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domingo, 7 de outubro de 2018

A via Crucis de Jair Messias Bolsonaro e o renascimento da democracia




As eleições 2018  


Nos últimos trinta dias antes do pleito, as mídias oficiais, aliadas às agências de pesquisa, ambas indisfarçadamente encarnadas, de forma capciosa, passaram a por em foco a probabilidade de vitória de cada candidato num possível segundo turno para eleição presidencial. Nessa perspectiva, Bolsonaro invariavelmente entraria em disputa com um dos outros quatro melhores colocados nas intenções de votos do primeiro turno. Veicularam insistentemente nos jornais da TV e nos sites dos principais jornais da internet inúmeras análises de simulação de votos para o Capitão versus votos para Alckmin ou Ciro ou Marina ou Haddad. Conforme os diagnósticos rocambolescos, Bolsonaro perderia para qualquer um dos que viriam a disputar o segundo turno com ele. As representações gráficas dos possíveis resultados das urnas beiravam o ridículo. Estimaram o telespectador e o leitor como estultos, incapazes de fazer uma leitura minimamente mais coerente do que jornalistas ensopados de presunção, impregnados da doutrina progressista e privados do senso de realidade. O jornalismo brasileiro deliberadamente meteu-se em uma sirte, situação essa que o fará certamente submergir ao descrédito após as eleições de 2018.

Na semana passada, o portal do G1 publicou o resultado da pesquisa do Datafolha para presidente – o dito-cujo diretor do Instituto é o escrachadamente petista Mauro Paulino. Foi ele quem contestou veementemente o levantamento do UOL sobre as pesquisas eleitorais desde 1989, que apontou “nunca antes um candidato que esteve no topo das pesquisas a menos de um mês da votação deixou de ser eleito". O "especialista" petista ainda previu em julho deste ano que o horário eleitoral na TV mudaria o quadro eleitoral, disse ele: “a internet não muda mais nada”. (O Antagonista, 22.07.2018).

Ora, o Datafolha não tem crédito algum – lembremo-nos do áudio vazado da Lava Jato do dia 27 de fevereiro de 2016 - Lula fala a Rui Falcão, presidente do PT, “eu quero é que se fod*, o Datafolha amanhã, com toda essa m**da, vai publicar pesquisa em que eu sou o melhor presidente da história do Brasil. A pesquisa foi divulgada dois dias após esse diálogo e o resultado foi exatamente aquele que Lula havia “predito”. (Ilisp/18.03.2018).

No dia 28 de setembro passado, o Datafolha envia para a mídia um infográfico com a evolução da intenção de voto nos últimos trinta dias:

1º Bolsonaro 22% para 28%

2º Haddad      4% para 22%

3º Ciro            10% para 11%

4º Alckmin      9% para 10%

5º Marina      16% para 5%

6º Amoêdo      2% para 3%

7º Meirelles     2% para 2%

8º Alvaro Dias 4% para 2%

9º Daciolo         1% para 1%

O crescimento meteórico da intenção de voto no candidato Haddad é no mínimo bizarro. No interstício de 30 dias ele obteve um avanço de 18%. Fernando Haddad é um político blasé, um camarada que na pesquisa da Vox Populi (2014), realizada nas oito maiores capitais do Brasil, apareceu como o pior prefeito do Brasil. Em 2016, o maior colégio eleitoral municipal do País escorraçou o poste de Lula da Silva dando a ele apenas 16,70% dos votos, contra 53,29% do João Doria. No pleito para a prefeitura de São Paulo, o G1 publicou em 14.09.2016 uma pesquisa do Ibope que indicava em primeiro lugar Celso Russomanno com 30% de intenção de voto e em segundo lugar Marta Suplicy com 20%, Doria figurava em terceiro, com 17% dos votos válidos. Pois então, não houve sequer segundo turno. João Doria venceu a eleição para a prefeitura de São Paulo com 53,29% dos votos válidos. Que credibilidade tem o Ibope? Nenhuma. Que credibilidade tem o Datafolha? Nenhuma também. Um Instituto que fez reiteradas análises eleitorais incluindo um presidiário como candidato a presidente do Brasil, mesmo cônscio de que ele seria inevitavelmente barrado pela Justiça Eleitoral, não merece crédito algum. O Datafolha e o Ibope são currais eleitorais do PT, substancialmente aparelhados na gestão lulopetista.

Sobre as análises jornalísticas da grande mídia da mesma forma nada podemos esperar. As redações brasileiras se especializaram em traduzir e reproduzir os releases dos departamentos de comunicação social internacionais dominados pela ideologia comunista. Basta atentar para a estratégia idêntica de conteúdo difamatório das matérias nos Estados Unidos e no Brasil respectivamente contra Trump e contra Bolsonaro. A grande mídia defende contundentemente as pautas progressistas como a legalização do aborto, o desarmamento da população, o ataque às religiões cristãs, os direitos supra-humanos dos criminosos, a dissimulada erotização infantil, a desmilitarização da polícia, a criação de forças nacionais e estaduais armadas em detrimento das corporações policiais e do Exército, entre outras bandeiras anômalas para a maioria da sociedade brasileira. Pautas essas que Bolsonaro claramente descarta para o Brasil.

A trajetória 


À medida em que as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal foram sendo reveladas à sociedade brasileira e as primeiras prisões e condenações da Lava Jato se concretizavam, o povo perplexo diante do descomunal sistema de corrupção engendrado pelo governo do PT e seus asseclas mobilizou-se, foi às ruas, bateu panelas e exigiu o impeachment de Dilma Rousseff, acusada de infringir o dispositivo da Lei orçamentária. No dia 17 de abril de 2016, o plenário da Câmara dos Deputados decidiu por 377 votos a 146 pela abertura do inquérito de impedimento da presidenta. Foi nesta noite histórica do Congresso Nacional que um certo capitão Bolsonaro encantou a nação brasileira com um discurso célere, espontâneo e corajoso, quase pueril no sentido castiço da expressão. Todavia, ao cabo do voto do parlamentar, eis que surge repentinamente uma urutu e lança contra ele um jorro de saliva.

Por destino ou coincidência, dois anos após o vergonhoso episódio de quebra de decoro parlamentar cometido pelo deputado do PSol, Jean Willys, foi sob o número 17 que o capitão Bolsonaro, 27 anos atuando como outsider da política brasileira, veio a se tornar em um dos maiores fenômenos eleitorais já visto no Brasil.

Nunca antes na história do Brasil, quiçá da humanidade, um cuspe no rosto custou tão caro.

Em meados de 2018, Jair Messias Bolsonaro já era um candidato respeitado e cativante de modo que faria, sem dúvida, o sociólogo alemão, Max Weber, reformular seu conceito de autoridade carismática.  

Enquanto a esquerda nacional raivosa, desastrada e inepta tentava salvar vergonhosa e inutilmente seu bandido de estimação, Lula da Silva, da prisão, por outro lado, Bolsonaro despretensiosamente, sem recursos públicos, sem militância política organizada, sem espaço para manifestar-se nas grandes mídias, foi lentamente formando o seu exército de seguidores e admiradores nas redes sociais. Inexplicável como o candidato do PSL conseguiu transpor com maestria e parca estrutura financeira e de marketing os tremendos obstáculos que os poderosos políticos nativos e os globalistas/progressistas internacionais sobrepuseram ao longo da sua campanha eleitoral. O Capitão venceu a forte mídia nacional e estrangeira que diuturnamente lançou sobre ele calúnias, injúrias e Fake News. Surgiram movimentos “populares” e “culturais” de toda ordem difundindo inverdades sobre a postura pessoal do candidato – acusaram-no de machista, homofóbico, xenófobo e fascista. Nada adiantou, sua aderência junto aos vários segmentos supostamente atacados inclusive cresceu. Asquerosamente expuseram sua vida conjugal pregressa, envolvendo de forma ilegal seu filho menor de idade à época do litígio de divórcio. Não bastasse, sofreu um covarde ataque terrorista que por pouco não o levou à morte. Os abutres adversários mostraram suas garras cortantes – ao invés de repudiarem contundentemente o crime e demonstrarem solidariedade ao ser humano Bolsonaro, descortinaram seus ímpetos carniceiros de abutres atacando o convalescente pelas costas na propaganda eleitoral e nos debates na TV. Espécime humana fraca e repugnante, esses exemplares, sem exceção, devem ser aniquilados da vida pública no Brasil.  

Jair Messias Bolsonaro mostrou ao poderoso capital financeiro global que a honestidade, a conduta ilibada, moral e ética apoiada nos princípios cristãos e o patriotismo, apesar da fratura que a ideologia progressista causou à sociedade brasileira, ainda possuem valor inafiançável para o povo. Bolsonaro recuperou a autoestima da sociedade envolta num sistema corrompido e autoritário, por isso injusto, e reascendeu a esperança de um futuro promissor para todos os brasileiros. Não sou eu quem diz, são os milhões de cidadãos e cidadãs que depositaram nele confiança e respeito a ponto de colocá-lo numa posição tão privilegiada que não vislumbra chance alguma para os opositores.

A vitória no primeiro turno

Na última semana, finalmente as hostes malévolas começaram o processo de rendição. Nada mais havia a ser feito. Algumas matérias retardatárias de cunho absurdo, na tentativa de impugnar sua candidatura, circularam na Folha de São Paulo, revista Veja e no jornal Estadão – certamente elas já haviam sido pagas. No entanto, não ocorreu repercussão importante – ao contrário – a intenção de votos disparou de 28% para 32%. No meio dessa semana, pela primeira vez na Globo News, o experiente jornalista Valdo Cruz deixa “escapar” no Jornal das 16h “há possibilidade da vitória de Bolsonaro no primeiro turno”. O jornalista Fernando Mitre também declarou na TV Uol que diante do crescimento de intenção de voto em Bolsonaro, já com 35%, alimentava a probabilidade de vitória no primeiro turno. O infomoney noticiou que Bolsonaro chegara a 41% dos votos válidos e vantagem sobre Haddad subira a 16 pontos. A BBC News Brasil entrevistou ontem a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora na Universidade Federal de Santa Maria -RS, que estuda a ascensão da direita no Brasil. Sua diagnose é que há uma clara onda a favor de Bolsonaro às vésperas da votação deste domingo que poderá levá-lo a vencer já no primeiro turno. E, finalmente, o petista Mauro Paulino, diretor do Datafolha, admitiu agora há pouco, na central das eleições da Globo News, que não se pode descartar a possibilidade de vitória de Bolsonaro no primeiro turno.

Destarte, pode-se inferir que os fatores que podem levar Bolsonaro à vitória no primeiro turno são factíveis de ocorrerem, dentre eles um número significativo de abstenções, crescimento dos votos femininos e dos indecisos, disposição maior dos votos dos evangélicos, e o mais importante e decisivo – a migração de parte dos votos de Marina, Álvaro Dias, Alckmin, Meirelles e principalmente do Partido Novo. Todos os candidatos citados bebem, uns mais outros menos, no progressismo, codinome para o disfarce do fracassado socialismo, mas que todos eles tentarão à sua maneira implantar no País. O único candidato que defende pautas verdadeiramente liberais conjugadas com o conservadorismo moderado, é Bolsonaro. Neste sentido, permito-me relembrar a todos que em 2002 Lula da Silva ganhou as eleições graças ao Partido Liberal. Fernando Henrique Cardoso do PSDB e José Alencar do PL (também vice na chapa PT/PL) construíram o “lulinha paz e amor” e enganaram aos liberais de maneira vexatória. Foi pelas mãos dos liberais que o presidiário de Curitiba, o maior corrupto que a humanidade conheceu, subiu a rampa do Palácio do Planalto para engendrar o esquema criminoso que drenou, segundo a Lava Jato, mais de R$ 8 trilhões de reais do nosso País. O Brasil é um país arruinado, inseguro, antidemocrático e injusto graças à máfia petista. E, pasmem, pode piorar se a caterva comunista tomar o poder novamente. Na minha visão, os liberais têm uma responsabilidade adicional nessas eleições, a saber, redimirem-se da palermice que fizeram em 2002.

Não há alternativa democrática para o Brasil que não a vitória de Jair Bolsonaro no primeiro turno. Num possível segundo turno, a probabilidade de fraudes nas urnas eletrônicas aumenta exponencialmente e o inusitado pode ocorrer. Se confirmada a derrota do candidato do PSL, o povo saíra às ruas e convocará as Forças Armadas. Aposto o meu dedo anelar, como sabem, é o dedo mais importante da mão de uma mulher.  

Diante de uma trajetória pessoal e política profética de Jair Messias, sugiro que abramos agora a champanha ou o vinho ou a cerveja ou a cachaça ou a garrafa de água mineral, não importa o gosto – bora votar e comemorar. Bolsonaro é o novo presidente do Brasil!