As eleições 2018
Nos últimos trinta dias antes do pleito, as
mídias oficiais, aliadas às agências de pesquisa, ambas indisfarçadamente
encarnadas, de forma capciosa, passaram a por em foco a probabilidade de
vitória de cada candidato num possível segundo turno para eleição presidencial.
Nessa perspectiva, Bolsonaro invariavelmente entraria em disputa com um dos
outros quatro melhores colocados nas intenções de votos do primeiro turno. Veicularam
insistentemente nos jornais da TV e nos sites dos principais jornais da
internet inúmeras análises de simulação de votos para o Capitão versus votos
para Alckmin ou Ciro ou Marina ou Haddad. Conforme os diagnósticos rocambolescos,
Bolsonaro perderia para qualquer um dos que viriam a disputar o segundo turno
com ele. As representações gráficas dos possíveis resultados das urnas beiravam
o ridículo. Estimaram o telespectador e o leitor como estultos, incapazes de
fazer uma leitura minimamente mais coerente do que jornalistas ensopados de
presunção, impregnados da doutrina progressista e privados do senso de realidade.
O jornalismo brasileiro deliberadamente meteu-se em uma sirte, situação essa que
o fará certamente submergir ao descrédito após as eleições de 2018.
Na semana passada,
o portal do G1 publicou o resultado da pesquisa do Datafolha para presidente – o
dito-cujo diretor do Instituto é o escrachadamente petista Mauro Paulino. Foi ele
quem contestou veementemente o levantamento do UOL sobre as pesquisas
eleitorais desde 1989, que apontou “nunca antes um candidato que esteve no topo
das pesquisas a menos de um mês da votação deixou de ser eleito". O
"especialista" petista ainda previu em julho deste ano que o horário
eleitoral na TV mudaria o quadro eleitoral, disse ele: “a internet não muda
mais nada”. (O Antagonista, 22.07.2018).
Ora, o Datafolha
não tem crédito algum – lembremo-nos do áudio vazado da Lava Jato do dia 27 de
fevereiro de 2016 - Lula fala a Rui Falcão, presidente do PT, “eu quero é que
se fod*, o Datafolha amanhã, com toda essa m**da, vai publicar pesquisa em que
eu sou o melhor presidente da história do Brasil. A pesquisa foi divulgada dois
dias após esse diálogo e o resultado foi exatamente aquele que Lula havia “predito”.
(Ilisp/18.03.2018).
No dia 28 de
setembro passado, o Datafolha envia para a mídia um infográfico com a evolução
da intenção de voto nos últimos trinta dias:
1º Bolsonaro 22% para 28%
2º Haddad 4% para 22%
3º Ciro 10% para 11%
4º Alckmin 9% para
10%
5º Marina 16% para 5%
6º Amoêdo 2% para 3%
7º Meirelles 2% para 2%
8º Alvaro Dias 4% para 2%
9º Daciolo 1% para 1%
O crescimento meteórico da intenção de
voto no candidato Haddad é no mínimo bizarro. No interstício de 30 dias ele
obteve um avanço de 18%. Fernando Haddad é um político blasé, um camarada que
na pesquisa da Vox Populi (2014), realizada nas oito maiores capitais do
Brasil, apareceu como o pior prefeito do Brasil. Em 2016, o maior colégio
eleitoral municipal do País escorraçou o poste de Lula da Silva dando a ele
apenas 16,70% dos votos, contra 53,29% do João Doria. No pleito para a
prefeitura de São Paulo, o G1 publicou em 14.09.2016 uma pesquisa do Ibope que
indicava em primeiro lugar Celso Russomanno com 30% de intenção de voto e em
segundo lugar Marta Suplicy com 20%, Doria figurava em terceiro, com 17% dos
votos válidos. Pois então, não houve sequer segundo turno. João Doria venceu a
eleição para a prefeitura de São Paulo com 53,29% dos votos válidos. Que
credibilidade tem o Ibope? Nenhuma. Que credibilidade tem o Datafolha? Nenhuma
também. Um Instituto que fez reiteradas análises eleitorais incluindo um
presidiário como candidato a presidente do Brasil, mesmo cônscio de que ele
seria inevitavelmente barrado pela Justiça Eleitoral, não merece crédito algum.
O Datafolha e o Ibope são currais eleitorais do PT, substancialmente aparelhados
na gestão lulopetista.
Sobre as análises jornalísticas da grande
mídia da mesma forma nada podemos esperar. As redações brasileiras se
especializaram em traduzir e reproduzir os releases dos departamentos de
comunicação social internacionais dominados pela ideologia comunista. Basta
atentar para a estratégia idêntica de conteúdo difamatório das matérias nos
Estados Unidos e no Brasil respectivamente contra Trump e contra Bolsonaro. A
grande mídia defende contundentemente as pautas progressistas como a
legalização do aborto, o desarmamento da população, o ataque às religiões
cristãs, os direitos supra-humanos dos criminosos, a dissimulada erotização
infantil, a desmilitarização da polícia, a criação de forças nacionais e estaduais
armadas em detrimento das corporações policiais e do Exército, entre outras
bandeiras anômalas para a maioria da sociedade brasileira. Pautas essas que
Bolsonaro claramente descarta para o Brasil.
A trajetória
À medida em que as
investigações do Ministério Público e da Polícia Federal foram sendo reveladas
à sociedade brasileira e as primeiras prisões e condenações da Lava Jato se
concretizavam, o povo perplexo diante do descomunal sistema de corrupção
engendrado pelo governo do PT e seus asseclas mobilizou-se, foi às ruas, bateu
panelas e exigiu o impeachment de Dilma Rousseff, acusada de infringir o
dispositivo da Lei orçamentária. No dia 17 de abril de 2016, o plenário da
Câmara dos Deputados decidiu por 377 votos a 146 pela abertura do inquérito de
impedimento da presidenta. Foi nesta noite histórica do Congresso Nacional que
um certo capitão Bolsonaro encantou a nação brasileira com um discurso célere, espontâneo
e corajoso, quase pueril no sentido castiço da expressão. Todavia, ao cabo do voto
do parlamentar, eis que surge repentinamente uma urutu e lança contra ele um jorro
de saliva.
Por destino ou
coincidência, dois anos após o vergonhoso episódio de quebra de decoro
parlamentar cometido pelo deputado do PSol, Jean Willys, foi sob o número 17
que o capitão Bolsonaro, 27 anos atuando como outsider da política brasileira, veio
a se tornar em um dos maiores fenômenos eleitorais já visto no Brasil.
Nunca antes na
história do Brasil, quiçá da humanidade, um cuspe no rosto custou tão caro.
Em meados de 2018,
Jair Messias Bolsonaro já era um candidato respeitado e cativante de modo que
faria, sem dúvida, o sociólogo alemão, Max Weber, reformular seu conceito de
autoridade carismática.
Enquanto a esquerda nacional
raivosa, desastrada e inepta tentava salvar vergonhosa e inutilmente seu
bandido de estimação, Lula da Silva, da prisão, por outro lado, Bolsonaro despretensiosamente,
sem recursos públicos, sem militância política organizada, sem espaço para
manifestar-se nas grandes mídias, foi lentamente formando o seu exército de seguidores
e admiradores nas redes sociais. Inexplicável como o candidato do PSL conseguiu
transpor com maestria e parca estrutura financeira e de marketing os tremendos
obstáculos que os poderosos políticos nativos e os globalistas/progressistas
internacionais sobrepuseram ao longo da sua campanha eleitoral. O Capitão venceu
a forte mídia nacional e estrangeira que diuturnamente lançou sobre ele
calúnias, injúrias e Fake News. Surgiram movimentos “populares” e “culturais” de
toda ordem difundindo inverdades sobre a postura pessoal do candidato – acusaram-no
de machista, homofóbico, xenófobo e fascista. Nada adiantou, sua aderência
junto aos vários segmentos supostamente atacados inclusive cresceu. Asquerosamente
expuseram sua vida conjugal pregressa, envolvendo de forma ilegal seu filho
menor de idade à época do litígio de divórcio. Não bastasse, sofreu um covarde
ataque terrorista que por pouco não o levou à morte. Os abutres adversários
mostraram suas garras cortantes – ao invés de repudiarem contundentemente o
crime e demonstrarem solidariedade ao ser humano Bolsonaro, descortinaram seus
ímpetos carniceiros de abutres atacando o convalescente pelas costas na
propaganda eleitoral e nos debates na TV. Espécime humana fraca e repugnante,
esses exemplares, sem exceção, devem ser aniquilados da vida pública no Brasil.
Jair Messias
Bolsonaro mostrou ao poderoso capital financeiro global que a honestidade, a conduta
ilibada, moral e ética apoiada nos princípios cristãos e o patriotismo, apesar
da fratura que a ideologia progressista causou à sociedade brasileira, ainda possuem
valor inafiançável para o povo. Bolsonaro recuperou a autoestima da sociedade envolta
num sistema corrompido e autoritário, por isso injusto, e reascendeu a
esperança de um futuro promissor para todos os brasileiros. Não sou eu quem
diz, são os milhões de cidadãos e cidadãs que depositaram nele confiança e
respeito a ponto de colocá-lo numa posição tão privilegiada que não vislumbra chance
alguma para os opositores.
A vitória no
primeiro turno
Na última semana, finalmente
as hostes malévolas começaram o processo de rendição. Nada mais havia a ser
feito. Algumas matérias retardatárias de cunho absurdo, na tentativa de
impugnar sua candidatura, circularam na Folha de São Paulo, revista Veja e no
jornal Estadão – certamente elas já haviam sido pagas. No entanto, não ocorreu
repercussão importante – ao contrário – a intenção de votos disparou de 28%
para 32%. No meio dessa semana, pela primeira vez na Globo News, o experiente
jornalista Valdo Cruz deixa “escapar” no Jornal das 16h “há possibilidade da
vitória de Bolsonaro no primeiro turno”. O jornalista Fernando Mitre também
declarou na TV Uol que diante do crescimento de intenção de voto em Bolsonaro, já
com 35%, alimentava a probabilidade de vitória no primeiro turno. O infomoney noticiou
que Bolsonaro chegara a 41% dos votos válidos e vantagem sobre Haddad subira a
16 pontos. A BBC News Brasil entrevistou ontem a antropóloga Rosana
Pinheiro-Machado, professora na Universidade Federal de Santa Maria -RS, que
estuda a ascensão da direita no Brasil. Sua diagnose é que há uma clara onda a
favor de Bolsonaro às vésperas da votação deste domingo que poderá levá-lo a
vencer já no primeiro turno. E, finalmente, o petista Mauro Paulino, diretor do
Datafolha, admitiu agora há pouco, na central das eleições da Globo News, que
não se pode descartar a possibilidade de vitória de Bolsonaro no primeiro
turno.
Destarte, pode-se
inferir que os fatores que podem levar Bolsonaro à vitória no primeiro turno
são factíveis de ocorrerem, dentre eles um número significativo de abstenções,
crescimento dos votos femininos e dos indecisos, disposição maior dos votos dos
evangélicos, e o mais importante e decisivo – a migração de parte dos votos de
Marina, Álvaro Dias, Alckmin, Meirelles e principalmente do Partido Novo. Todos
os candidatos citados bebem, uns mais outros menos, no progressismo, codinome
para o disfarce do fracassado socialismo, mas que todos eles tentarão à sua
maneira implantar no País. O único candidato que defende pautas verdadeiramente
liberais conjugadas com o conservadorismo moderado, é Bolsonaro. Neste sentido,
permito-me relembrar a todos que em 2002 Lula da Silva ganhou as eleições
graças ao Partido Liberal. Fernando Henrique Cardoso do PSDB e José Alencar do
PL (também vice na chapa PT/PL) construíram o “lulinha paz e amor” e enganaram
aos liberais de maneira vexatória. Foi pelas mãos dos liberais que o presidiário
de Curitiba, o maior corrupto que a humanidade conheceu, subiu a rampa do
Palácio do Planalto para engendrar o esquema criminoso que drenou, segundo a
Lava Jato, mais de R$ 8 trilhões de reais do nosso País. O Brasil é um país
arruinado, inseguro, antidemocrático e injusto graças à máfia petista. E,
pasmem, pode piorar se a caterva comunista tomar o poder novamente. Na minha
visão, os liberais têm uma responsabilidade adicional nessas eleições, a saber,
redimirem-se da palermice que fizeram em 2002.
Não há alternativa
democrática para o Brasil que não a vitória de Jair Bolsonaro no primeiro
turno. Num possível segundo turno, a probabilidade de fraudes nas urnas
eletrônicas aumenta exponencialmente e o inusitado pode ocorrer. Se confirmada
a derrota do candidato do PSL, o povo saíra às ruas e convocará as Forças
Armadas. Aposto o meu dedo anelar, como sabem, é o dedo mais importante da mão
de uma mulher.
Diante de uma
trajetória pessoal e política profética de Jair Messias, sugiro que abramos agora
a champanha ou o vinho ou a cerveja ou a cachaça ou a garrafa de água mineral,
não importa o gosto – bora votar e comemorar. Bolsonaro é o novo presidente do
Brasil!