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segunda-feira, 25 de março de 2019

Missão dada é missão cumprida. O enigmático General Mourão


Para muitos, o mais enigmático dos militares que compõem o núcleo central do governo Bolsonaro é o vice-presidente, General Antônio Hamilton Martins Mourão. No período da campanha eleitoral, foi o terceiro nome indicado a compor a chapa presidencial de Bolsonaro. Comemorado pela direita conservadora e acusado de algoz pela mídia oficial, após as eleições de 2018 passou a ser criticado tanto por alguns militares quanto por alguns segmentos da direita.

Designado pela mídia oficial como defensor de torturadores por ter chamado o Coronel Brilhante Ustra de herói, no seu último discurso como general da ativa, agora é o queridinho dos meios de comunicação de massa e, pasmem, também da militância esquerdista.  
Mas, afinal, quem é o General Mourão e qual é a sua missão, digo, função no novo governo brasileiro? Se descobrirmos qual é a tarefa delegada ao nosso vice-presidente, então conseguiremos certamente elucidar esse mistério. Se guiar pela grande mídia é tomar o bonde errado, como dizia meu velho.

General Mourão (65) é gaúcho de Porto Alegre, filho do General de divisão Antonio Hamilton Mourão, transferido do Estado do Amazonas para o sul, e da sra. Wanda Coronel Martins Mourão. O menino Antônio Hamilton iniciou sua formação escolar no Colégio Militar na capital riograndense. Ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras aos 19 anos, de onde saiu em 1975 como aspirante a oficial da Arma da Artilharia. Após, realizou aperfeiçoamento de altos estudos militares na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército. Possui formação de curso de paraquedista e de guerra na selva. No seu currículo consta ainda os seguintes comandos: 27° Grupo de Artilharia de Campanha; 2ª Brigada de Infantaria de Selva; 6ª Divisão de Exército; Comando Militar do Sul; Secretaria de Economia e Finanças (unidade orçamentária do Comando do Exército). Foi instrutor da AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras) e cumpriu duas missões no exterior:  Missão de Paz em Angola e foi adido militar na Embaixada do Brasil na Venezuela. Quando passou para a reserva, em 2018, após ter declarado, com justa indignação, que o então presidente e o até então encarcerado Michel Temer “faz do governo um balcão de negócios para manter-se no poder”, foi aclamado por unanimidade presidente do prestigiado Clube Militar. Em meados de 2018, após indicações frustradas do PSL, o general foi convidado para compor a chapa concorrente à presidência do Brasil com o também militar e ex-deputado federal Jair Messias Bolsonaro. Há quem diga que o General Mourão sequer era o plano B de Bolsonaro a vice. Porém, poucos lembram que o General Mourão foi o primeiro militar da ativa a apoiar publicamente Jair Bolsonaro, em 2017. Assim é bastante duvidoso o furor da mídia em espalhar que Mourão foi escolhido pelo acaso, como se não houvesse uma simetria de pensamento político anterior entre ambos militares. Mídia embusteira.
   
Vamos rememorar alguns fatos que poderão nos orientar de forma segura quanto às camaleônicas (na verdade camufladas) declarações e ações do nosso diligente vice-presidente: 
   
1)    Palestra na Loja Maçônica Grande Oriente em Brasília (2017)

A repercussão da palestra em evento promovido pela Maçonaria em 2017, em Brasília, fez o General Hamilton Mourão ficar conhecido em todo o Brasil e até no exterior. Indignado com a politicaria praticada nos últimos governos, o militar ponderou sobre uma possível intervenção das Forças Armadas caso os três poderes não resolvessem por si mesmos a pouca-vergonha. Chegou a mandar um “recado” ao judiciário -”ou tiram esses elementos envolvidos em todos os ilícitos ou o Exército terá de se impor”. Imediatamente a mídia “justiceira” e “democrática” exigiu uma punição severa ao general “insurgente”. Porém, muito antes, em 2015, Mourão já havia dito que retirar a presidenta do poder, embora necessário fosse, não seria suficiente para mudar o Brasil – seria preciso um despertar patriótico por parte da sociedade.

Pois é, a mesma mídia que exigiu, em nome de uma pseudodemocracia, o corretivo a um militar que, segundo ela, ousou afrontar um governo civil, agora o adula e fantasia com a possibilidade de tê-lo como presidente da República. Mas a mensageira de fake News não perde por esperar, contam que o General Mourão tem uma memória de elefante.

2)    Último discurso como General da Ativa (2018)

Por ocasião da sua passagem da ativa para a reserva, em seu último discurso no Salão de Honras do Comando Militar do Exército, homenageou o Coronel Carlos Brilhante Ustra, e o designou de herói, a mesma deferência feita por Bolsonaro na sessão de impeachment de Dilma, em 2016, na Câmara de Deputados.  
Não vamos esquecer que a mídia oficial deu grande destaque à declaração difamatória do cantor Geraldo Azevedo ao afirmar que o General Mourão o havia torturado no período do governo militar. Todavia, em 1969 Mourão contava com a idade 16 anos. A fake News alardeada em todos os veículos de comunicação foi imediatamente abafada e o general Mourão limitou-se a esclarecer que “a acusação é uma falsa notícia para disseminar informações erradas sobre a campanha de Bolsonaro” e que tomaria as devidas providências judiciais. Observemos que já há traços no seu comportamento que indicam aversão à polêmica e também houve discrição quanto às providências tomadas.

3)    Eleito por unanimidade como presidente do Clube Militar (2018)

Isso denota claramente que, ao contrário do que se lê na mídia e nas redes sociais, a maioria do oficialato está em perfeita sintonia no que tange à construção de um novo projeto político para o Brasil. Os militares de alto escalão não têm divergência alguma quanto às políticas propostas pelo governo Bolsonaro.
Para quem não sabe, em atitude inédita, os oficiais do Exército abriram mão de suas candidaturas para concorrer à direção do Clube Militar em favor da chapa única do General Mourão.

4)    Entrevista em Porto Alegre (2019)

No último dia 22 de março, em visita ao Rio Grande do Sul, o vice-presidente concedeu uma entrevista a uma emissora de rádio local. Em que pese os jornalistas sempre lançarem perguntas capciosas a fim de construírem manchetes e narrativas rocambolescas em relação ao pronunciamento do general Mourão, o vice tem demonstrado coerência com o seu pensamento e filosofia de vida. O general Mourão é um positivista, um humanista, um liberal – frequenta a maçonaria e a Igreja Católica. Não vou discorrer sobre esses temas neste texto, mas posso afirmar que não há alguma incoerência ou contradição nesses posicionamentos. Mais de uma vez ele disse publicamente que reconhece e respeita o eleitorado conservador de Bolsonaro e que é tácito que esse governo é conservador. Naturalmente, a mídia guiada pelo método “luz e sombra” não dá destaque, encobre o que não lhe agrada.

Na entrevista acima citada, o general mais uma vez se mostrou em completa harmonia com o governo e coerente com declarações que vem fazendo há mais de quatro anos. Ele disse que considera a prisão do ex-presidente Temer lamentável para o Brasil, porém “passa uma mensagem muito forte, muito significativa, de que finalmente a lei é para todos”.
Sobre a reforma da previdência e do projeto anticrime disse que é fundamental “ter a perseverança necessária e a paciência para levar esse assunto e convencer o conjunto, não só da população, como do parlamento, da necessidade dessa reforma”. Ressaltou que ruídos ocorrem e que causam algum estranhamento, mas que com diálogo tudo será resolvido. Elogiou o pacote do ministro Sérgio Moro e acrescentou que “é muito importante que fosse aprovado”. Sinalizou que na questão sobre o aparato policial estadual, o governo federal está atento e pretende auxiliar, dentro da lei, enfatizou. Sobre o MEC, ele foi duro “tem de tomar um freio de arrumação – o presidente já conversou com o ministro Ricardo Vélez e isso será organizado nos próximos dias”. Finalizando a entrevista, a dissimulada jornalista, que faz parte da rede esgoto, o inquiriu sobre as críticas feitas a ele pelo professor OC. Muito tranquilo, o general Mourão respondeu: não tem importância – “acho que podemos rebater ideias com argumentos convincentes, mas as ofensas mostram que a pessoa não tem argumentos, é dessa forma que vejo”.

O mais significativo da entrevista, no meu entendimento, é a parte em que ele esclarece para o bom entendedor, vez por todas, a missão da qual foi incumbido. Quando perguntado jocosamente pela jornalista se estava sendo difícil lidar com as “idiossincrasias” do governo, ele respondeu: “a gente vai se adaptando, política se faz no dia a dia, seja dentro de casa ou no prédio em que moramos. Tendo eu acumulado grande experiência no Exército, dentro e fora do Brasil, não achei difícil a adaptação. Disse ainda que o seu papel no governo é ouvir as demandas da sociedade civil e seus diversos segmentos e leva-las ao presidente Bolsonaro e aos ministros. A missão do nosso vice-presidente é muito clara – é ele quem vai no front da batalha para o reconhecimento das disputas entre os vários agentes que integram a sociedade brasileira e identifica os possíveis conflitos. Nobre missão. É natural que os donos das armas primem pela paz, e nós também, não é mesmo?

5)    Reflexão final
A quem interessa perturbar esse governo composto por um presidente militar, um vice-presidente militar, um porta-voz da presidência militar, mais oito ministros militares. Já não temos um governo militar?

Lembremo-nos todos que quando Gustavo Bebianno foi exonerado em menos de 60 dias de governo, quem assumiu? O oitavo general – Floriano Peixoto assumiu a Secretaria Geral da Presidência. Tudo está a indicar que em breve teremos outras baixas. A troca de membros, até que seja encontrada a excelência de uma equipe de trabalho, é algo comum e nada tem a ver com crises no governo como a mídia pérfida obstinadamente tenta fazer crer aos incautos.

Dou-lhes um exemplo: amanhã à noite o General Mourão será o convidado de honra em um jantar oferecido pelo empresário e presidente da Fiesp, Paulo Skaf, em sua residência. O que a mídia propaga? Acometida por um delírio esquizofrênico agudo, afirma que a elite econômica sabedora da queda de Bolsonaro acena para um presidente militar moderado. A sandice dessa escumalha de pseudojornalistas vermelhos não tem limite, nem mesmo o limite do ridículo. Pior ainda são os que leem e acreditam que possa existir uma possibilidade, remota que seja, de os militares brasileiros se prestarem ao papel de golpistas e traidores da Pátria. Opa! Aí está o cerne da questão. Essa é a imagem que a mídia tem dos militares brasileiros: golpistas. Neste momento, nada de melhor poderia acontecer para a esquerda assolada – imaginem só o discurso de golpe, ditadura, presos políticos, denúncias a ONU e tudo o mais que sabemos ser a súcia progressista comunista capaz de fazer. Ademais, quem acompanha o twitter sabe o quanto essa ideia tem mantida acesa a esperança da militância petista: eles estão à espera de um milagre do golpe. Óh! Coitados, isso jamais vai ocorrer. Se o Exército fosse afeito a golpes, o teria feito em 2016 quando Dilma Rousseff, sabedora que seu impeachment era irreversível, chamou o então Comandante do Exército, General Villas Bôas, e assuntou a sua opinião sobre ela decretar  o Estado de Emergência no Brasil. Decretado o Estado de Emergência, os direitos e as liberdades dos cidadãos, garantidas na Constituição, são extintos e o governo pode interferir diretamente no Legislativo e no Judiciário.

O grande General Villas Bôas respondeu para a aprendiz de golpista - “nas Forças Armadas temos uma tradição, quando recebemos uma ordem ilegal, mandamos prender a pessoa que deu a ordem”. Eu pergunto – tem como não amar o nosso Exército de Caxias?

Somente quem não está no seu juízo perfeito, ou mal informado, pode pensar que um General cinco estrelas, com o histórico acima resumidamente descrito, estaria inclinado a dar um golpe de esquerda ou, pior, colocar em risco as Forças Armadas, ao conspirar com hostes progressistas nacionais e internacionais.
Mais uma vez as Forças Armadas do Brasil tomaram para si a missão de pacificar o País e o coloca-lo nos trilhos do progresso. Deixemos a mídia inconformada, viúva do petismo, continuar com o delírio de golpe. Ela produz somente resíduos pútridos. Quem comer, morre.

Neste momento temos uma só missão – emparedar o chileno para que coloque as medidas do governo para votação na Câmara e encarar o STF “face to face” para que não solte os saqueadores da Pátria.

Não há crise no governo Bolsonaro, não há conspiração, não haverá golpe no Brasil. Tudo intriga da oposição moribunda que busca desesperadamente uma tábua de salvação. Não sejamos nós essa tábua!
General Mourão é faca na caveira, ok?




quarta-feira, 20 de março de 2019

O Ninho de intrigas da direita ou a Lista de inimigos da esquerda?


A pedido - listo abaixo os sites, blogs, canais e membros “subversivos” da rede de intrigas que, segundo o jornal O Estadinho ressentido, formam uma rede de assassinatos de reputações de “pobres vítimas” indefesas como jornalistas, políticos e membros do judiciário.
Segundo o jornaleco, “a máquina de assassinato de reputação é operada por grupos bolsonaristas e olavistas radicais e dogmáticos da chamada “nova-direita”. Insiste na chorumela ao afirmar que “várias “vítimas” acabaram por restringir o acesso a seus perfis e silenciar sobre o tema que deu origem às agressões”. Algumas pessoas, segundo a matéria, “simplesmente apagam suas páginas, aterrorizadas pela agressividade dos comentários”.

Mentira! Eles estão atônitos com atitudes que nunca enfrentaram: a defesa dos que são ofendidos.

A direita nunca teve espaço nem para expor seu pensamento nem para dialogar – aliás, a esquerda não dialoga, ela impõe a sua verdade absoluta e encurrala o interlocutor no vácuo. Nos anos de governo petista, especialistas de direita eram chamados para participar de programas de televisão? Quantos jornalistas ou especialistas de viés ideológico de direita assinavam alguma coluna em um desses hoje falidos e desmoralizados jornais? Quantos blogs, sites ou páginas no facebook reproduziram o pensamento liberal/conservador nos anos de mordaça? Onde estão os raros profissionais de comunicação que assumidamente diziam-se de direita? O que aconteceu com eles? As editoras publicavam obras de cunho conservador em qualquer área do conhecimento? Só se o autor pagasse uma fortuna. Em periódicos científicos, liste os artigos com temas liberais/conservadores! Neste caso foi ainda pior – acadêmicos eram avaliados pelo número de artigos científicos publicados – ou publicava as m**das esquerdistas ou desistia da academia. Que coisa bonita, quanta democracia por parte da esquerda. Hipócritas.

Não há rede bolsonarista coisa nenhuma, quanto mais gente tramando o mal de outros. A mídia oficial escreve essas inverdades em frente ao espelho. O que há é uma demanda reprimida de vozes que agora têm a opção de exporem suas opiniões e não são mais caladas pelo baixo jornalismo – que por sua vez perdeu o “trunfo” da chantagem que usava para abocanhar milhões em recursos públicos sem preocupação alguma em realizar conteúdo cultural e informativo de qualidade. Os jornalistas da grande mídia terão de se acostumar com essa nova realidade. Isso serve também para a militância acadêmica de esquerda, que costumava xingar com palavrões inomináveis e intimidações qualquer um que se posicionasse contra as pautas progressistas.

Recentemente, o escritor e analista político Percival Puggina participou de um hangout no canal do escritor Alexandre Costa, com o título “a tragédia da utopia” e disse:
1h 09min.58seg – “Quando eu escrevi a primeira edição (do livro Cuba – a tragédia da utopia), eu recebi dois ou três anos depois o livro escrito por um professor da universidade de Brasília que fez um livro sobre os livros a respeito de Cuba publicados no Brasil, por autores brasileiros. Ele elencava ali dezesseis ou dezessete livros sobre Cuba publicados no Brasil por escritores brasileiros, e estava o meu junto. No capítulo que trata da Tragédia da Utopia, ele deu o seguinte título: um livro decididamente contra, ou seja, todos os outros ou eram decididamente a favor ou eram parcialmente a favor, mas não tinha nenhum contra. Uma ditadura comunista instalada ali desde 1959 e esse professor estava escrevendo em 2006 ou 2007”. Em um interstício de 50 anos, o Brasil havia publicado apenas um livro que descortinava a realidade da ditadura na Ilha dos Castro.
Puggina continua:
1h 11min. 39seg – “É preciso mostrar o mecanismo pelo qual esse processo de desinformação que foi montado e funcionou (em Cuba) e que no Brasil continua funcionando. Este é o ponto, no Brasil continua funcionando. No Brasil há um terreno fértil para a mentira. Essas lorotas são contadas hoje dentro das faculdades, são contadas em aulas de história, porque não há como desconhecer aquela ditadura”.
E logo no início do hangout, observem o que Puggina diz sobre quem se posicionava como conservador e de direita, e sobre o papel da imprensa:
10min 34seg “quem não viveu (anos 1990) não tem ideia, e hoje continua assim. O que a imprensa está fazendo hoje é um esforço danado para manter vigentes aqueles desvalores ao lado dos quais se colocaram, pelos quais lutaram, e que tentaram e fizeram por todos os modos introduzir na sociedade brasileira com consequências destrutivas dessa sociedade e nós estamos vendo isso acontecer, e porque vimos isso acontecer, e não tenho dúvida em dizer que aí está o principal fundamento para a eleição do Bolsonaro. Bolsonaro foi eleito pela insatisfação da sociedade. E esta imprensa que hoje tanto o ataca, o ataca porque sabe que ele é adversário daquilo que eles durante anos e décadas apresentaram à sociedade brasileira como sendo o progresso, o avanço, o apogeu da liberdade e a maior exaltação da dignidade da pessoa humana, aquilo que a humanidade deveria buscar se quisesse ser feliz. Destruíram o que podiam destruir, o que havia de bom na sociedade”.

É verdade, não havia mesmo espaço aberto para criticar a esquerda no Brasil. Ou você “andava nos trilhos” ou era jogado à margem da estrada. Vez ou outra um jornal ou revista reservava um espaço para artigos de tendência conservadora, mas nitidamente objetivava demonstrar uma imparcialidade que não existia. Desta forma fomos tratados pelos petistas durante todo o período em que estiveram no poder – e os respeitamos.

Quando afirmamos que não havia oposição à esquerda no Brasil, mas sim um rodízio de políticos progressistas no poder, o próprio jornal O Estadinho confirma essa assertiva ao escrever que “na campanha eleitoral, a turba já havia se levantado contra qualquer um que pudesse colocar em risco a hegemonia de Bolsonaro junto ao eleitorado de centro-direita. O ex-presidenciável João Amoêdo, do partido Novo; o atual governador de São Paulo, João Doria (PSDB); o empresário Flávio Rocha, pré-candidato à Presidência pelo PRB; e até a garotada do MBL foram alvos de ataques torpes da máquina de difamação bolsonarista e olavista”. Vejam, TODOS progressistas disfarçados. Do contrário, o Estadinho não os citaria.
Para finalizar, vou elencar o que na minha visão leva à mídia oficial combater criminosamente tanto Bolsonaro quanto os seus seguidores:

1)    Incompetência. As redações dos jornais e revistas e os cargos de direção de programação de telejornais e programas de entretenimento são preenchidos hoje por uma geração inexperiente de azêmolas e ineptos formados pelo manual marxista/gramsciano – não entendem  nada além disso;
2)    Financiamento. 70% da mídia nacional e internacional está economicamente nas mãos dos progressistas. A planificação das matérias prova isso. Os temas escolhidos em blocos são reproduzidos em todos os meios de comunicação simultaneamente;
3)    Projeto. A mídia é um “braço” fundamental para o governo global que intenta apagar a memória da humanidade e erigir uma nova civilização. Assim, a mídia reproduz aquilo que a elite globalista mostrará para as futuras gerações do quão nefasto era o mundo que ela os livrou. O objetivo é que o resto das informações seja apagada ou muito bem guardada;
4)    Ódio. Bolsonaro, Trump e Netanyahu são os homens mais odiados pelos globalistas, consequentemente também pela mídia. Eles representam o poder, por certo, mas sem o delírio criminoso da reengenharia social. A mídia que conhecemos não reconhece como legítimo outro projeto de poder que não o dos globalistas comunistas.

Elenco abaixo a lista oficial que o jornal O Estadinho publicou como sendo a da Rede jacobina de bolsonaristas.
Recomendo que todos os citados sejam seguidos. Excelente conteúdo e com credibilidade.

Jair Bolsonaro – comunica-se diretamente com os seus seguidores através de contas pessoais no Twitter, Instagram e Facebook. Faz lives todas as quintas-feiras às 18h30min.
Olavo de Carvalho. Escritor, filósofo e professor, residente nos Estados Unidos. Comunica-se através de contas pessoais no Twitter e Facebook. Tem um canal no Youtube.
Carlos Bolsonaro. Comunica-se através de contas pessoais nas principais redes sociais;
Eduardo Bolsonaro. Idem
Felipe G Martins. Analista Político. Assessor Especial da Presidência da República para assuntos internacionais. Possui contas pessoais nas principais redes sociais.
Bolsonaro Opressor – página nas redes sociais
Comunicação & Politica -  canal no Youtube
Conexão Política -  site
Crítica Nacional -  site
Isentões – página no twitter
Movimento Brasil Conservador – site
Reaçonaria – site
Renova Mídia – site e página no facebook
República de Curitiba – site e página no facebook
Senso Incomum – site e revista digital
Terça Livre – site e canal no Youtube
Os Perfis pessoais nas redes sociais
Alexandre Gonçalves; Allan dos Santos; Bernardo Küster; Caroline de Toni; Daniel L. Lopes; Fernanda Salles; Flávio Morgenstern; Italo Lorenzon; Leandro Ruschel; Lobão; Nando Moura; Paulo Henrique Araújo; Pedro H. Medeiros; Politz; Roger Moreira e Smith Hays.
Bruna Luiza Becker; Carla Zambelli; Claudia Wild; Dona Regina; Edurado@Rivotripa; Guilherme G. Campos; LiloVelog; Marcelo Brigadeiro; Paula Marisa; Paulo (comentarista cultural); Raphaela Avena; Rose Barros, Sara Winter; Silvio Grimaldo; Ste Papaiano; Taigura F. de Sousa; Tonho Drinks; Wiston Ling e Zoe Martinez.
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Minha lista complementar
Blog EMA – do cientista político Paulo Moura
Blog do Percival Puggina
MCI Radio - site
Brasil Paralelo – canal no youtube
Enio Fontenelle - site sobre a geopolítica atual
DefesaNet – estratégia e defesa do Brasil e do mundo
Conservadores Negros do Brasil - página no facebook
USP Livre – página no facebool
UFSC Conservadora – página no facebook
Provocações do duplipensar – página no facebook
Brasil redescoberto – um arquivo dos meus textos que escrevo aqui no facebook e guardo no blogspot.  
Posso ter esquecido de alguns, por favor, indiquem outros nos comentários.
E o meu? Chegará logo!

Fonte: Rede bolsonarista ‘jacobina’ promove linchamento virtual até de aliados – Política – Estadão. 16.03.2019.




quinta-feira, 14 de março de 2019

A Suprema Corte da Vergonha envenena a Lava Jato

O presidente da Suprema Corte da Vergonha - Dias Toffoli - acaba de assinar o Ato Institucional nº 1 do STF. Designou expressamente o ministro Alexandre de Moraes para caçar (com ç) os "subversivos" que estão "caluniando" os honoráveis ministros da Corte nas redes sociais e também os membros do Ministério Público. 
Juízes passaram a investigar membros do MP, situação nunca antes vista. A próxima tarefa do STF certamente será a de governar o Brasil, legislar já o faz. O Brasil se encaminha para abrigar um governo paralelo se não destituir esses déspotas trasvestidos de ministros.   

Esse ato "democrático" e de "humildade" me fez recordar outro igualmente folclórico encenado pelo ex ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Após o primeiro turno das eleições de 2018, ele disse em rede nacional que mandaria prender o cidadão brasileiro que ousasse duvidar das "confiáveis" urnas Smartmatic. Ora, Toffoli e Jungmann têm em comum o autoritarismo típico da casta comunista. Por isso não surpreendem as atitudes de ambos. Aliás, em vídeo amplamente divulgado na internet, o sr. ministro Toffoli faz uma apologia ao roubo de processos judiciais em uma palestra proferida aos estudantes de Direito da USP. Já o ex ministro Jungmann está nas listas de propinas da Odebrecht com o codinome 'Brutus'. 

O partido de Toffoli não conseguiu dar o golpe socialista - portanto o Brasil vive uma democracia com plena liberdade de expressão. Ora, quem quer respeito, deve se dar ao respeito. Honorabilidade e segurança exigimos nós dos servidores da Nação, sr. ministro.
O cabo e o soldado já estão a postos?

O placar foi de 6X5 e condenou a Lava Jato à morte.
Ministros que votaram a favor da morte da LJ:
Marco Aurélio de Mello; Alexandre de Moraes; Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes; Celso de Mello e Dias Toffoli. 
Todavia, o Congresso Nacional reagiu favoravelmente ao povo brasileiro e conseguiu as 27 assinaturas necessárias para instaurar a CPI da Lava Toga. 

A escória do judiciário brasileiro tem como destino o lixo da história. 

terça-feira, 12 de março de 2019

O socialismo romantizado e o socialismo real


O elogio ao socialismo romantizado, ardilosamente recomendado pelos globalistas e seus “especialistas” de plantão, tem sido reproduzido à exaustão em grande parte do mundo. Infelizmente, os poucos que têm consciência desse plano satânico simplesmente foram calados ao longo dos últimos anos. Não havia como incorporar a discussão sobre esse tema em nenhum espaço público, e ainda não há. O discurso globalista sobre a tal construção de um mundo de paz e sem desigualdade entre os homens, ops, entre os mais de setenta gêneros humanos, segundo os “peritos” da teoria da “paz, amor e pombas brancas”, não passa de um grande engodo que finalmente está sendo desmascarado pela dura realidade que se sobrepõe às sociedades que caíram nessa esparrela.

O que nos cabe, e é permitido apenas nas redes sociais onde o alcance é autoritariamente restringido, é identificar as organizações que apoiaram e continuam apoiando essa ideologia genocida e manifestar publicamente a nossa repulsa e inconformidade em relação à continuidade desse projeto dentro do nosso País. De antemão, as universidades (federais e privadas), órgãos públicos como secretarias de educação, saúde e assistência social, parte do judiciário cooptado, sindicatos, conselhos corporativos, partidos políticos e a mídia brasileira estão diretamente comprometidos com o projeto de implantação do socialismo no Brasil.

O método usado foi o da batalha de ideias e ações contraditórias que passaram a confundir e a dividir a sociedade em grupos que agora se repelem uns aos outros. Neste estado das coisas, as manipulações através da tutela jurídica e assistencial conseguem dominar grande parte do povo. Foi o que ocorreu na Venezuela também. Todavia, o povo brasileiro teve sorte – graças às FFAA que não se corromperam, a maioria pelo menos não, à população numerosa e à extensão territorial. Não foi delírio do velho comandante satânico, Fidel Castro, registrado em vídeo, afirmar que a adesão do Brasil à Pátria Grande Socialista era fundamental. Observem, após o impeachment do PT em 2016, como numa sequência de queda de dominós, os governos de esquerda foram tombando na América Latina. Isso não é coincidência, é relação direta com a falta de recursos que viabilizava essas ditaduras. 

Hoje a Venezuela é comandada por Cuba. Sem os recursos da Venezuela, que há muito não investe no incremento das suas riquezas, mas em um narco-Estado, a Ilha dos Castro e dos charutos periga se desmanchar no ar. Essa é a última resistência a ser quebrada para libertar de vez o povo venezuelano. Enquanto isso, o maior genocídio de toda a América persiste sob os olhares incrédulos dos povos de todo o planeta – menos sob os dos globalistas, da ONU, dos intelectuais de esquerda, do PT, do PSOL e de seus asseclas e da mídia brasileira que se omitem vergonhosamente, ou pior, criminosamente apoiam a carnificina no país vizinho.

O socialismo romântico - nós o encontramos dentro das universidades, dos diretórios acadêmicos, no movimento dos juízes para a “democracia”, na OAB, nos compêndios dos anistiados políticos, largamente publicados e estudados por jovens “pacifistas”, na mídia “isenta”, nas congregações religiosas “caridosas” e nas Ongs preocupadas com os direitos dos manos, digo, “humanos”.
O socialismo real – nós o encontramos em Cuba, onde gays e opositores do sistema são mortos pelo regime fascista, onde gerações de homens e mulheres foram feitos reféns de uma só família autoritária que os manipula através do racionamento de alimentos e do medo das milícias armadas. Essa situação se repete em todos os países socialistas do planeta – seres humanos manipulados pelo método da restrição alimentar e do pavor das milícias armadas.
Por isso é tão importante a vigilância diuturna quanto a composição dos quadros ministeriais do novo governo brasileiro.

Abaixo estão anexas algumas fotos que desnudam a insustentável situação na Venezuela. Observem o tipo de solidariedade que o socialismo real predispõe. Numa sociedade de privação, o que se avoluma é o individualismo e não a solidariedade, está comprovado. O país amarga um blackout há cinco dias. Todas as instituições estão paralisadas – incluindo os serviços essenciais. Não há fornecimento de medicamentos, gás, água e alimentos. As milícias armadas bolivarianas ameaçam com tiros, montadas em motos, a população encurralada em suas casas. Alguém viu isso na mídia brasileira?
Venezuelanos desesperados percorrem quilômetros em busca de água em rio contaminado.

Enquanto isso, os Estados Unidos reservaram U$ 500 milhões de dólares como ajuda humanitária para a Venezuela, mas Trump é condenado pelos globalistas/socialistas como sabotador. Hoje, o ditador sanguinário, imputa ao presidente interino Juan Guaidó a responsabilidade pelo blackout. Amanhã, quem sabe, culpará os brasileiros por terem impedido o seu patrocinador de subir ao poder. 

Quererá o ditador chavista/bolivariano nos cobrar a conta? Só o tempo dirá.

Socialismo é crime! Lute contra, sempre. 
      


segunda-feira, 11 de março de 2019

A pá de cal sobre a mídia brasileira


Creio que a maioria do nosso povo não tem mais alguma dúvida sobre o papel infame e deletério desemprenhado pela mídia situacionista brasileira. Uma conduta, diga-se a verdade, conscientemente aceita e desempenhada por ela com maestria e devoção canina à central da redação socialista internacional. 
A mídia oficial, que até pouco tempo acreditávamos ser um veículo fiduciário de informação e de utilidade pública à sociedade brasileira, hoje se revela um antro de mequetrefes que abriga jornalistas ordinários, desprovidos de caráter e engajados ideologicamente a uma doutrina genocida dos povos judaico/cristãos. Ao longo de mais de 30 anos, os principais meios de comunicação se locupletaram de recursos públicos advindos da poupança daqueles que ela mesma ilusionava, nós, os brasileiros. Ardilosamente, mancomunada com os espertalhões da socialdemocracia e da esquerda nacional, manipularam a população e introjetaram as ideias progressistas nefastas na nossa sociedade. Ideias essas totalmente estranhas ao povo brasileiro. A mídia oficial é cúmplice dos ideais do Foro de São Paulo que orquestrou o projeto maquiavélico de por fim à Nação brasileira e implantar um governo único ditatorial para a União das Repúblicas Socialistas latino-americanas. Isso sob o olhar rutilante da ONU, deve-se dizer. As provas são abundantes, é possível escrever vários livros. Foi um delírio de uma súcia de psicopatas, acobertados pela grande mídia, que resultou no genocídio venezuelano e em mais de meio milhão de mortos no Brasil. Porém, todo o sofrimento imposto ao nosso povo não foi suficiente para barrar esse projeto funesto. Não, eles estão inconformados com a ideia de concorrência leal, com a meritocracia nas redações em detrimento dos apadrinhamentos, com a exigência de qualidade do conteúdo da informação por parte de um leitor esclarecido e o fim do toma lá dá cá entre os meios de comunicação chantagistas e governos corruptos. Enfim, os jornalistas não querem admitir, como crianças mimadas, que a realidade brasileira hoje é outra e se sobrepõe à vontade dos gazeteiros engajados.

Muito já falamos aqui sobre o jornalismo “petralheiro” de modo que vou direto ao assunto. O escândalo envolvendo o Estado de São Paulo trouxe à luz os bastidores não só do próprio jornalismo do Estadão, mas como autenticou a execrável missão de TODA a grande mídia no país – a de derrubar o governo Bolsonaro. A ela pouco ou nada importa o fato de o governo Bolsonaro ter sido legitimamente e democraticamente escolhido pela maioria do povo brasileiro. Os jornalistas são em grande parte patifes e traidores da Pátria. Tanto é verdade que na semana passada foi anunciado pela equipe da presidência da República a realização de uma live semanal do nosso presidente, via facebook, com o objetivo de esclarecer à sociedade brasileira sobre as balelas que a mídia inventa e divulga sobre as ações do governo.

Trago-lhes apenas um dentre as centenas de exemplos veiculados em apenas 60 dias do novo governo. Perguntado sobre a sua opinião em relação à questão do aborto, o vice-presidente, Gal. Mourão, respondeu: “esse tema diz respeito à mulher”. O que a mídia estampa na primeira página de todos os seus jornalecos no dia seguinte? – “General Mourão diz que aborto é decisão da mulher”, dando a entender que ele seria favorável à legalização do aborto. São indignos da profissão. Deveriam conhecer a filosofia seguida pelo vice-presidente e então escrever “o vice-presidente do Brasil, ao alinhar-se ao pensamento positivista, acredita que a interrupção da gravidez diz respeito somente à mulher”. Dito de outro modo, diz respeito ao foro íntimo da mulher, independe de uma lei ou da opinião de feministas histéricas. Vejam, o sentido é totalmente outro ao veiculado por uma mídia que labuta diuturnamente para aprovar pautas globalistas e, que para isso, não mede esforços para distorcer o conteúdo das mensagens de quem quer que seja. Particularmente, entendo o posicionamento do nosso vice-presidente, e não concordo. Verdade seja dita, ele não se posicionou a favor de uma lei para legalizar o aborto. Faltou aos jornalistas a capacidade de interpretar o texto.

Pois bem, ontem vazou uma ligação entre o jornalista francês Jawad Rhalib e a colunista Constança Rezende, a que publicou o dossiê Flávio Bolsonaro e as informações sigilosas do COAF sobre a movimentação financeira numa conta do seu antigo assessor Queiroz, em 2016. Na conversa telefônica, a jornalista confessa textualmente que o seu papel é “arruinar o governo Bolsonaro” e que está com medo de a matéria não surtir o efeito desejado – o de desencadear o processo de impeachment do presidente. Um verdadeiro escândalo que a mídia brasileira pútrida faz de conta que não diz respeito a ela e silencia.

Diante dessa inequívoca prova de complô da mídia brasileira, em conluio com os globalistas, cujo obstinado objetivo é retomar o Brasil dos brasileiros, questiono sobre a nossa leniência em relação à sabotagem manifesta das grandes empresas de comunicação no País. Vamos continuar a dar audiência para os traidores da pátria que nos tratam como bobos intrusos? Ou vamos dar-lhes uma resposta à altura desligando todos os canais virtuais, impressos e televisivos com os quais tentam manipular a nova realidade política?  

A internet já nos oferece uma gama muito satisfatória de bom jornalismo e uma programação de qualidade com conteúdo político superior à mídia tradicional. A tendência é a multiplicação de sites, blogs, canais no youtube, hangouts e lives pelas redes sociais realizadas por profissionais sérios comprometidos com a verdade e o crescimento do nosso País. E ainda melhor, conteúdo gratuito ou financiado pela iniciativa privada que cada vez mais se conscientiza do seu papel social, associando-se a quem tem credibilidade.

À mídia charlatã restará o ostracismo e a bancarrota. Cabe a nós essa tarefa.  


terça-feira, 5 de março de 2019

Cara de um, focinho de outro – a elite socialista venezuelana


Não costumo comentar matérias veiculadas em jornais de grande circulação, por razões óbvias, mas a que saiu ontem no Estado de São Paulo é digna de uma menção. Também porque é carnaval e nem todos estão acompanhando a mídia, e com razão. Quisera que muitos jovens brasileiros pudessem ler e compreender a mensagem implícita que contém a matéria. Infiro que, de forma propositada, a maioria deles não tenha atingido um grau cognitivo capaz de unir uma coisa à outra.
Todos os brasileiros que escaparam da doutrinação progressista sabem que dois dos presidentes brasileiros são diretamente responsáveis pela escada do socialismo na Venezuela. Por isso, hoje aplaudimos o excelente trabalho de mediação que desempenha o atual governo no impasse causado pelo golpista e usurpador da presidência da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro. Até bem pouco tempo, tanto a mídia brasileira quanto setores da esquerda nacional juravam de pés juntos que a Venezuela era o exemplo da mais fiel democracia. Pois é, o tempo mostrou a todos que não! A Venezuela é hoje uma nação arrasada pela fome, pelo desemprego e pela ausência de acesso à saúde. Um povo que foi expropriado das suas riquezas e agora clama por ajuda humanitária que lhe é negada pelo próprio governante e seus asseclas. Mas enquanto o povo agoniza, a elite venezuelana vai muito bem obrigada. Este é o fim historicamente comprovado de todo o povo que crédulo se deixou hipnotizar pelo feitiço do progressismo, ou socialismo ou comunismo: na prática, é tudo a mesma coisa.
O socialismo se constitui de uma súcia de psicopatas malandros que tomam uma nação através de vãs promessas eleitoreiras com o fim precípuo de roubar a liberdade do povo, as riquezas da terra, de cooptar as instituições nacionais e assim se perpetuar “Ad aeternum” no poder. Outro objetivo muito claro é a eliminação de estratos sociais – no socialismo existem castas privilegiadas (políticos, intelectuais, artistas, altos funcionários públicos e milícias armadas) que têm como mérito reproduzir pela cultura ou pela força, a ideologia do sistema; por outro lado uma grande massa de pobres que, pela dependência de serviços e itens de sobrevivência, com medo mantêm os déspotas mequetrefes no poder. Observem que esse sistema diabólico é tão simples de conceituar que é facilmente apreendido e colocado em prática por qualquer grupelho de canalhas. Para concluir o preâmbulo, cito informações recentes que demonstram como a China manipula a maioria do povo pobre através do cartão de benefícios – semelhante ao bolsa família e igual ao “cartão da pátria” venezuelano – este último implantado pela mesma empresa chinesa que controla os cartões no país de origem – a ZTE.
O sistema social de crédito da China tem controlado a população pobre através de pontuações no cartão assistencial: por exemplo, penalidades como o não pagamento de impostos ou multas, não respeitar regras de segurança, propagar fake News ou simplesmente passear com o cachorro sem coleira, restringem o poder de compra do beneficiário. Não é difícil de entender a razão do processo já em curso no Brasil de criminalização da nossa vida cotidiana - projeto esse encampado pela nossa Suprema Corte da Vergonha. Mais um pouco e seremos presos se verbalizarmos que o vestido da nossa colega é cafona. Não riam, é muito sério. É um método perfeito de controle social e político de um povo.
Uma sociedade desarmada e dependente da assistência social, não reage. Assim, a ONU tem se vangloriado por auxiliar a implantação de ditaduras na América Latina sem derramar uma gota de sangue – em tese, claro. Para diminuir os custos com assistência social é preciso também aprovar leis como a do aborto e fomentar a homossexualidade, cito só essas duas para não assustar os incautos. Por outro lado, defendem a legalização das drogas, sem a elaboração de políticas consistentes de suporte na área da prevenção e do cuidado, para facilitar o tráfico e a morte precoce de jovens. Esse é o resumo da tragédia que a Venezuela vive e que nós estivemos prestes a testemunhar. Há muito a Venezuela deixou de investir em extração de Petróleo e se transformou em um narco Estado. É muito mais rentável para a elite política. O povo que “viva” da assistência...  
Bem, até aqui vos apresentei apenas uma parte do “maravilhoso” mundo de paz que a elite globalista progressista tem preparado para nós, o povo. Mas e ela? Como vive? Abaixo um “drops” da “difícil” vida da alta-roda socialista da América Latina.
Segundo a matéria no início citada, os filhos da “fidalguia” chavista cumprem a complicada rotina de viagens em jatinhos privados, hospedagens em hotéis de luxo e o compartilhamento de selfies nas redes sociais com maços de dólares nas mãos. O exemplo mais kafkiano é o da filha mais velha de Hugo Chávez:  María Gabriela Chávez. María foi “contemplada” pela ONU com o cargo de vice embaixadora da organização. Nada de anormal – lembrem que a ONU concedeu a Maduro um prémio pelo seu empenho de combate à fome na Venezuela. Ela mora em Nova York e, segundo a Forbes, é a mulher mais rica da Venezuela, possui cerca de U$ 4 bilhões de dólares em bancos americanos e europeus. Isso é o que eu chamo de empoderamento feminino. A filha mais nova de Chávez hoje mora em Paris e estuda na Universidade Sorbonne. Nas redes sociais posta fotos em carros de luxo e com celebridades. A mãe de Rosinés, ex-mulher de Chávez, costuma defender a filha das críticas recebidas pelo povo já combalido. Certa vez escreveu: “eu disse a ela que o erro não foi tirar a foto, foi publicá-la em um meio onde há pessoas ignorantes que não respeitam os outros”. Lembra muito o discurso dos nossos esquerdistas, não é mesmo?
O caçula de Chávez, o revoltado, continua a ter como passatempo o uso de aviões do Estado para viajar com os amigos até as ilhas do Caribe.
Já o Nicolazito fixou residência em Caracas, onde foi agraciado com o cargo de deputado, coordenador de uma escola de cinema e diretor de uma agência ligada à presidência da República. No ano de 2015 foi filmado na festa de casamento de um empresário, no Hotel Gran Meliá, em Caracas, dançando enquanto notas de dólares eram jogadas sobre a sua cabeça. Os dois enteados de Maduro, depois que ele chegou ao poder, adquiriram o “estranho” hábito de viajar em jatinhos privados, colecionarem carros de luxo e motocicletas de alta cilindrada, além de esbanjarem altas somas de dólares em hotéis cinco estrelas. Também a raparigota, Daniella Cabello, filha de Diosdado Cabello, um dos homens fortes do regime chavista, transformou-se numa socialite em Caracas. Apresenta-se nas redes sociais como artista e influencer. Segundo o jornalista Kislinger, recentemente a moçoila viajou para Xangai, com escalas em Havana e Moscou. Ela havia usado o sobrenome da mãe para evitar constrangimento. Vejam que a consciência às vezes acusa – mas certamente é passageiro.
Para finalizar, cito a declaração de um político venezuelano, Claudio Fermín, em 2015, ele disse: “filhas, irmãos, pais, sobrinhos, cunhados e compadres das mulheres e dos militares mais poderosos do regime fizeram dos cargos públicos a folha de pagamento que sustenta as famílias privilegiadas na Venezuela”.
Diante desse quadro miserável que o socialismo insiste, de tempos em tempos, desenhar sobre nações ricas e desprovidas de um povo bem-instruído, mas com meia dúzia de homens infames, eu deixo esse texto como reflexão sobre a importância da nossa participação na política brasileira atual. Todavia, expresso também uma enorme gratidão a D’eus por ter desencantado o nosso povo, e à meia dúzia de homens corajosos que nos arrebataram de uma catástrofe incomensurável. Pela dimensão territorial e a numerosa população do Brasil, a permanência da esquerda no poder certamente se configuraria na maior tragédia humana da história latino-americana.  

Fontes
Estadão. A boa vida dos filhos da elite chavista na Venezuela. Matéria de 04.03.2019.
Renova Mídia. China bloqueia milhões de passagens por falta de crédito social. 27.02.2019.
Terra. Tudo em família no governo Maduro. Matéria de 06.08.2015.