Já havia iniciado um
texto sobre as auspiciosas ações implementadas pelo governo Bolsonaro na área
da educação superior, em apenas duas semanas de gestão, quando achei por bem me
dedicar a escrever alguma coisa que fosse para esclarecer, do meu jeito, a
campanha hipócrita que tenta difamar o senador eleito pelo RJ, Flávio Bolsonaro
(PSL).
As estratégias de “dividir
opiniões”, “abalar a imagem pública” ou ainda “assassinar reputações” são táticas
bem conhecidas próprias da esquerda, aplicadas sempre que necessárias para
desestabilizar o oponente em ascensão: no caso, o governo Bolsonaro. São práticas
de guerrilha no campo do imaginário social travadas através de narrativas que
desconstroem as personalidades. Para isso se valem dos meios de comunicação de
massa que reproduzem o discurso à exaustão. Os principais objetivos da guerra
das narrativas são a) desviar o foco de escândalos que estejam na iminência de
atingir a cúpula da esquerda, b) introduzir a dúvida na sociedade civil e assim
dividir opiniões e provocar uma dissidência de simpatizantes não convictos, c) tornar,
pela repetição, uma mentira em verdade socialmente aceita e d) intimidar o
oponente pelo caos.
Como a esquerda forjou “o
caso” Flávio Bolsonaro
1)
Elegeram uma figura com expressão política
e diretamente ligada tanto ao novo governo quanto à família do oponente – no
caso concreto, o filho do presidente;
2)
A devassa na vida privada e política de
Flávio, segundo veiculado na imprensa, já havia começado em meados de 2018. Tentaram
encontrar ilícitos na vida privada e política de Bolsonaro, mas não encontraram
nada. Intentaram então contra a vida dele – também não obtiveram êxito. Havia
já a solicitação de um dossiê sobre as atividades públicas de um dos filhos do
presidente – coincidentemente o que viria a derrotar o candidato petista ao
senado, Lindbergh Farias;
3)
Para uma súcia criminosa que deteve o
poder por 13 anos e aparelhou as instituições públicas flagrantemente, não foi
difícil levantar informações sigilosas da vida privada do Flávio, aliás, eles
fazem isso comigo e com você, não tenha dúvida. Foi assim que com o auxílio de
funcionários públicos ímprobos, a esquerda se apossou de informações sobre as
atividades financeiras de Flávio e dos seus assessores de gabinete;
4)
De posse dessas informações, aguardaram vir
a público a escandalosa delação premiada do ex-ministro do governo Lula e Dilma,
Antônio Palocci, e imediatamente disseminaram agressivamente em todas as mídias
as informações sobre movimentações financeiras do filho do presidente.
Tentativa manifesta de abafar ou minimizar os crimes cometidos pela máfia
petista no poder.
O que a cúpula criminosa
do PT quer esconder da sociedade brasileira?
Vejamos, a BBC de 1 de
outubro de 2018 (poucas pessoas tomaram conhecimento) elenca os seis principais
pontos das declarações de Palocci à Polícia Federal, são eles:
1)
90% das medidas provisórias editadas nos
governos Lula e Dilma tinham propina, foram mais de mil;
2)
A maior parte das doações oficiais de
empresas, registradas no TSE, eram na verdade propina;
3)
Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo
Alves superfaturaram um contrato de US$ 800 milhões na Petrobrás;
4)
Em reunião de 2010, Lula, Dilma e Sérgio
Gabrielli acertaram propina por meio da construção de sondas da Petrobrás para
garantirem a permanência no governo;
5)
3% do valor dos contratos de publicidade
da Petrobras iam para o caixa do PT, a famosa “rachadinha”;
6)
Lula fingiu surpresa ao descobrir
irregularidades na Petrobrás, no entanto, foi o mentor “intelectual” do grande
esquema de corrupção da Petrobrás.
A jornalista da GNews,
Cristiana Lôbo, chegou a afirmar no dia 18 de janeiro último que a delação de
Antônio Palocci é “um tiro de canhão na estrutura do PT”. O delator deixou
escapar que “Lula tinha outro tipo de moral”. E eu afirmo que quem é de
esquerda não tem moral alguma.
O ex-ministro da fazenda
e da casa civil do governo Lula e Dilma, homem pertencente à cúpula mafiosa do
PT, fez declarações estupeficantes à Polícia Federal, que deveriam ter deixado
a nação estarrecida diante da descoberta do “modus operandi” da “gestão” do
erário do povo brasileiro pela corja petista. Segundo o homem forte do PT, Lula
“não tinha o menor constrangimento com o financiamento ilícito e com as
contribuições empresariais vinculadas ou não a projetos”, segundo o Estadão de
19 de janeiro, 2019. A mesma matéria mostra que Palocci confirmou ser o Triplex
do Guarujá de propriedade do ex-presidente. E mais:
1)
Palocci admitiu que entregou dinheiro em
espécie ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro do avião presidencial
e em caixas de uísque e de sapatos;
2)
Palocci também era encarregado de realizar
entregas de propina pessoalmente ao Lula que recebia pacotes de 30.000 reais,
40.000 reais e 50.000 reais. Os pacotes de propina eram usados pelo presidente
do Brasil para bancar despesas da família Lula da Silva;
3)
Confessou que em 2010 levou 50 mil reais
em espécie a Lula no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, dentro de uma caixa
de celular. Isso na frente do motorista, cujo nome era Cláudio Gouveia;
4)
Lula ainda pressionava os presidentes de
fundos de pensão para arrecadar propina para campanhas do PT;
5)
Lula pediu R$ 30 milhões de propina na
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Segundo o ex-ministro,
ele atuou pessoalmente nas “negociações”. O acerto foi o de R$ 135 milhões em
propinas, equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. A propina foi
dividida irmãmente - 50% para o PT e 50% para o MDB. (Portal Terra, 18 de
janeiro, 2019).
Curiosamente tudo isso
foi ABAFADO pela mídia a peso de ouro, digo, com os recursos procedentes do
trabalho do povo brasileiro. Tornar-se político nesses últimos 30 anos foi um “negócio
da china”, a maioria deles, nem todos, claro, está milionária à sua e à minha
custa. Essa roubalheira descarada e criminosa dos petistas significou para o
povo brasileiro a usurpação do direito a um futuro digno para si próprio e para
os seus filhos. Sequer vou aprofundar o tema do fomento ao tráfico de drogas e
de armas, que vitimou mais de um milhão de brasileiros, com o objetivo precípuo
de sustentar a política periférica do País e as organizações criminosas
internacionais. Também não vou comentar sobre a “vista grossa” do governo petista
para a exploração da nossa biodiversidade e das riquezas minerais em troca de, evidentemente,
propinas para a cúpula do partido.
Por outro lado, também
nesta semana foi divulgada pelo BNDES informações sobre as operações do Banco
nos últimos quinze anos: Petrobrás, Embraer, Norte Energia, Vale do Rio Doce e
a Odebrecht receberam um valor de R$ 482,8 bilhões em empréstimos desde 2004. Admiravelmente,
a Petrobrás foi a empresa que mais tomou empréstimos do BNDES – R$ 62,429
milhões. Cabe aqui também mencionar os créditos vultuosos com recursos do BNDES
e de bancos privados e conveniados para financiar a construção de
infraestrutura em ditaduras na América Latina e na África. A Operação Lava Jato
analisou 140 dessas operações e verificou que elas apresentaram manobras
irregulares nas transações. Diante da comprovada e espantosa rede de desvio de
recursos públicos da máfia petista, não é exagero afirmar que o PT foi o
responsável pelo governo mais corrupto que já existiu na face da Terra. E que
nós brasileiros fomos literalmente enganados e roubados por uma organização
criminosa internacional disfarçada em sigla político/partidária.
Cadê a indignação do povo
brasileiro diante desse manifesto saque às suas riquezas?
Cadê as investigações e a
divulgação pública das transações financeiras da cúpula criminosa petista e emedebista
por parte do COAF? Onde estavam esses membros do MP e do Conselho de Controle
de Atividades Financeiras? Na mesma Assembleia do Rio de Janeiro, em 2016, o
deputado do PT André Ceciliano fez movimentações suspeitas na ordem de R$ 49,3
milhões de reais, o deputado Paulo Ramos do PDT movimentou R$ 30,3 milhões, o
deputado dr. Deodalto do DEM movimentou R$ 16, 3 milhões de reais, o deputado
Luis Paulo do PSDB R$ 7,1 milhões,
Flávio Bolsonaro movimentou R$ 1,3 milhões de reais. A pergunta é – por que só
em 2019 esses dados foram divulgados publicamente: Os demais políticos também
estão sendo investigados? Por que não causa indignação da mídia os vultuosos
desvios de recursos públicos denunciados por Palocci ou do deputado do PT André
Ceciliano, um montante quase 50 vezes maior do que o movimentado pelo Flávio? Perseguição política, claramente.
Foram 15 anos de
ladroagem sistemática dentro do governo petista e emedebista que certamente não
se pode aprofundar em um só texto. Porém, o hábito da propinagem não está
restrito aos grandes “negócios” da cúpula esquerdista, não mesmo. A rede de
propinas do PT é extremamente democrática e atinge todos os setores do Estado –
desde o gabinete dos parlamentares em todas as esferas governamentais
(municipal, estadual e federal), as secretarias, os ministérios, o judiciário e
onde mais eles possam “infiltrar” um cargo comissionado filiado ao partido. Sabe
como essa contribuição é nominada? Eu digo –“fortalecimento do partido”. A “contribuição”
pode variar de 10% a 30% dos vencimentos do pobre militante. Essa prática
elucida a vertiginosa queda na qualidade administrativa do país – a esquerda
não prima pela qualidade dos seus quadros, mas pela quantidade deles capaz de
“arrecadar” para a facção criminosa. Faz sentido, com os cofres abarrotados
fica fácil manipular a opinião pública comprando a hegemonia dos meios de
comunicação. Eles inventam uma pauta polêmica, dividem as opiniões na
sociedade, plantam a dúvida e fomentam os conflitos. Disso nasce a discórdia, a
desconfiança e a perda do capital político do adversário. Simples assim e
funciona perfeitamente. É preciso revidar com arroubo, urge!
Finalizo esse artigo com
um desafio ao MP e ao COAF. A meu ver ambos têm se refletido no “espelho da
madrasta”. O COAF é pouco conhecido, foi criado pelo ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, em 1998, e cuja finalidade é examinar, identificar e aplicar
penas às atividades de lavagem de dinheiro. No site do órgão é possível
verificar que só em 2018 foram produzidos 6.786 relatórios de Inteligência
Financeira, envolvendo 348.984 pessoas físicas ou jurídicas – algum desses
relatórios foram divulgados na mídia? Sim, um – o do filho do presidente da
república que “coincidentemente” é oposição ao PSDB e ao PT. Se eu fosse o
presidente Bolsonaro, eu mandava esse órgão aparelhado divulgar a lista
completa dos envolvidos em transações financeiras suspeitas dentro e fora do
Brasil. Seria uma beleza! Por que essa seletividade na exposição de dados
financeiros de alguns cidadãos brasileiros? Essa é a pergunta- chave.
Por exemplo, concordam
comigo que existe a necessidade de averiguação sobre a contratação de palestras
por parte de instituições mantidas com recursos públicos com intermediação de
empresas privadas? Alguns jornalistas da Globo foram contratados pelo SENAC do
Rio de Janeiro por valores muito acima do mercado de palestras, cito só alguns,
como:
Merval Pereira (MPF
produções e eventos – R$ 375 mil reais
Cristiana Lôbo (CL
multimídia) – R$ 330 mil reais
Giuliana Morroni (Morroni
Comunicação) R$ 270 mil reais
Flávia de Oliveira
(Friends Eventos) R$ 100 mil reais
Kennedy Alencar
(jornalista da TV Brasil, pública) (Ka comunicação) R$ 100 mil reais
Ao longo dos últimos 30 anos
uma rede maligna sem precedentes foi entrelaçada sobre o Estado brasileiro, a
fim de incorporar tudo o que há de mais nefasto a uma sociedade: ilícitos de toda ordem, crimes, golpes,
roubos, relações de compadrio, patrimonialismo, intrigas, perseguições, fraudes
e mentiras. Como sobrevivemos a tudo isso? Não sei. Mas sei que o mal ainda
circula entre nós e age de forma sorrateira com auxílio dos que sobreviveram e
ocupam ainda posições estratégicas na estrutura do poder. O resultado serão
crises sucessivas do governo Bolsonaro através da estratégia esquerdista neste
texto relatada. Há que se fazer muitas exonerações.
Neste momento, um
grupelho que saqueou o Brasil por 13 anos está alegremente em Madrid
organizando uma malha de apoio aos “perseguidos” do governo Bolsonaro, em
conluio com o partido de ultraesquerda, o Podemos: são eles, Tarso Genro, Fernando
Haddad, Lindbergh Farias e o Xixo.
O estrago foi feito,
Flávio foi prejudicado politicamente, e a base de apoio do presidente sofreu um
abalo. No meu entendimento, inimigo tem de ser enfrentado e abatido - recuar é
a pior das estratégias. Mas parece óbvio que o revide por parte da direita virá
– e deverá vir com força.
Espero que este registro contribua
para uma visão mais ampla sobre a crise deliberadamente construída pelo PT,
auxiliado pela mídia e por servidores públicos inescrupulosos e traidores da
Pátria.
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