Um grupo de 12 parlamentares capitaneado pelo partido PSL, entre deputados federais e senadores que sequer empossados foram, aceitou o “convite” do Partido Comunista Chinês para uma viagem a Pequim. Conforme documento anexo, o convite é oficial, com a anuência da Embaixada da República Popular da China, e foi endereçado diretamente à Comissão Executiva do Partido Social Liberal (PSL), em 15 de novembro de 2018, data em que o resultado da eleição presidencial já era conhecido no Brasil. Os "sem noção", digo, os tais parlamentares embarcaram para a China no dia 15 de janeiro último. Segundo inequivocamente mostra o documento, a intenção é a de promover “conhecimento mútuo” entre o Comitê Central do Partido Comunista da China e a Comissão Executiva do Partido Social Liberal, partido o qual pertence o atual presidente da República Federativa do Brasil.
Ao se observar a foto de embarque, o grupo estampava uma pueril expressão semelhante à dos adolescentes em primeira viagem a Disneylândia ou a de um grupo sênior rumo a um Safari nas savanas africanas. Não sou nenhuma personal stylist, mas tenho bom senso e bom gosto - o estilo do vestuário dos futuros parlamentares deixa muito a desejar para uma missão oficial de autoridades a uma nação estrangeira. Uma caricatura tupiniquim em viagem recreativa.
Ao visualizar algumas postagens que circulam nas redes sociais, parece que o grupo está se divertindo muito e aproveitando para desfrutar das mordomias, da instalação hoteleira de luxo e da gastronomia exótica da China - a parte visível do país comunista cujo objetivo é impressionar e enganar os incautos estrangeiros. A China é um país governado por um partido autoritário único que não respeita crenças religiosas (acossa os cristãos), impede a livre expressão de pensamento, persegue os opositores do regime e os sentencia à pena de morte sem julgamento e direito à plena defesa, explora a mão de obra trabalhadora, que não possui algum direito trabalhista. O governo tem o monopólio da vida privada dos indivíduos, de modo que regula o número de filhos por casal, hegemoniza a educação e direciona os jovens à ocupação laboral necessária ao sistema econômico, além de manter até hoje campos de trabalho forçado (campos de concentração) para os “rebeldes” contestadores. Um governo comprovadamente homicida.
Ao visualizar algumas postagens que circulam nas redes sociais, parece que o grupo está se divertindo muito e aproveitando para desfrutar das mordomias, da instalação hoteleira de luxo e da gastronomia exótica da China - a parte visível do país comunista cujo objetivo é impressionar e enganar os incautos estrangeiros. A China é um país governado por um partido autoritário único que não respeita crenças religiosas (acossa os cristãos), impede a livre expressão de pensamento, persegue os opositores do regime e os sentencia à pena de morte sem julgamento e direito à plena defesa, explora a mão de obra trabalhadora, que não possui algum direito trabalhista. O governo tem o monopólio da vida privada dos indivíduos, de modo que regula o número de filhos por casal, hegemoniza a educação e direciona os jovens à ocupação laboral necessária ao sistema econômico, além de manter até hoje campos de trabalho forçado (campos de concentração) para os “rebeldes” contestadores. Um governo comprovadamente homicida.
O regime político chinês é totalitário, ou seja, há o controle absoluto de um grupo político sobre toda a sociedade. Já o sistema econômico é designado como “capitalismo de Estado”, um conceito adornado de brilho por um sucesso material duvidoso, mas que na realidade se baseia na exploração vil da mão de obra e do meio ambiente e na corrupção e extorsão dos “empresários” que empreendem sob as regras expressas do partido comunista. Se algum de nós fizer uma relação com o governo petista, saibamos que o envolvimento criminoso entre o Estado e as grandes empreiteiras fez parte da tentativa de implantar esse sistema, não é mera coincidência. Segundo os teóricos socialistas – o capitalismo de Estado é uma fase necessária entre o capitalismo e o comunismo. Com o tempo, esse modelo perde a capacidade produtiva e é preciso expandir: atualmente, implementam a estratégia de romper fronteiras para sustentar e ampliar a sua capacidade produtiva. O globalismo, não a globalização, tem essa missão escamoteada pelas pautas de direitos humanos e o multiculturalismo. Esqueçam – as guerras atuais não precisam mais de armas de fogo.
Por tudo acima exposto, estranha deveras uma missão de parlamentares se dirigir a um país de passado macabro, que sustenta o peso de cerca de 100 milhões de mortes entre o período da ditadura de Mao Tsé-Tung – 1949-1976. Tudo leva a crer que a sociedade chinesa hoje apresenta uma perfeita domesticação social frente ao regime comunista, porém o uso de métodos repressivos, quando “necessários”, continua o mesmo.
Segundo o grupo de políticos brasileiros que se encontra em Pequim, o PSL pretende apresentar no Congresso Nacional um suposto projeto de lei sobre segurança em espaços públicos municipais, também em aeroportos, usando a tecnologia de reconhecimento facial – tecnologia essa muito desenvolvida na China. Na China hodierna existem mais de 170 milhões dessas câmeras distribuídas “estrategicamente” em todo o país, inclusive dentro de escolas. A meta, a partir de informações do governo, é instalar, pasmem, mais 400 milhões dessas câmeras espalhadas por todo o território chinês. Mas como funciona a tecnologia de reconhecimento facial e para que serve? Bem, o equipamento é bastante simples – basta uma câmera e um software para identificar em tempo reduzido o rosto de uma pessoa e o relacionar com um banco completo de informações sobre ela – do seu fenótipo ao nome de seus vizinhos e colegas de trabalho. Usando as medidas do rosto como o comprimento da linha da mandíbula, tamanho do crânio, distância entre os olhos, largura do nariz, por exemplo, todos nós seremos identificados onde quer que estejamos dentro do território brasileiro. O objetivo explícito parece ser o de garantir a segurança nacional interna, cada vez mais ameaçada pelo terrorismo. Porém, há que se levar em conta também a existência de intentos ocultos em tal proposta. De acordo com o projeto do PSL, o Rio de Janeiro seria a primeira cidade a ter o sistema instalado.
Para finalizar, lembro-os que Nicolás Maduro contratou a empresa chinesa ZTE, sem licitação, para implementar um cartão que armazena todas as informações dos venezuelanos – o valor foi de U$ 70 milhões. O “cartão da Pátria” inclui um banco de dados que informa ao governo todas as atividades dos indivíduos que vivem no país – desde as atividades políticas e partidárias à participação em programas assistenciais até as compras de supermercado. O tal cartão smartcard é usado há muitos anos no país chinês.
Coincidentemente, o presidente Donald Trump assinou em agosto de 2018 um termo que tornou ilegal o uso da tecnologia de identificação da face das empresas chinesas Huawei e ZTE pelo governo americano. O partido republicano considerou que as empresas de telecomunicação da China são uma ameaça à segurança nacional.
Por outro lado, depois de o grupo de parlamentares se dar conta de que o povo brasileiro amadureceu e não vai mais admitir esse tipo de politicagem fora de qualquer propósito, tentaram minimizar usando o discurso da dependência brasileira do comércio com a China. Ora, é notório o desconhecimento desses políticos, para não dizer a burrice, tanto sobre as dúvidas que pairam sobre as empresas chinesas que prestam tal “serviço” de monitoramento, quanto da própria política internacional que será adotada pelo governo Bolsonaro, ou seja, a de uma gradativa redução da dependência do comércio exterior com a China e com outros países comunistas.
Por outro lado, depois de o grupo de parlamentares se dar conta de que o povo brasileiro amadureceu e não vai mais admitir esse tipo de politicagem fora de qualquer propósito, tentaram minimizar usando o discurso da dependência brasileira do comércio com a China. Ora, é notório o desconhecimento desses políticos, para não dizer a burrice, tanto sobre as dúvidas que pairam sobre as empresas chinesas que prestam tal “serviço” de monitoramento, quanto da própria política internacional que será adotada pelo governo Bolsonaro, ou seja, a de uma gradativa redução da dependência do comércio exterior com a China e com outros países comunistas.
Ademais, desconhecem os senhores parlamentares que não é preciso sair do Brasil para aprender sobre alta tecnologia em sistema de segurança a partir do reconhecimento da face? Pois é, a ACATE (associação catarinense de tecnologia) com instalações em São Paulo e Florianópolis, exporta alta tecnologia em biometria facial, inclusive melhor adaptada ao reconhecimento das características de uma população miscigenada como a brasileira. O software Creddefense faz uso simultâneo de peças com tecnologia alemã, japonesa e americana.
Uma política de segurança pública eficiente no Brasil poderá se valer sim de um sistema de monitoramento visual. Todavia, espera-se que as autoridades esclareçam, de forma transparente, ao cidadão brasileiro como ele será monitorado e, principalmente, quais as informações pessoais serão arquivadas nos bancos de dados, quem terá acesso a elas e o grau de confiabilidade na transmissão dessas informações. É público que as empresas de telecomunicação chinesas não são confiáveis, vários de seus executivos já foram presos em outros países e seus equipamentos são usados para a espionagem e a perseguição de opositores políticos e concorrentes.
A urgência de uma política efetiva de segurança pública no Brasil é indiscutível – estamos suscetíveis a atentados terroristas, infelizmente. Todavia, um projeto ostensivamente totalitário de invasão de privacidade desta natureza seria considerado, sem dúvida, inconstitucional no Brasil.
Assim, deixo graciosamente uma orientação à turminha sem noção de parlamentares incautos que viajaram ao país comunista: 1) o PSL não governa o Brasil; 2) estudem mais e se cerquem de uma assessoria mais responsável e melhor informada e 3) Bolsonaro se alinha às democracias consolidadas e não ao comunismo, e só por essa razão foi eleito. A sociedade brasileira acordou e está de “olho” em políticos ineptos. Não haverá segunda chance!
Integrantes da comitiva da suspeita viagem ao Oriente têm postado vídeos nas redes sociais comportando-se como crianças pegas fazendo peraltices. Ofendem os internautas, eleitores indignados com razão, usando ameaças e palavras de baixo calão. Segundo a advogada e parlamentar paulista do PSL "quem assume cargo público está sujeito a ser criticado, às vezes, de maneira exagerada e até injusta. Ofender eleitores em redes sociais pode até caracterizar quebra de decoro. Respeitar o eleitor e repeitar o Brasil".
Eu diria mais - conforme as diretrizes do Partido Social Liberal (PSL) na linha d - se compromete a promover "políticas de esclarecimento à população, que visem a conscientização a respeito dos males provocados pelo comunismo e socialismo; e na linha o - veda parcerias, alianças, conjugações e coligações com partidos de esquerda bolivariana, tais como PT, PSol, PCdoB, PSTU, PCO, PCB, e quaisquer outros que apoiem regimes autoritários instalados em outros países.
Fatos esses suficientes para que o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, requeira a expulsão de todos os que aceitaram o convite para essa suspeita viagem a Pequim.
Lista dos parlamentares
1) Bibo Nunes – Rio Grande do Sul
2) Soraya Thronicke - Mato Grosso do Sul
3) Daniel Silveira - Rio de Janeiro
4) Tio Trutis – Mato Grosso do Sul – tio da senadora Soraya Thronicke
5) Felício Laterça- Rio de Janeiro
6) Carla Zambelli – São Paulo
7) Charlles Evangelista – Minas Gerais
8) Marcelo Freitas – Minas Gerais
9) Sargento Gurgel – Rio de Janeiro
10) Aline Sleutjes - Paraná
11) Delegada Sheila – Minas Gerais
12) Luís Miranda – Distrito Federal (DEM)
1) Bibo Nunes – Rio Grande do Sul
2) Soraya Thronicke - Mato Grosso do Sul
3) Daniel Silveira - Rio de Janeiro
4) Tio Trutis – Mato Grosso do Sul – tio da senadora Soraya Thronicke
5) Felício Laterça- Rio de Janeiro
6) Carla Zambelli – São Paulo
7) Charlles Evangelista – Minas Gerais
8) Marcelo Freitas – Minas Gerais
9) Sargento Gurgel – Rio de Janeiro
10) Aline Sleutjes - Paraná
11) Delegada Sheila – Minas Gerais
12) Luís Miranda – Distrito Federal (DEM)
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