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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Leis não inibem preconceitos

Indisfarçadamente, há uma propensão mundial de os legislativos, inoculados pelo nefasto progressismo, aprovarem leis que criminalizam as condutas cujo fundo motivador julgam ser o preconceito. Digamos que isso se constituiu numa “moda” legal que, pasmem, no Brasil até a Suprema Corte de Alienados se outorgou o direito de legislar. Muita gente já sabe que o partido das sombras – aquele que não tem pátria, não tem legenda e seus membros não são eleitos pelo povo, mas governa o mundo porque detém extraordinário poder econômico – possui um exército de lobistas bem treinados que trabalham diuturnamente em quase todas as casas legislativas e nos tribunais de justiça do planeta.

A título de curiosidade, entre os dias 29 de maio e 02 de junho, reuniram-se em Montreux, Suíça, os globalistas progressistas do Clube Bilderberg. A 67ª reunião da elite financeira global, elegeu pautas como, entre outras, o futuro da Europa, o Brexit, estratégias para uma ordem mundial estável e, acreditem, o armamento das redes sociais. Olhem “nóis” aí dando trabalho para os globalistas! Acreditaram que já haviam nos reprimido, estão assustados com o avivamento dos conservadores.
Enquanto a esquerda dominava as mídias sociais não se teve conhecimento de tentativas para regulamentar ou restringir o terreno de convivência virtual. Bastou a direita ocupar legitimamente o seu espaço na internet para que as ameaças e tentativas de regulamentação começassem a popocar. Foi isso que ocorreu na Alemanha quando os nativos passaram a compartilhar nas redes sociais as suas contrariedades em relação a conduta dos adeptos da religião da paz e os crimes praticados por eles – criminalizaram o “preconceito” dos que criticavam a destruição de igrejas e sinagogas, estupravam e matavam mulheres que não usavam “der kopftuch” (o lenço na cabeça). Desde janeiro de 2018 está em vigor a lei contra o “ódio”, ou lei de Execução da Rede, na Alemanha. A Netzwerkdurchsetzungsgestz restringe vergonhosamente a liberdade de expressão nas redes sociais, de modo que plataformas como Twitter e Facebook têm até 24 horas para excluírem postagens que contenham supostamente conotação agressiva. Embora a Constituição alemã no seu artigo 5º proíba a censura no país, ela foi estrategicamente terceirizada a um grupo privado – é isso o que os alemães discutem neste momento, a terceirização da censura. Uma jogada “de mestre” dos governos autoritários que se “vendem” como democráticos. Segundo o jornalista Reiner Wehaus, o ministro da justiça da Alemanha, Heiko Mass – busca reiteradamente suprimir opiniões da direita na internet. O mesmo ocorreu no mês passado na Rússia – duas leis foram aprovadas a fim de proibir e punir a quem veicular notícia falsa ou se expressar “desrespeitosamente” contra a sociedade russa, bem como contra símbolos e o poder do Estado. Se as redes sociais não apagarem “notícias falsas” sobre o governo russo, receberão vultuosas multas. É incontestável as iniciativas do poder público que insiste em suprimir a liberdade de expressão dos cidadãos, iniciativas que ocorrem simultaneamente na Europa e na América Latina. Assim, também o nosso legislativo e judiciário sofrem pressão dos globalistas para que aprovem leis semelhantes no Brasil. Se acaso a esquerda comprometida com o progressismo autoritário mundial tivesse ganho as eleições de 2018, seria inevitável. Eleito Bolsonaro, tenhamos esperança que isso não aconteça por aqui, em que pese todos nós já sentimos, no mínimo, a restrição do alcance das nossas postagens.

Só para lembrar – José Dirceu, em entrevista à Fôia, afirmou que o erro do PT foi não ter regulamentado as mídias.

Retomando a questão da criminalização do preconceito, o processo parece similar ao da punição para a livre expressão nas redes sociais, desde que ela não esteja de acordo com as regras do governo autoritário mundial. Frente a demanda por consolidar um arcabouço jurídico global, tudo leva a crer que setores tanto do nosso judiciário quanto do nosso legislativo estejam cooptados pelos interesses estrangeiros dessa vertente globalista – só não se sabe exatamente o grau de comprometimento dessas instituições com o deep state (governo paralelo). O que parece claro é a obsessão em criminalizar a vida cotidiana do cidadão e legalizar o que aos olhos da sociedade brasileira se configura crime, como o aborto e a posse de drogas, por exemplo.

Não raro percebe-se situações públicas estapafúrdias que denunciam a fragilidade dessas tentativas de incriminar o sujeito preconceituoso – é o caso, por exemplo, que ocorreu em 2017, na cerimônia de aposição de retratos na galeria de ex-presidentes da Suprema Corte, ocasião em que o Ministro Luís Roberto Barroso chamou o ministro Joaquim Barbosa de "negro de primeira linha". Outra situação absurda aconteceu em junho do ano passado quando as pressões do Movimento Negro forçaram a cantora e atriz negra Fabiana Cozza renunciar o papel no musical “Dona Ivone Lara”. Segundo integrantes do Movimento, Fabiana teria a pele muito clara para interpretar Dona Ivone. A cantora, à época, escreveu uma carta emocionante na qual desabafou: “renuncio por ter dormido negra numa terça-feira e numa quarta, após o anúncio do meu nome como protagonista do musical, acordar “branca” aos olhos de tantos irmãos”. Nem citarei os casos de “tingimento” de pele praticados por infratores a fim de pleitearem a reserva de cotas nos concursos públicos e nas instituições de ensino superior.

O capricho é fazer nascer a fórceps uma nova organização social mundial com regras éticas incompatíveis com o estágio moral humano conquistado a duras penas ao longo da história dos povos. O objetivo precípuo é destruir o padrão de humanidade atual e construir, à revelia do Criador, sabe-se lá qual linhagem humanoide e para quais propósitos – nobres é que não são.
  
A criminalização do racismo, da homofobia segue os mesmos parâmetros – uma justificativa pífia e leis inócuas que almejam dois intentos: fidelizar ideologicamente esses dois grupos, o dos negros e o dos gays. A partir disso, se criam situações bizarras como, por exemplo, negros portanto cartazes com a inscrição “miscigenação é genocídio”; gerando negócios explicitamente só para negros, organizando eventos em que brancos são barrados e fomentando ódio aos últimos com tal virulência que não raro negros se referem nas redes sociais aos brancos como “aquela mulher não negra” ou “aquele homem não negro”. Uma verdadeira estigmatização racial nunca antes vista na sociedade brasileira, quando se sabe que o maior preconceito do brasileiro nunca foi o racial, mas o cultural e o econômico. Afirmo com convicção – as instâncias legislativas e judiciárias brasileiras não almejam acabar com o racismo e nem com a homofobia, antes aprofundá-los.
  
Por outro lado, que futuro tem a lei Maria da Penha? Entre um casal do mesmo sexo qual dos dois será “enquadrado” no crime de feminicídio e ter sua pena aumentada? Com a criminalização da homofobia, gays sofrerão discriminação não pela orientação sexual, mas pelo privilégio no mercado de trabalho – quem vai os empregar sabendo que corre risco de não conseguir demiti-los por causa de uma possível acusação de homofobia? Ademais, quais estudos podem ser considerados conclusivos para que coloquemos crianças na mais tenra idade em contato com a teoria da ideologia de gênero? O intuito é arrefecer o preconceito ou provocar adesão a um determinado tipo de comportamento sexual? As ditas ações afirmativas estão provocando uma segregação social abismal no nosso País. Como já foi dito acima, tudo leva crer que o intento não é o de resolver as questões que envolvem as discriminações e os preconceitos, mas, ao contrário, acirrá-las de tal maneira que se tornem nichos humanos ideologicamente fidelizados e refratários a qualquer posição divergente – querem eliminar os debates e empurrar autoritariamente goela abaixo as prescrições comportamentais ditadas por um grupelho “iluminado”, branco, olhos azuis e hétero, ninguém se iluda. A introdução da teoria da ideologia de gênero nas escolas para crianças de 6 anos é um crime, sequer a estrutura psíquica delas está consolidada. É maliciosamente estimular o surgimento da libido numa idade que sequer o aparelho reprodutor humano está amadurecido. A qual finalidade isso serviria?
 A palavra preconceito já indica que se trata de uma opinião concebida antecipadamente sobre algo que não conhecemos em profundidade. O preconceito é um pré-juízo que fazemos sobre um fato, uma coisa ou alguém que não conhecemos intimamente. Isso é normal. Existem preconceitos regionais, por exemplo, como o que nomeia os nordestinos de lânguidos e o que designa os gaúchos de frios e indiferentes. Existem preconceitos de natureza social, como o que relaciona favela e crime – a maior parte dos moradores das favelas nada têm a ver com a criminalidade, apenas convive e é atingida por ela. Assim também ocorre com o preconceito racial – durante longo tempo a literatura sociológica associou pobreza ao crime. Só nos anos 1970 surgiram os primeiros estudos sérios que demonstraram que uma condição econômica desfavorável não é causa da criminalidade. Hoje esses estudos estão bem evoluídos e a causa e efeito refutadas. Ocorre que as famílias negras, na sua maioria, povoavam as regiões mais inóspitas e empobrecidas das capitais e foram assim associadas, preconceituosamente, à criminalidade. A rede social não é o espaço adequado para um debate aprofundado sobre o assunto, mas é facilmente comprovável que o preconceito racial no Brasil tem como origem o preconceito sobre o pobre: seus hábitos, costumes e expressões de linguagem. O preconceito racial diminui na mesma proporção em que as famílias negras ascendem econômica e socialmente. Infelizmente, a academia brasileira não demonstra interesse em estudos com esse viés – mas elegeu a já bem conhecida linha da “vítima da sociedade”. Assim, é mais fácil para os políticos inculcarem nos negros a existência do racismo pela cor da pele, da vitimização e da dívida histórica do que resolver a questão econômica e de educação de negros e brancos pobres, pessoas que diuturnamente sofrem preconceito numa sociedade em que o status pessoal é o mote para o reconhecimento social.

Para finalizar, faço algumas provocações: sugiro que os especialistas midiáticos coloquem na mesa estudos fidedignos, que convençam a sociedade e os pesquisadores não comprometidos ideologicamente, que a criminalização do racismo diminuiu o preconceito contra os negros; comprovem que o acirramento da legislação a favor das mulheres diminuiu os casos de violência e homicídios contra elas; mostrem estatísticas bem fundamentadas metodologicamente sobre a homofobia no Brasil – por favor, não as que são traduzidas e transcritas de ONGS internacionais financiadas pelos progressistas, ok?  

Torno a afirmar, a criminalização dos preconceitos tem como objetivo a aquisição de capital político para uma determinada elite internacional bem definida ideologicamente e economicamente. Para além, pretende dominar pelo uso da força aqueles que não comungam com os ditames dos autoproclamados “iluminados” e pretensos detentores do direito ao domínio dos povos e de suas terras. Só a desmistificação cultural dos preconceitos, através do conhecimento aliado a políticas econômicas eficazes de inserção no mundo do trabalho, será capaz de construir uma sociedade mais justa e igual em qualquer lugar do mundo.

O progressismo é uma fraude política que acirra as diferenças entre as pessoas com o fim de lucrar financeiramente, dominar as sociedades através da degradação moral do povo e perpetuar os privilégios dos que mantém esse perverso círculo vicioso de exploração e censura humana em vigência. Vai levar um certo tempo até que o povo desvende essa perversa conspirata e exija a punição de todos os lesas-pátrias envolvidos nesse esquema criminoso de extorsão dos brasileiros. Vai acontecer, tenhamos paciência...