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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Os resquícios da miséria moral da política e da mídia brasileiras

Certa feita, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o compositor brasileiro mundialmente conhecido como Tom Jobim, declarou “o Brasil não é para principiantes”. Definitivamente não é mesmo. Na política, por exemplo, se confunde quem não considera a forte influência de uma cultura conspiratória, golpista e patrimonialista que serviu de fio condutor para os arranjos do poder central ao longo de toda a história de Terra Brasilis. Tal cultura permanece no imaginário da política brasileira. Existe literatura vasta que versa sobre o tema, de maneira que não cabe aqui discorrer. Esse lacônico introito, no entanto, intenta advertir sobre a trivialidade, e não a excepcionalidade, das manipulações conspiratórias, genuínas ou forjadas, por grupos políticos que inventam as batalhas a fim de alcançar e manter o poder no nosso país. Diante disso, parece-me prudente ainda considerar que essas “maquinações” se descortinam ao público em momentos de forte disputa de poder e se prestam a exercer controle e influência sobre os próprios pares ou em relação aos oponentes. Reparem que essas hipóteses especulativas fornecem um profícuo serviço aos que desejam plantar a dúvida e a discórdia com a finalidade de obterem proveito político delas. Ora, dividir para melhor dominar é estratégia antiga. A metodologia é relativamente simples: cria-se uma narrativa com forte apelo sentimental ou moral, aponta-se um suposto inimigo, e busca-se uma ordenação midiática batizada por mim de “luz e sombra” (tem um texto meu aqui no facebook sobre esse tema). Esse método consiste em lançar os holofotes naquilo que se deseja evidenciar de um determinado fato ou desafeto e colocar à sombra o lado que não endossa a nossa visão sobre ele. De qualquer forma, intenta expor e afirmar apenas o lado da conjuntura que melhor aprouver ao interessado. É um jogo de luzes e sombras, todavia, perigoso. Basta um flash mal direcionado e a sombra projeta o iluminador. Na história recente da política mundial, grandes figuras que adotaram essa metodologia como escudo moral e propaganda das suas pautas ideológicas hoje amargam o descredito social e a perda de capital político.
Pois muito bem, tentarei exemplificar o que acima afirmei tomando como objeto de análise a acusação de suposta traição ideológica cometida pelo vice-presidente Hamilton Mourão. As primeiras críticas foram veiculadas na internet pelo filho do presidente da República, Carlos Bolsonaro, mas logo se proliferaram por todos os meios de comunicação da grande mídia. À noite, a hashtag sobre Mourão já figurava como “the most popular” no Twitter. Recebeu destaque também nos principais jornais televisivos do país.
O fato: as declarações públicas do general Hamilton Mourão, vice-presidente, teoricamente dissonantes às posições ideológicas do presidente Bolsonaro, estariam incomodando uma ala do governo ligada ao setor conservador. Entrementes, as principais indicações para cargos do primeiro escalão do governo sugeridas pelo filósofo OC, cuja obra teórica tem inspirado a jovem geração de brasileiros conservadores, não foram bem-sucedidas. É de conhecimento de todos que o general Mourão não nutre simpatia pelo livre-pensador e amigo pessoal do presidente, OC. Desde então, criou-se uma animosidade pessoal entre o filósofo e o vice-presidente cujas manifestações puderam ser acompanhadas pelas redes sociais. Os generais Santos Cruz e Etchegoyen também se posicionaram publicamente refratários à influência do professor OC no atual governo. Infelizmente, de ambos os lados, o nível das acusações está abaixo do razoável tanto para um intelectual de alto nível como o é OC, quanto de generais quatro estrelas. Este é um ponto que desde já eu gostaria de deixar registrado, o baixo nível das ofensas públicas entre as partes, que em absoluto não condiz com a expectativa de todos em promover a alta cultura no Brasil.
As acusações: 1) os filhos do presidente Bolsonaro, Carlos e Eduardo, são jovens políticos alinhados ao movimento conservador – proposta política vencedora nas últimas eleições. Ambos, porque transitam no meio político, estão comprometidos não só com a segurança pessoal da família, quanto com a imagem política do pai presidente: isso é normal. Ocorre que ambos são influenciados pelo pensamento do professor OC, e como acontece com todos os intelectuais de destaque vivos, e alguns mortos também, eles possuem uma legião de seguidores obstinados e fiéis capazes de defendê-los até mesmo de aparições. Ao que tudo indica, os militares, em especial o general Mourão, têm se colocado contra as indicações técnicas do mestre Olavo, o que tem provocado irritação nos conservadores; 2) Nesse cenário claro de disputa de poder, associam-se algumas declarações do vice-presidente à mídia que têm causado desconforto ao grupo ideologicamente inflexível que habita o Planalto, de modo que vou concentrar a análise nessa alegação.
Segundo as postagens que Carlos Bolsonaro vem veiculando nas suas redes sociais, o governo Bolsonaro estaria prestes a sofrer um golpe por parte de integrantes do alto comando do governo. Sem citar diretamente o nome do general Mourão, ontem ele indicou um vídeo do jornalista e aluno do prof. OC, cujo título é “General Mourão, o traidor? Segundo Carlos, o vídeo continha as provas de uma suposta tentativa de traição. Bem, eu assisti e, como publiquei ontem, o considerei pueril e tendencioso A matéria não faz jus a um jornalista sério e estudioso da obra do prof. Olavo.
A seguir, me valendo do método de análise acima citado, vou contrapor os argumentos que amparam a acusação imposta ao vice-presidente em relação à orientação das políticas do presidente Bolsonaro:
1) O primeiro ponto que a meu ver merece destaque é a introdução do vídeo. O jornalista inicia com lembranças da sua infância e o modo como costumava “remendar” as orientações dos seus pais, e por essa atitude era constantemente repreendido. E assim, disse ele, “aprendeu” a não desdizer, acrescentar ou tirar a fala de uma autoridade ou de um superior. Ora, foi exatamente isso que ele fez durante os 14 minutos da sua exposição – desrespeitou uma autoridade, a menos que ele não considere um general quatro estrelas ou um vice-presidente uma autoridade. Não aprendeu nada – e para um aspirante a conservador deveria saber que respeitar a tradição é condição sine qua non para entrar no Clube. O general Mourão dedicou 48 anos da sua vida para servir ao Brasil, não havendo nenhuma mácula na sua trajetória pessoal e militar capaz de justificar as agressões de baixo calão a ele dirigidas, como chama-lo de “coqueluche da moda”; “gostosão”; “ilustre desconhecido”; “poste”: “nulidade pública” entre outros despautérios;
2) Após construir esse monumento linguístico ao contrassenso, ele aponta vários “indícios” que comprovariam a intenção secreta de o vice-presidente trair o seu comandante – vejam só, por qual cabeça de vento passaria a ideia de um general falsear o próprio comandante do Exército – é isso o que Bolsonaro é – ele é o Comandante maior do Exército brasileiro. O jornalista caiu na narrativa falaciosa da mídia vermelha intrigueira que repete como papagaio de pirata que general não presta continência a capitão. Ora, os generais não prestavam continência a um semianalfabeto que sequer serviu no Exército? Não sabe a mídia que o presidente da República é o chefe das Forças Armadas? A mídia sabe, sim – mas ela faz o jogo da luz e da sombra e consegue enganar aos incautos. Diante disso, o jornalista se ressente porque a mídia oficial não critica o vice, mas “tende a derreter a credibilidade política do presidente” – e completa: “algo está errado!”. Nada está errado a meu ver – Bolsonaro desde sempre se posicionou contra a mídia oficial e deixou isso bem claro. Por outro lado, a mídia hoje é refém do financiamento dos progressistas, sem recursos do Estado, como no tempo do PT, é compreensível que os grandes meios de comunicação estejam a chantagear o governo através das fake News.
Já foi dito à época da transição de governo que cada membro do alto escalão foi designado para uma determinada missão. Gostando ou não, nós temos um governo de militares e os militares trabalham dentro da lógica da “missão dada é missão cumprida”. Reiteradamente o vice-presidente declarou que a sua missão é a de pacificar os discursos antagônicos em meio a uma sociedade dividida ideologicamente. Concordando ou não, militares não fomentam a guerra, eles lutam pela paz – quem fomenta a guerra são os criminosos travestidos de jornalistas, políticos, humanistas, filantropos e até, pasmem, religiosos. Para cumprir tão árdua função, o vice adotou um discurso moderado, para contrabalançar com o do presidente. Isso desagradou parte da ala conservadora e concomitantemente despertou na esquerda e na grande mídia a ideia de aproveitar-se do comportamento mais acolhedor adotado por Mourão e tentar confundir a opinião pública, bem como estimular a ambição de partidos políticos nanicos como o PRTB do ilustre desconhecido Levy Fidelix, partido ao qual o vice é filiado.
Quem não lembra das declarações contundentes do general Mourão desde 2015? Em 2017 ele chegou a sugerir intervenção militar no Brasil caso o judiciário não conseguisse resolver “o problema político”, lembram? Chamou o governo Temer de “balcão de negócios”, o que lhe custou a reserva.
Mas um fato irrefutável que prova a lealdade do general Mourão foi uma postagem de Eduardo Bolsonaro na sua própria página do facebook, em 30 de outubro de 2015. Ele comentou uma matéria do Globo “General do Exército que criticou Dilma é exonerado” – Eduardo escreveu “Dilma exonera general Mourão por conta de sua opinião. General Mourão, opinião não é crime. Estamos juntos por um Brasil melhor. O Senhor honra as Forças Armadas e os brasileiros. Faço minhas as palavras do Capitão e Deputado Jair Bolsonaro. Selva!”.
Quatro anos depois de todo o companheirismo e luta, em que nós brasileiros estivemos juntos com vocês, esse papelão, meninos Bolsonaros. Quem são os traidores? Na época “opinião não era crime” – agora é?
Penso que poderia terminar o texto por aqui, mas vou me permitir tecer mais algumas considerações breves, nem de longe suficientes para esclarecer esse imbróglio que só alimentou à mídia golpista e à esquerda criminosa.
3) O jornalista Bernardo K ainda fez críticas infundadas sobre a participação do vice-presidente na 5ª Brazil Conference at Harvard & MIT, realizada pela comunidade brasileira de estudantes em Boston. O objetivo do evento é não perder os laços com o Brasil e promover o encontro com líderes e representantes das diversidades do país. Pois o honorável jornalista criticou o aceite do vice-presidente em prestigiar estudantes brasileiros nos Estados Unidos porque certamente não concorda com a posição ideológica deles. Mas não são os conservadores que criticam a esquerda pela posição refratária ao diálogo? Ora, ora, fez o general Mourão muito bem em ter prestigiado os estudantes brasileiros no exterior e ter-lhes dado um bom exemplo. Além disso, ele fez um discurso primoroso salientando o plano de governo: as propostas liberais da economia do ministro Paulo Guedes, o respeito à democracia e à Constituição, os investimentos em ciência e tecnologia, a simetria de intenções entre o presidente Bolsonaro e ele e ainda brincou – “temos algumas discordâncias no que se refere aos quadros técnicos – mas eu acato as decisões do presidente”. Todavia, o jornalista não citou uma só palavra do discurso do general Mourão, antes enfatizou o convite, escrito sabe-se lá por quem, que descreveu o vice-presidente como “um general quatro estrelas que se tornou um dos favoritos dos jornalistas brasileiros que frequentemente criticam o governo brasileiro” e outras baboseiras progressistas com o intuito claro de chamar o público socialista. Agora respondam – o que o general Mourão tem a ver com o que está escrito no convite? Provavelmente nem foi o que ele recebeu. Isso não é jornalismo.
4) Bernardo pergunta então se o problema é o professor Olavo, um eleitor e influenciador das eleições, ou se são as declarações do vice-presidente na imprensa? E eu pergunto, desculpem, no mesmo linguajar costumeiro usado nas postagens das redes sociais entre o professor e seus alunos – o que o c* tem a ver com as calças? NADA! O professor OC está exausto de repetir que não tem pretensões políticas. Ele já tem reconhecimento mundial pela sua obra e trajetória de vida. O professor OC é sem alguma dúvida o mais importante e bem preparado intelectual brasileiro – é um orgulho e referência para nós acadêmicos conservadores. Seus livros vendem como água e sua obra será uma referência filosófica e política nos próximos 100 anos, no Brasil. Sim, ele mudou os rumos da política e fraturou irreversivelmente o pensamento único socialista no Brasil. Mas curiosamente os conservadores agora não querem que o vice presidente do Brasil exponha as suas opiniões que têm, prestem atenção, o objetivo precípuo de baixar o nível de confronto entre os brasileiros. Nesse cenário atual, os Bolsonaros, capitaneados pelo OC têm uma missão, no meu entendimento, de desbravar caminhos que coloquem o pensamento conservador dentro do sistema educativo brasileiro, em especial, dentro das universidades. O presidente já anunciou algumas medidas muito importantes que vão enfraquecer o domínio da esquerda na academia. Ele cortou verbas, a tendência é que o presidente escolha os reitores das universidades públicas, capturou parte das agências de fomento, como CAPES e CNPq, e disse que quer criar a carteira nacional de estudante, esvaziando e retirando recursos e poder da UNE. Vão desperdiçar essa oportunidade? Outra coisa – os Bolsonaros precisam assumir o protagonismo dos movimentos conservadores de base. Sem capilarizar os princípios conservadores na base da sociedade, as eleições de 2022 não serão fáceis – e sobre isso eu tenho boas novas: as populações vulneráveis são reféns da assistência social que por sua vez é socialista de carteirinha. Se entrarem no site do Conselho Federal de Serviço Social certamente o confundirão com uma página do PT ou PSOL. Porém, a boa notícia fica por conta dos inúmeros movimentos de assistentes sociais conscientizados da necessidade de mudanças na orientação ideológica da profissão – algo inimaginável há dois anos. A hora é agora, senhores. O amadorismo vai nos custar capital político, atentem para isso.
5) Além dos exemplos que citei acima, o jornalista desfia mais algumas declarações do general Mourão como a da sua opinião sobre o aborto – ele advoga que o aborto seja uma opção da mulher. Amigo, isso legalmente já é assim no Brasil, desde 2013. Através da Lei do Minuto Seguinte, todas a mulheres que se autodeclararem vítimas de violência sexual têm direito a atendimento emergencial, integral e gratuito em hospitais do SUS, sem necessidade de boletim de ocorrência policial. Isso porque no nosso país “qualquer forma de atividade sexual não consentida é considerada violência sexual” – e basta a palavra da mulher. O profissional que realiza a interrupção de uma gravidez resultante de estupro é isento de punição. Será que o jornalista entendeu como a proibição do aborto foi burlada no Brasil? Pois é, o vice não pode ignorar as leis brasileiras. Se isso está certo ou errado é outra discussão, não cabe aqui fazê-la. Seguindo nessa linha eu teria holofotes suficientemente fortes para iluminar cada sombra contida nas demais acusações infundadas contra o nosso vice-presidente. Se houver necessidade, eu o farei. E se ainda assim me mostrarem a foto do general Mourão com o socialista fabiano Fernando Henrique Cardoso, em um evento em Boston, eu mostrarei a foto do ministro Sérgio Moro ao lado de Aécio Neves e outra ao lado da globalista Ilona Szabó, Que tal? E a declaração sobre a permanência de Jean Wyllys no Brasil? Ironia. Deveria ter ficado e pago pelos seus prováveis erros.
Paro por aqui imensamente entristecida com essa celeuma que de forma alguma se justifica senão para dar munição para a esquerda e a grande mídia, ambas mal-intencionadas. Infelizmente, a honra de um homem de bem foi injustamente atingida. Um adendo apenas – no dia 30 de janeiro passado, a jornalista comunista, Eliane Brum, escreveu no jornal El País “em caso de naufrágio, qualquer tábua de pinho vira navio”. Pois é, a esquerda elegeu o general Mourão como a imaginária tábua de pinho. E os aspirantes a conservadores caíram como patos.
Tenho certeza que se esse episódio lamentável, fruto do desconhecimento e da imaturidade de alguns dos nossos, serviu para a perda de considerável capital político dos Bolsonaros, que possa valer de exemplo a não ser repetido. Tenhamos mais respeito uns pelos outros e por todos os brasileiros que não compactuam mais com comportamentos políticos claramente apoiados em intrigas, politicagens, privilégios e assassinatos de reputações.
O General Sérgio Etchegoyen fez uma intuitiva interpretação sobre as futricas que insistem em convulsionar o novo governo: “é mais perigoso do que divertido zombar do Mourão”.
Vamos trabalhar seriamente, senhores! O Brasil tem pressa.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

O PT e o Bezerro de Ouro

Para entender a política partidária praticada no País dos tupiniquins tem de saber que não existem coincidências quando fatos envolvem poder e privilégios. A experiência e a observação sistemática são imprescindíveis para não se deixar enganar pela máfia criminosa sob sigla partidária infiltrada nas principais instituições públicas do Brasil. A quadrilha altamente especializada em lesar a sociedade brasileira é capaz dos atos mais bizarros contrariando as suas próprias convicções.
Vale qualquer coisa para não perder o domínio sobre o país, o que lhe garante prestígio, mando e controle sobre os outros (os fascistas) e as riquezas da Nação. De posse do poder absoluto, democracia passa a ser uma narrativa meramente ideológica por parte dos que arvoram-se iluminados e superiores aos que não comungam com os ilícitos. Impostores, sabem eles muito bem que não passam de usurpadores, intrusos, bandoleiros que saqueiam a paz das nações para se locupletarem. Não são mais que excrementos do organismo social. Não sabem eles que todo o organismo vivo tem grande potencial de regeneração e ao fim expele os germes que o infecta? É da natureza de toda a organização viva, seja ela biológica, social, cultural ou espiritual.
Infelizmente, segmentos da Igreja Católica de boa fé, certamente, abriram as portas para os demônios, na esperança de podê-los exorcizar: ledo engano. Foram contaminados por eles e o preço a pagar é o fenecimento, caso não os expulsem. Pois muito bem, os belzebus rondam agora outras denominações religiosas. Ora, eles são ateus, adoradores do Bezerro de Ouro. Fica a pergunta, então - quão ingênuas são as denominações religiosas no Brasil ou quão cobiçosas elas não transparecem ser?
1) No início do mês de abril, Gleisi Hoffmann, presidenta do partido dos indolentes, digo, trabalhadores, participou do 1º Encontro Nacional de Evangélicos do PT, realizado em São Paulo. Segundo a deputada petista, "“luta do PT traz ensinamentos de Jesus”;
2) Na semana passada, o presidente da Suprema Corte, o petista Dias Toffoli, participou de um almoço com líderes evangélicos no Rio de Janeiro. Após o evento, declarou que "trabalho de evangélicos merece reconhecimento";
3) Hoje, o petista e antidemocrático presidente do STF, Dias Toffoli, foi o debatedor na Congregação Israelita Paulista (CIP), cujo tema discutido foi o "“desafio contemporâneo da justiça”. O seu discurso foi coroado com a pérola "direito de expressão não deve alimentar o ódio". Não sabe ele que quem primeiro fomentou o ódio foi o próprio PT ao permitir que a agenda progressista se implantasse no meio da sociedade brasileira e alimentasse as narrativas deletérias do "Nós e Eles", negros contra brancos, mulheres contra homens, gays contra héteros, filhos contra pais, "gente do "bem" contra fascistas?
4) Hoje também o deputado federal e pastor Marco Feliciano,(Podemos-SP), da bancada evangélica, protocolou pedido de impeachment contra o vice-presidente Hamilton Mourão, com o argumento de “deslealdade” ao presidente Bolsonaro. Haja vista o despropósito de tal atitude, cabe a pergunta - a qual propósito serve esse imbróglio?
Não subestimem o PT e a esquerda - onde os tinhosos entram, eles promovem a vergonha e a destruição. Quem tem ouvidos, ouça. Quem avisa amigo é.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Notre Dame - C´est fini


Há pouco mais de uma semana escrevi um texto narrando a “cronologia de uma pantomima” sobre o suspeito incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, ocorrido quatro dias antes do atentado terrorista que quase vitimou o então candidato à presidência da república, Jair Bolsonaro. Embora não tenha havido na época nenhuma menção pública sobre uma possível relação entre os dois crimes – claramente ambos foram um “comunicado” de descontentamento com os novos rumos que o País houvera escolhido. Infelizmente, as táticas engenhosas da máfia globalista aliadas à desinformação do grande público, refém das fake News da imprensa oficial, diluem os crimes por ela praticados de modo que não seja possível estabelecer relações entre eles, tampouco identificar os verdadeiros criminosos, blindados pelo poder.

A súcia criminosa globalista parece que não está muito satisfeita com o Movimento dos coletes amarelos (Le mouvement des Gilets jaunes), organização espontânea formada pelo povo francês e que toma as ruas todos os sábados desde outubro de 2018, não apenas nas grandes cidades, mas também nas áreas rurais. Os franceses protestam contra as políticas econômicas desastrosas do presidente progressista Emmanuel Macron que, apesar de a mídia oficial quase nada publicar de verídico sobre esses protestos, estão levando a população à pobreza. O descontentamento com a “União Socialista Europeia” está se alastrando para países como a Alemanha e a Grã-Bretanha. Prova disso são as peripécias grotescas dos globalistas a fim de impedir o desfecho do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia). Basta que identifiquemos aqueles que lutam diuturnamente para um segundo plebiscito – os parlamentares da esquerda britânica, o partido trabalhista. O povo tem dado muito trabalho a eles. Hodiernamente, nós somos pedras nos sapatos Air Jordan Silver Shoes dos progressistas globalistas. Por causa disso, eles têm transformado o mundo em um grande campo de concentração a céu aberto – pobreza e fome ao apoiarem governos autoritários, epidemias por doenças já erradicadas, conflitos artificiais por territórios, terrorismo, tráfico de armas, drogas, órgãos humanos e pessoas, corrupção de políticos e empresários. Através de organizações não governamentais lavam o dinheiro dos ilícitos que praticam e financiam pautas como o feminismo, a ideologia de gênero, o desarmamento das populações, o desencarceramento (assim como Maduro abriu as portas dos presídios venezuelanos e exporta criminosos como força revolucionária inclusive para o Brasil) e assim vão causando o caos, concomitante com a destruição da memória cultural, política e religiosa ocidental, cujo objetivo é autoproclamarem-se os salvadores do Planeta, nos empurrando goela abaixo um governo global ditatorial e cruel. Nosso papel no governo global será a obediência canina e a escravidão compulsória.  

O poder judiciário e os tribunais internacionais já foram aparelhados. A nossa vida cotidiana está totalmente judicializada. Dessa forma, tanto uma juíza pode mandar prender um humorista que faz piada sobre um determinado político de esquerda, claro, quanto um ministro da suprema corte pode investigar um promotor de justiça ou censurar sites e revistas que o criticam: tudo sob o “manto sagrado” da democracia. Da mesma forma, no mês de março passado, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, ao votar favoravelmente ao sacrifício de animais em rituais religiosos (preocupa sobremaneira o fato de o homem ser classificado pela biologia como pertencente ao reino animal) mesmo contra os argumentos do Ministério Público gaúcho, fundamentado no Código de Proteção dos animais. Segundo o ministro Barroso, impedir o sacrifício de animais em atos religiosos de matriz africana revela “racismo institucional”. Segundo o ministro que tem palestras financiadas pelo bilionário progressista, George Soros, “os católicos não precisam de proteção, os protestantes não precisam de proteção, mas aqueles quem têm histórico multissecular de discriminação e preconceito é que precisam de proteção”. Vão vendo a volta vergonhosa que eles nos dão para exterminar a cultura e a religião judaico-cristã e implantar a religião mundial asséptica.

Pois muito bem, hoje os crápulas conseguiram destruir um dos mais importantes símbolos da fé cristã – a Igreja de Notre Dame, em Paris. Certamente também furtaram as relíquias da Paixão de Cristo, como a Coroa de Espinhos que Jesus foi forçado a usar pelos romanos, bem como uma parte da Vera Cruz, Cruz carregada por Cristo ao Calvário, um símbolo da fé ocidental. Os cristãos terão acesso algum dia a essas relíquias ou elas já foram arrematadas por algum colecionador particular, um membro do Império Global? Ademais, esse tesouro cultural remonta aos primórdios da fundação do Cristianismo, são provas materiais da passagem de Cristo pela Terra. Ora, mas para os que querem exterminar com o Cristianismo, esse incêndio veio mesmo a calhar, não é mesmo? Ah! Segundo matéria de agora à tarde do jornal Los Angeles Times, a Catedral de 850 anos passava por uma reforma e muitas obras de arte já haviam sido retiradas do seu interior – só não se sabe quais. Mas, surprise!!! Com isso nós não contávamos, não é mesmo? Hoje mesmo a Unesco – a mesma que vai ficar ao longo dos próximos 10 anos no Museu Nacional do Rio de Janeiro para reconstruí-lo, também anunciou que já criou um “fundo” para reconstrução da Notre-Dame. Isso mesmo, as chamas sequer haviam sido totalmente apagadas e a Unesco, ligada à ONU, um braço do governo global, já se habilitou ao trabalho de reconstrução de uma das maiores insígnias do cristianismo que ela própria quer destruir. Desnecessário lembrar que através desses “fundos” são captados recursos incontáveis para financiar as pautas progressistas e encher os cofres do comunismo internacional.

De volta ao Brasil, os paulistanos sabem ou têm acesso às obras de arte que foram retiradas pelo socialista fabiano João Dória após a reforma antiestética do Palácio Bandeirantes? Esse patrimônio pertence ao povo de São Paulo, foi lhe dado alguma informação sobre o paradeiro dessas obras e quais obras foram retiradas? Lembram que mais de cinco mil itens, entre os quais valiosas obras de arte, sumiram do Palácio do Planalto após os governos Lula e Dilma? Pois então, foram os encarregados da manutenção que tiveram que se explicar. Não é piada, coloco a matéria nos comentários.

O processo do globalismo encontrava-se deveras adiantado. Muitos recursos foram gastos para literalmente carcomer a sociedade ocidental através da destruição da moral, da ética e dos valores judaico/cristãos, principalmente com a destruição da cultura nativa, da educação e da família. Não sabemos exatamente como ocorreu, mas o fato extraordinário é o surgimento de um movimento refratário evidente contra o progressismo em todo o mundo. Diante da forte mobilização conservadora internacional, tudo está a indicar que haverá um recrudescimento dos ataques progressistas como o ato terrorista de hoje – o incêndio da Catedral de Notre Dame, Paris.
Nossos filhos e netos estão desde já privados de conhecê-la na sua magnitude e originalidade. Sabe-se lá como será restaurada e por quem. Sabemos, no entanto, que o Monumento que guardava um tesouro da humanidade encontra-se agora nas mãos daqueles que assumidamente querem eliminar os vestígios da nossa civilização. É tempo de muita luta!    


terça-feira, 9 de abril de 2019

Eleições em Ysrael – Likud versus Kachol Lavan

Hoje é feriado em Ysrael. Os israelenses foram às urnas a fim de decidirem qual proposta de governo definirá as políticas do país nos próximos quatro anos. A surpresa das eleições de 2019 é o exponencial crescimento do partido liberal-nacionalista, o Zehut, dissidente do Likud, partido de Benjamin Netanyahu, cujo líder é Moshe Feiglin. Todavia, já havia indícios de que não lograria êxito no pleito deste ano, mas tudo indica que será um aliado de Bibi no Knesset (Parlamento).
Posições políticas
Benjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu, atual primeiro ministro de Ysrael, disputou hoje o seu quinto mandato; é líder do partido Likud no parlamento israelense. Natural de Tel Aviv, mudou-se para os Estados Unidos aos sete anos de idade. No fim dos anos 1960, serviu ao Exército israelense participando de inúmeras missões militares e retornou aos EEUU para realizar seus estudos de nível superior: tem diplomas de bacharelado e mestrado em Ciências. Em 1978, filiou-se ao Likud, partido conservador israelense, tornando-se líder do partido em 1993. Três anos mais tarde, em 1996, tornou-se o político mais jovem a tomar posse como primeiro ministro do Estado de Ysrael. Bibi tem uma posição incomplacente quanto aos conflitos com os “palestinos” – para ele as Colinas de Golã pertencem à Ysrael, não aceita negociar a partilha de Jerusalém, não reconhece a autoridade palestina, não negocia com terroristas e, internamente, não faz coligações com partidos de esquerda. Na economia, Netanyahu fez do Estado judeu um país próspero ao abrir a economia e desregulamentar o mercado, apesar de manter uma postura nacionalista e conservadora. A qualidade de vida dos israelenses, medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano de 2017, registra um índice de 0,903. Para termos uma ideia, o IDH do Brasil é 0,759 e o dos Estados Unidos é de 0,924. Quanto mais perto de 1,0, mais alto o nível de desenvolvimento de um país. A renda per capita dos israelenses é de U$ 42 mil, enquanto a dos brasileiros é de U$ 9 mil. Os Estados Unidos possuem 369 prêmios Nobel, Ysrael tem 12 e o Brasil nenhum. Ysrael ainda investe 10% do Pib na defesa do País e 4,4% em ciência e tecnologia. Tel Aviv é detentora do prêmio mundial de cidades inteligentes. Ysrael é o país que mais tem empresas listadas na Bolsa Eletrônica Nasdaq.
Pois então, o novo governo brasileiro elegeu Ysrael e os Estados Unidos para comporem as nossas alianças internacionais – segundo a esquerda brasileira, um equívoco. Podemos levar os energúmenos esquerdistas a sério?
Benny Gantz
Benny Gantz, o representante das propostas de centro-esquerda israelense (a mídia brasileira mente quando o descreve de direita – confundir é um método para manipular a opinião pública), é um general e ex-chefe do Estado-Maior Geral das Forças de Defesa de Israel. Gantz tem 60 anos e descende de judeus húngaros e romenos. Há menos de seis meses formou seu próprio partido político – o Israel Resilience Party – que forma a aliança com dois outros partidos, resultando na coligação Kachol Lavan. As propostas de governo dessa aliança incluem negociações para um acordo de Paz com a Palestina, alterar as leis do País para limitar o poder religioso dos rabinos, incluir as minorias israelenses e limitar os poderes do primeiro ministro. Como bem se observa, um discurso bem à direita como enfatiza a grande mídia brasileira. (contém ironia)
Por outro ângulo, a palavra resiliência (resistência/recuperação/luta) contida na sigla do Partido da Resiliência de Israel (Hosen L'Yisrael) criado por Benny Gantz, significa também, o que poucos se dão conta, a capacidade de algo voltar ao seu estado original, apesar das adversidades. Os antepassados de Gantz estavam entre os fundadores da Moshav Kfar Ahim (onde ele próprio nasceu) - um assentamento agrícola cooperativado no centro-sul de Ysrael. A origem de Ysrael contemporânea, fato histórico em que o Brasil teve relevante papel quando o diplomata Oswaldo Aranha se colocou a favor da criação de um Estado independente para os judeus, em sessão da ONU, 1947, foi a ocupação inicial de 53% (hoje 75%) da Palestina (Canaã bíblica), na época administrada pelos britânicos. Os primeiros ocupantes da terra sagrada, depois da Segunda Grande Guerra, se organizaram nos kibbutzes, comunidades rurais ordenadas pelos judeus sionistas de “fé” socialista do leste europeu. Hoje o percentual de indivíduos que vivem nos kibutzim de Ysrael não atinge 8%. Mais uma prova que uma nação organizada sob os princípios do socialismo não se desenvolve.
No entanto, ainda existem os saudosistas como Gantz que acredita existir condições de progresso e pacificação no Estado judeu através de alianças com grupos extremistas palestinos. Neste ponto exponho a minha opinião – não é novidade para ninguém que governos ao realizarem alianças com extremistas não acabam com os conflitos, os exportam para outros lugares. Essa estratégia é bem conhecida. A violência não é resolvida, ela é simplesmente “empurrada” para outro território. Nós temos exemplos claros dentro do próprio Brasil. Os socialistas que contem essa bravata para outros.
Finalmente, Benny Gantz, que a mídia brasileira oficial jura de pés juntos ser de direita, capitaneou uma série de investigações a fim de acusar o primeiro Ministro Netanyahu de corrupção. Assim, conseguiu que o procurador-geral de Israel recomendasse uma acusação de suborno e violação de transparência contra Benjamin Netanyahu, acusações negadas pelo primeiro ministro.
Neste caso, é sensato fazermos uma analogia com as acusações do partido democrata contra Donald Trump, o acusando de conspiração com a Rússia para fraudar as eleições dos Estados Unidos, em 2016. Após quase três anos de desgaste do governo Trump, o procurador Robert Mueller publicou relatório de investigação sobre o caso, inocentando o presidente americano. É assim que os progressistas (nome bonito para camuflar a ideologia socialista) agem.
Ao final desta noite em Ysrael, o atual primeiro ministro Benjamin Netanyahu anunciou que seu partido Likud obteve a vitória nas urnas. Nas suas próprias palavras “A aliança das direitas, conduzida pelo Likud, obteve a vitória definitiva. Agradeço aos israelenses pela confiança. Começo hoje à noite a montar um governo com nossos aliados”.
Mais uma derrota para o globalismo/progressista internacional. E melancólico também para os intelectuais de esquerda, judeus ou não, e para a mídia brasileira, em especial.
Para finalizar, acredito em tempo hábil, cabem dois adendos a título de esclarecimento:

1) Quando em visita recente do presidente Bolsonaro à Israel, a grande mídia se precipitou em divulgar que, segundo o Museu do Holocausto, Yad Vashem, “na Alemanha pós I Grande Guerra, junto à intransigente resistência e alertas sobre a crescente ameaça do comunismo, criou solo fértil para o crescimento de grupos radicais de direita na Alemanha, gerando entidades como o Partido Nazista", o que se opõe às declarações do nosso ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Bem, a grande mídia desmemoriada esqueceu de informar ao leitor que o Museu do Holocausto foi inaugurado em 1953 sob o governo do primeiro ministro David Ben-Gurion, líder do movimento do Sionismo socialista internacional e um dos fundadores do Partido Trabalhista de Ysrael. A mídia “isenta” também esqueceu de mencionar o economista alemão Gottfried Feder que levou Hitler pela mão até o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Feder, o mentor de finanças de Hitler, escreveu, entre outros, “Das Manifest zur Brechung der Zinsknechtschaft” ou “Manifesto para romper a servidão ao interesse financeiro” – muito capitalista, não é mesmo?

2) É fato a existência de muitas organizações anti-Israel espalhadas pelo mundo. Em setembro do ano passado (2018) o Irã admitiu que mantinha parceria com o bilionário George Soros, um pseudojudeu húngaro, com vistas a derrubar o governo conservador de Benjamin Netanyahu. Através da sua fundação – Open Society Foundations, que patrocina também várias instituições “filantrópicas” no Brasil, Soros “financia diretamente várias organizações de extrema-esquerda política cuja única finalidade é mudar a política do governo israelense através da demonização da direita política, da religião judaica, das forças armadas de Israel e do Estado Judeu como um todo”. Essa mesma instituição satânica banca os políticos do partido democrata americano e a formação de jovens líderes nas melhores universidades do mundo, a fim de trabalharem em prol do governo global. Presente no Brasil e em oposição ao governo Bolsonaro.
Vejam contra quais forças políticas e econômicas gigantescas estamos lutando... e ganhando! Não é pouca coisa. 

Faço votos que este texto tenha obtido êxito em esclarecer, mesmo que de forma sucinta e inconclusiva, como se comportam hodiernamente as forças políticas em Ysrael e no mundo.
Paz à Ysrael e saúde a Benjamin Netanyahu.

domingo, 7 de abril de 2019

Dia do Jornalista - nada a comemorar

Hoje é dia do jornalista. Infelizmente a categoria nada tem a comemorar. O jornalismo brasileiro, alinhado à orientação ideológica globalista/socialista, deixou-se corromper pela organização criminosa que capturou o Estado brasileiro desde os anos 1980. A grande mídia é cúmplice da máfia que dilapidou o nosso erário. 

Não conformada com o anseio popular de retirar do poder os criminosos, a mídia oficial ataca o novo governo diuturnamente a fim de derruba-lo e abrir espaço para a velha política retornar. 

Não terão êxito. O movimento de expurgar as Nações do socialismo está avançando, é uma questão de tempo para que recuem. Não haverá outra saída para os globalistas - estão sendo desmascarados de forma vexaminosa em todo o mundo. Um exemplo inimaginável há um ano na Alemanha, hoje já pressagia a derrocada do atual governo - a charge do jornal Die Zeit mostra como as ideias socialistas in Deutschland estão decadentes. 


A publicação é de hoje - Homer Simpson adormece ao ler O Capital, vol. II de Marx.

O Caso do Museu Nacional

O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi um dos maiores museus de história natural e antropologia das Américas. Mantinha sob a sua guarda cerca de vinte milhões de peças raras da nossa história. O responsável pela administração do Museu, então reitor da UFRJ, Roberto Leher, filiado ao PSOL, demonstrava publicamente o seu descontentamento com a perda constante de recursos para a manutenção da instituição - cerca de R$ 520 mil reais anuais.
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 Cronologia de uma pantomima
02.09.2018 - Museu Nacional em chamas no Rio de Janeiro;
14.09.2018 - Desembarca no Brasil equipe técnica da Unesco;
18.09.2018 - Reitor da UFRJ exige que a Unesco assuma a reconstrução do Museu Nacional;
20.09.2018 - MEC anuncia a liberação de R$ 8,9 milhões para o início das obras no Museu Nacional;
13.12.2018 - MEC anuncia convênio com a Unesco, organização ligada à ONU, para que execute o Plano de reestruturação do Museu Nacional;
A representante da Unesco no Brasil declara à imprensa que a reconstrução do Museu Nacional pode durar 10 anos. "Especialistas" calculam que os recursos demandados para a reconstrução pode chegar próximo dos R$ 100 milhões.
04.04.2019 - Técnicos peritos da Polícia Federal concluíram que o incêndio que destruiu o Museu Nacional originou-se de uma pane em um ar-condicionado por falhas na instalação elétrica, por causa de gambiarras.
"Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades!" António Gramsci.
"O Holocausto foi acompanhado pela destruição de cemitérios e sinagogas: os nazistas não queriam apenas exterminar os judeus europeus, mas também apagar os seus traços culturais". Michael Danti - professor assistente de arqueologia na Universidade de Boston.
"Mutilar o passado do país também mutila o seu futuro". Tom Holland - Historiador
Para implantar uma nova ordem mundial, apagar a memória dos povos é elementar. Quem está acompanhando a barbárie instalada no mundo tem observado a generalização desse fenômeno na destruição diária de igrejas, monumentos e museus que representam e contêm a história das nações. Furto de obras de arte também são comuns - elas têm como destino a coleção particular dos que se autoproclamaram donos da Terra - à revelia da humanidade, e possuem grande valor monetário. Para quem não lembra - o Congresso Nacional brasileiro, em 2016, veiculou na sua página oficial que obras de arte do Planalto, que pertencem a toda sociedade brasileira, haviam desaparecido nos governos petistas. Reconstruir também pode se constituir numa fonte lícita de arrecadação considerável de recursos para os fundos de manutenção do progressismo mundial.
Ainda há tempo de reagir!