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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Antes de mata-los, enlouqueça-os

 Nem mesmo esperaram Jair Bolsonaro subir a rampa do Planalto e os esquerdopatas já começaram a encenar o show de pantomimas "vítimas do regime". O objetivo malfazejo é tentar desqualificar e manipular grotescamente qualquer manifestação da coletividade política contrária aos seus princípios ideológicos. Nem mesmo a nova equipe política tomou posse dos cargos públicos que a ela foi outorgada, democrática e legitimamente através das urnas, e a esquerda nacional pouco criativa e composta por maioria de membros acometidos pela anencefalia, já coaduna um "revival" dos anos 1960. Inacreditável a mente arcaica desse grupelho comunista que se autodenomina de "iluminado" e "vanguardista". O esquerdismo é inequivocamente uma patologia grave que, uma vez inoculado, leva o sujeito a um estado crônico de Transtorno Disfórmico da realidade. Os atos e as declarações dos representantes dos partidos de esquerda e de seus discípulos, digo, correligionários, têm demonstrado um comportamento social deletério impressionante frente às situações normalmente consideradas naturais em sociedades democráticas.
Ora, convenhamos, qualquer um que tenha acompanhado os movimentos autônomos, como o dos paneleiros, por exemplo, já suspeitava que o PT estava fora das eleições de 2018. O fluxo antipetista não se concentrou, como muitos analistas imaginavam, nas classes intermediárias: ele migrou forte também para as periferias. A despeito disso, os 45 milhões de brasileiros dependentes do Programa Bolsa Família, supostamente eleitores cativos do PT, são tutelados pela assistência social que, por sua vez, tem como projeto ético-político profissional a transformação da sociedade capitalista em um projeto societário com bases socialistas. Não é brincadeira, não. Convido-os a visitarem o site do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e a abrirem a aba das publicações no topo, e o do "CFESS comunica", no fim da página. Todo o discurso, as pautas e as orientações profissionais são de natureza progressista e embasadas no referencial teórico socialista/comunista. O tema é complexo e não cabe nesse texto desenvolvê-lo. Todavia, é emblemático na medida em que tanto parte dos profissionais quanto o público alvo da assistência social tenham se posicionado contra o projeto "popular" da esquerda nacional. Isso explica, em parte, o fato de Bolsonaro ter perdido simpatizantes apenas em regiões empobrecidas ao extremo e sem acesso autônomo à informação de qualidade e, portanto, pessoas mais suscetíveis à influência política viciada.
Assim sendo, diante do iminente fracasso nas eleições - contam que até mesmo o presidiário já admitiu a derrota de Haddad - eles estão partindo para o plano C - o da Culpabilização. A esquerda se fará presente diuturnamente por meio do binômio culpabilização/vitimização, o que os dará o álibi para simular agressões, injúrias, ilicitudes, afrontas e todo o tipo de ação capaz de gerar comoção pública e, com isso, atingir covardemente os seus opositores. Nunca, mas nunca mesmo, espere atitudes como a coerência, o diálogo respeitoso, a integridade moral de um comunista. Todos são formados a partir da herança trotskista da "nossa moral e a deles" - lembram do "nós e eles"? Pois é, tem a mesma origem ideológica. Em suma, a amoralidade comunista permite tudo, inclusive roubar e matar, em nome do ideal maior que é a revolução e a consequente "redenção da humanidade". Obviamente que não é nada disso, o socialismo não vingou em nenhum lugar onde foi implantado. Comprovadamente, esse sistema só se mantém sob forte e sanguinária ditadura que resultara em miséria, fome e criminalidade. O exemplo mais próximo de nós, no tempo e no espaço, é o caso da Venezuela. Mas para a esquerda nacional, fundamentada na moral revolucionária de Trotsky, o país do chavismo é um exemplo de democracia. Doutrina democrática essa que estava em pleno curso até o impeachment de Dilma Rousseff . Sim, nós já estávamos sob o domínio de uma ditadura, porém disfarçada. Esse cânon de tomada do poder pela via "democrática" foi desenvolvido pelo comunista e presidiário italiano Antônio Gramsci. O golpe se baseia na captura lenta, progressiva e imperceptível das instituições do Estado. Foi assim que a ideologia socialista se infiltrou nos três poderes e na sociedade civil através dos movimentos sociais, grupos de minorias, e associações comunitárias ao longo dos últimos 33 anos, sem quase alguma resistência. Isso foi possível por cooptação de funcionários públicos, de políticos, de intelectuais, de artistas, de jornalistas e ativistas/especialistas - e a estratégia foi rudimentar - oferecendo privilégios, benesses e pequenos poderes àqueles que ocupavam cargos no topo das instituições e dos serviços.. Pobres os que não se curvaram, sofreram perseguições, difamações, demissões, ostracismo. Foram humilhados, cuspidos.
Contudo, o que inicialmente pareceria uma vitória triunfante sobre o antigo sistema, também foi o embrião da sua própria destruição, dialeticamente analisando. A "intelligentsia" petista desconsiderou o fato de não estarmos mais nem em 1917 nem de não sermos uma nação com 30 milhões de habitantes, como a Venezuela. O Brasil é um Estado gigante, com 207 milhões de pessoas vivendo sob uma forte diversidade cultural , um território colossal e, verdade seja dita, com um Exército refratário à corrupção. Foi a confluência desses fatores que nos livraram da efetivação de um sistema perverso de escravidão social, mas que, infelizmente, deixa um legado de crimes e destruição incalculável. Para a máfia petista, a vitória de Bolsonaro significa o fim de um sonho malévolo de tomada de poder perpétuo sobre as riquezas do Brasil e quiçá da América Latina. A malta esquerdista e todos os seus seguidores veem os seus planos autoritários e de supremacia genealógica "iluminada" literalmente indo água abaixo - tanta maldade, tudo em vão. O povo acordou. As FFAA estão garantindo o resto de democracia que nos sobrou, de modo que os comunistas que sobreviverem, no sentido figurado, claro, passarão a agir conforme o plano C - culpabilização/vitimização. Estejamos avisados e não caiamos nessa esparrela!
A estratégia baseada no Plano C já se encontra em pleno curso. Somente ontem, a esquerda a colocou em prática em três episódios:
1) A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, ao lado de quadros políticos importantes do partido, incluindo Fernando Haddad, declarou que "eles" tirariam o presidiário da cadeia, como se ele fosse um preso político perseguido e não um condenado pela justiça brasileira. Se não bastasse, acusou por antecipação o candidato Bolsonaro caso acontecesse "algo" contra Haddad e Lindbergh Farias. Observem que são atitudes e discursos totalmente descolados da realidade e que por isso se torna impossível argumentar diante de tamanha sandice. Eles se colocam como vítimas em circunstâncias fictícias, habilidade que os protege de todo e qualquer argumento contrário. Não se pode contrariar o que simplesmente não existe.
2) O cantor Geraldo Azevedo disse, em um show na Bahia, que o General Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, o havia torturado em 1969, no período do regime militar. Ocorre que em 1969, o Gal. Mourão tinha apenas 16 anos e não havia ingressado no Exército. A fake News chegou ao general que imediatamente informou que abriria um processo por “declaração difamatória". Pois então, rapidamente o "artista" se retratou publicamente em nota, e pediu desculpas pelo transtorno causado e pelo equívoco. É preciso estar atento, é dessa forma desonesta que passarão a agir daqui para a frente. Os descerebrados estão criando um mise-en-scène de clandestinidade dos anos 1960/70. Circulam postagens nas redes em que o internauta pede votos para o Haddad porque se Bolsonaro ganhar a presidência, comunistas serão delatados por familiares e vizinhos, eles serão presos e torturados. Pausa para a risada (...). Haja paciência para essa loucura!
3) Para fechar com chave de ouro, o jornalista esquerdista gaúcho, Juremir Machado, num ato estabanado, demitiu-se no ar, num programa matinal da Rádio Guaíba. O programa conta com a condução do âncora Rogério Mendelski e outros três jornalistas, entre eles, o ressentido Juremir. O candidato Jair Bolsonaro aceitou o convite para participar do programa, mas solicitou ser entrevistado somente pelo âncora. Esse acordo foi feito com antecedência pela produção. Mediante a informação passada aos outros jornalistas no ar e antes da entrevista iniciar, Juremir se indignou ao saber que não poderia fazer perguntas ao presidenciável - arrogantemente levantou-se da cadeira, apresentou a sua demissão e abandonou o programa.
O diálogo no estúdio da Rádio Guaíba:
Mendelski (âncora): só avisar aos nossos ouvintes - o silêncio de vocês (se referindo aos três jornalistas presentes) foi uma condição do candidato que queria conversar com o apresentador, e o Oto (produção) já fez contato ontem, quando foi, só pra esclarecer, quando o candidato Bolsonaro confirmou a entrevista, nós já entramos em contato com o Haddad e quase que nós conseguimos entrevista-lo hoje, só não deu por questão de agenda.
Juremir: Nós podemos dizer que o candidato nos censurou?
Mendelski: Não, eu não diria isso.
Juremir: Por que nós não poderíamos fazer perguntas a ele?
Mendelski: Ele (Bolsonaro) não sabe que vocês estão aqui. Ele disse - só dou entrevista pra você;
Outro colega de bancada: Ele deu entrevista para o Rogério Mendelski, não tem censura;
Juremir: eu achei humilhante e por isso estou saindo do programa, foi um prazer trabalhar aqui 10 anos. Levantou-se e foi embora.
Percebam, Juremir Machado é um experiente jornalista gaúcho de 56 anos, é professor de uma das melhores faculdades de jornalismo do Brasil, a da PUCRS. É doutor em Sociologia pela Université Paris V - René Descartes, escreveu 93 artigos científicos e é autor de 40 livros. Quando observamos um professor com esse currículo tomar uma atitude digna de um adolescente rebelde, porque contrariado nos seus desejos pueris, se tem certeza que o ensino superior no Brasil agoniza. Sou gaúcha e toda a minha formação universitária foi na PUCRS. Sobre o Juremir vou contar-lhes uma curiosidade. Há muitos anos, o jornalista hoje mimizento, desfilava com a camiseta do Diogo Mainardi (O Antagonista) e dizia que quando crescesse queria ser igual a ele. Outra fala interessante dele foi proferida no seu programa da UNITV - Argumento contra Argumento - ele disse " é compreensível ser comunista aos 18 anos, mas é burrice sê-lo aos 40". Situação mais inusitada ainda aconteceu no seu Programa na rádio Guaíba, em janeiro desse ano. Ele havia convidado a "filósofa" Márcia Tiburi para um debate sobre o julgamento em segunda instância do Lula, inclusive, neste programa, ela chamou o desembargador João Pedro Gebran Neto (relator do processo do Lula no TRF4) de "sujeito abjeto. Neste momento, o Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, entrou no estúdio e, educadamente a cumprimentou com um beijo. Ao reconhecê-lo, apavorada disse - credo! Juremir, eu não vou sentar com esse cara, tá louco, tô fora. Levantou-se e foi embora. São esses professores que formam as futuras gerações de profissionais que assumirão cargos no mercado de trabalho brasileiro. Plangente!
Acredito, para concluir, que diante de tanta tolice da esquerda nacional, deixá-los falando sozinhos nos garantirá uma certa sanidade mental. Certa vez, um antigo filósofo, autêntico, não impostor, alertou aos humanos "os deuses (os que se autodenominam) enlouquecem primeiro aqueles a quem querem destruir. Não caiamos nesse ardil!
Os casos de Juremir e Márcia são representativos de como ocorre a cooptação ideológica em um sistema socialista e quão lesivo ele é para o próprio indivíduo e para a sociedade.