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domingo, 7 de abril de 2019

O Caso do Museu Nacional

O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi um dos maiores museus de história natural e antropologia das Américas. Mantinha sob a sua guarda cerca de vinte milhões de peças raras da nossa história. O responsável pela administração do Museu, então reitor da UFRJ, Roberto Leher, filiado ao PSOL, demonstrava publicamente o seu descontentamento com a perda constante de recursos para a manutenção da instituição - cerca de R$ 520 mil reais anuais.
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 Cronologia de uma pantomima
02.09.2018 - Museu Nacional em chamas no Rio de Janeiro;
14.09.2018 - Desembarca no Brasil equipe técnica da Unesco;
18.09.2018 - Reitor da UFRJ exige que a Unesco assuma a reconstrução do Museu Nacional;
20.09.2018 - MEC anuncia a liberação de R$ 8,9 milhões para o início das obras no Museu Nacional;
13.12.2018 - MEC anuncia convênio com a Unesco, organização ligada à ONU, para que execute o Plano de reestruturação do Museu Nacional;
A representante da Unesco no Brasil declara à imprensa que a reconstrução do Museu Nacional pode durar 10 anos. "Especialistas" calculam que os recursos demandados para a reconstrução pode chegar próximo dos R$ 100 milhões.
04.04.2019 - Técnicos peritos da Polícia Federal concluíram que o incêndio que destruiu o Museu Nacional originou-se de uma pane em um ar-condicionado por falhas na instalação elétrica, por causa de gambiarras.
"Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades!" António Gramsci.
"O Holocausto foi acompanhado pela destruição de cemitérios e sinagogas: os nazistas não queriam apenas exterminar os judeus europeus, mas também apagar os seus traços culturais". Michael Danti - professor assistente de arqueologia na Universidade de Boston.
"Mutilar o passado do país também mutila o seu futuro". Tom Holland - Historiador
Para implantar uma nova ordem mundial, apagar a memória dos povos é elementar. Quem está acompanhando a barbárie instalada no mundo tem observado a generalização desse fenômeno na destruição diária de igrejas, monumentos e museus que representam e contêm a história das nações. Furto de obras de arte também são comuns - elas têm como destino a coleção particular dos que se autoproclamaram donos da Terra - à revelia da humanidade, e possuem grande valor monetário. Para quem não lembra - o Congresso Nacional brasileiro, em 2016, veiculou na sua página oficial que obras de arte do Planalto, que pertencem a toda sociedade brasileira, haviam desaparecido nos governos petistas. Reconstruir também pode se constituir numa fonte lícita de arrecadação considerável de recursos para os fundos de manutenção do progressismo mundial.
Ainda há tempo de reagir!

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