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sábado, 14 de abril de 2018

Descanse, Marielle.

Hoje faz um mês da morte da vereadora Marielle. A "via crucis" e as "ladainhas" para transforma-la em um Martin Luther King tupiniquim de saia continua a todo vapor. Desde às seis horas da manhã acontecem manifestações no Rio de Janeiro e, pelos vistos, entrarão noite a dentro. Decretado pelo Psol, nenhum brasileiro tem o direito ao esquecimento, tem de ser lembrado diuturnamente de Marielle e do motorista Anderson - brasileiros que, segundo o referido partido, estão acima dos mais de 60 mil cidadãos brasileiros que morrem assassinados anualmente no nosso País sem merecer algum destaque. O mais curioso dessas manifestações aporrinhantes é o fato das suas contradições: vejamos,
1) O pai de "coração" de Marielle, o pacífico Marcelo Freixo, usa do assassinato dela para pregar freneticamente o desarmamento da população e das polícias. Pois ele mesmo demanda das corporações policiais do Estado do Rio de Janeiro mais de 10 homens armados para sua segurança pessoal. O interventor federal, General Braga Netto, solicitou o retorno de 3.113 policias em desvio de função cedidos a órgãos públicos - muitos deles servem de seguranças particulares para os políticos da Câmara Municipal e Assembleia Legislativa do Rio e, portanto, pagos pelo contribuinte;
2) O Psol e asseclas, sem algum constrangimento e antes do fim das investigações da policia, acusam as milícias, policiais e até a intervenção federal do fatídico crime, como se nada tivesse a ver com o fato. Vejam, nesta semana a assessora de Marielle, que estava no carro com ela, deixou o país. O assessor do vereador Marcello Siciliano, que testemunhou na investigação sobre o caso da vereadora, foi assassinado dois dias após o seu depoimento à polícia. O próprio Freixo deixou o Brasil com a família em 2011 em virtude das mais de 30 ameaças de morte recebidas, segundo ele, por milicianos. No último dia 7 de abril, sob intervenção militar federal, a polícia carioca prendeu mais de 140 suspeitos de integrar milícias na Zona Oeste do Rio. Estranhamente, Marcelo Freixo não emitiu uma notinha nas redes sociais sobre uma das maiores operações já realizadas pela polícia contra esse tipo de organização criminosa. Boquiaberta!!;
3) Hoje, a irmã da vereadora morta, Anielle Barboza e, segundo o Jornal do Brasil-Rio, com pretensões eleitorais, esbravejou que a finada representava a voz das minorias. Ora, segundo a Folha/Uol, ela conseguiu parte expressiva dos seus 46 mil votos nos bairros nobres do Rio - as dez zonas eleitorais que ela melhor se saiu foram Botafogo/Flamengo e Gávea/Leblon, redutos da classe média alta carioca;
4) Diante de contradições incontestes, o Psol tenta compulsivamente e obstinadamente manter o caso da morte da vereadora como um caso de comoção nacional e mundial, com auxílio luxuoso do bilionário George Soros (com direito a notinha no seu twitter) e recursos de outras fontes progressistas incertas. A Fundação Ford, a Open Society Foundations e o Instituto Ibirapitanga anunciaram a criação de um Instituto para apoiar as mulheres negras que aspiram à liderança política no Brasil. Existem no Brasil mais de 600 mil Ongs, cuja eficácia é pífia. Caso assim não fosse, diante dos vultuosos recursos financeiros que movimentam, dentro e fora do Brasil, os resultados se manifestariam de forma bem mais satisfatória. 
Minha opinião
Deixem a falecida descansar em paz, não há comoção alguma, nem nacional nem internacional, são devaneios de um partido irrecuperável. Que o tal partido aceite o fato de a esquerda brasileira encontrar-se moribunda, em estágio terminal. Se houver tentativas e truques para emporcalhar as eleições no Brasil haverá intervenção militar, não tenham dúvidas disso! E o povo vai apoiar! Aposto! Ninguém mais se importa com a ONU, uma instituição parcial desacreditada por todos os governos de direita e de esquerda. O importante é ter o apoio americano, e isso nossas FFAA têm.
O Brasil está insuportavelmente cansativo para os brasileiros de bem - sim, brasileiros de bem, sim, brasileiros de bem, sim, brasileiros de bem. Urge identificar e interromper o circulo vicioso do discurso politicamente correto, apontar destemidamente suas contradições incontestes e corrigir os desvios destas mensagens virulentas que provocaram na sociedade brasileira uma dramática enfermidade social. Oxalá, não mortal.