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sexta-feira, 14 de maio de 2021

O Tribunal Popular

 


Foi preciso aguardar a indignação arrefecer para depois tentar explicar o que aconteceu com Fabio Wajngarten na CPI da peste shineza. Como muito bem recomenda um escritor e arquiteto gaúcho “não se deve escrever com o fígado”. Embora ele tenha razão, para mim é um conselho que demanda esforço. Não sou jornalista, não pertenço nem pertenci a nenhuma agremiação política ou movimento ativista em toda a minha vida. Não acredito nas boas intenções do coletivismo. Portanto, o que tenho escrito sobre o contexto social e político do nosso País tem a ver tão somente com a minha opinião enquanto cidadã brasileira que se aproveita do que ainda resta da democracia nas redes sociais. Ademais, pistas sobre a “democracia” globalista nos foi fornecida no mês passado pelo governador de Nordrhein-Westfalen, Alemanha. Face a centenas de vídeos de artistas alemães criticando o governo federal sobre as restrições na pandemia, Armin Laschet, filiado ao partido da chanceler alemã, respondeu com a seguinte “pérola”: muito bom que numa democracia as pessoas tenham opinião, mas não é necessário que elas as compartilhem com os outros”. Tudo indica que este é o conceito de liberdade de expressão da futura democracia globalista. Vejam o que Omar Aziz, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito contra Bolsonaro, disse ao ex assessor de imprensa do governo a uma certa altura da oitiva “se não fosse a sua entrevista à revista Veja, você nem estaria aqui”. Em outras palavras, o senador aconselhou Wajngarten a pensar duas vezes antes de manifestar publicamente a sua opinião. Observem que os membros de tais organizações globalistas antidemocráticas são treinados em modo sincrônico no Planeta inteiro. Este citado é apenas um dos muitos aspectos que passam despercebidos, mas que denunciam explicitamente os objetivos espúrios reais deste “Tribunal Popular” travestido de CPI.

Mas vamos aos fatos.

O ex-assessor de comunicação do governo Bolsonaro, Fabio Wajngarten, foi convocado para participar como depoente na reunião do dia 12 de maio da CPI da gripe shineza a fim de esclarecer dúvidas sobre sua atuação à frente do departamento de marketing. A verdade é outra. Wajngarten foi convocado com um único objetivo – ser manipulado e acuado por maioria formada de bandidos travestidos de políticos que pretendiam usá-lo como isca para criminalizar a pedra no caminho dos corruptos que atende pelo nome Bolsonaro. Para chegarem ao seu intento usaram uma entrevista concedida por telefone do ex-assessor a uma revista que, a partir do áudio divulgado, alterou e descontextualizou as suas respostas. O ponto alto da oitiva se concentrou na suposta frase de Wajngarten sobre a administração da pandemia na gestão Pazuello. Segundo a revista, Wajngarten teria dito que foi incompetente a tratativa do ministério da saúde com a farmacêutica Pfizer, em agosto de 2020. Na verdade, ao se ouvir o áudio, percebe-se a má intenção do repórter ao formular a pergunta para o atribulado ex-assessor de comunicação do Planalto. O jornalista perguntou se foi negligência ou incompetência a causa das negociações frustradas entre o ministério da saúde e o laboratório Pfizer em agosto do ano passado. Uma “pegadinha” jornalística com intenções claras para ser usada em um futuro que já havia sido traçado pela banda corrupta do senado. Diante da diminuta inteligência de sujeitos como Aziz, Calheiros e Randolpho, não foi surpresa que o intento de incriminar com “prova” fajuta o ex-ministro Pazuello e o Presidente da República não logrou êxito. O desespero da caterva chegou ao extremo de o corrupto mor, Renan Calheiros, pedir a prisão de Fabio Wajngarten. O motivo seria a contradição entre a entrevista concedida à revista e o depoimento na CPI. Ora, na CPI foi o próprio Wajngarten quem explicou as atividades do departamento de marketing do governo, enquanto a entrevista veiculada na Veja sofreu a interpretação do jornalista que a escreveu. Para além de se considerar a intermediação entre a fala de um e o texto escrito de outro se pode ouvir no áudio a clara manipulação no texto escrito a fim de que o entrevistado dissesse aquilo que o entrevistador almejava ouvir. Isso é método antigo e conhecido. O presidente da CPI não acolheu o pedido absurdo de prisão por parte de Renan Calheiros e outros senadores da turma golpista, porém autorizou o encaminhamento do depoimento ao Ministério Público Federal para analisar se há indícios de falsidade no depoimento de Wajngarten. Algo surreal. Só demonstra o desespero da caterva corrupta prestes a desembarcar de vez do poder.

Lembram de um texto que escrevi há pouco tempo em que sugeri aos “iluminados” globalistas se entenderem com o Presidente Bolsonaro e despacharem de vez por todas o bando de corruptos comunistas que gravitam na política e no judiciário brasileiro? Não tenho a pretensão de ser a mãe Nádia dos Pampas, mas que já há indícios disso, isso há.

Continuemos nos fatos.

Um dia após a oitiva de Wajngarten, o gerente geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, prestou depoimento à CPI e, sem exagero, colocou uma pá de cal nas intenções da Comissão de incriminar o presidente Bolsonaro e o seu governo. Embora a grande mídia esteja distorcendo as declarações do gerente da Pfizer através do velho método luz e sombra – coloca os holofotes sobre determinadas declarações de modo a descontextualizá-las, mas esconde as informações que não são úteis a sua narrativa, a verdade triunfou. Ficou evidente que as propostas iniciais feitas pela farmacêutica em meados de 2020 eram no sentido de oferecer uma vacina que ainda não existia. A vacina Pfizer/Biontech finalizou os testes da terceira fase apenas em novembro de 2020. Como o presidente da república poderia adquirir vacina inexistente, sem alguma possibilidade de ser avaliada pela Anvisa e com restrições legais? A grande mídia, os políticos, a academia e parte do judiciário tomam o povo brasileiro como composto por asnos. Mas não é assim, não. Basta fazer uma rápida pesquisa no oráculo G para encontrar um texto elucidativo no site do Conjur sob título “O contrato entre União e Pfizer sob a ótica do Direito Internacional Privado”. Tal contrato foi assinado entre o governo brasileiro e a Pfizer no dia 15 de março de 2021 logo após promulgada a Lei nº 14.124 em 10 de março do mesmo mês. Em apenas cinco dias após a legislação brasileira permitir tal contrato exigido pelo laboratório, o governo brasileiro adquiriu 100 milhões de doses da vacina Pfizer/Biontech. Esse contrato está sendo nominado de “histórico” por alguns juristas, mas um bando de senadores semianalfabetos tenta caluniar e incriminar o Presidente da república e o ex-ministro da saúde, General Pazuello, que agiram dentro da lei e com profundo zelo pelo dinheiro público. Ademais, o representante da Pfizer foi claro ao responder a pergunta capciosa de Calheiros – “o tempo de avaliação foi adequado considerando o cenário da pandemia ou houve alguma dificuldade no processo? Carlos Murillo respondeu com essas palavras “a Anvisa permitiu o registro permanente da vacina Pfizer no dia 22 de fevereiro. Foi um dos primeiros países do mundo em ter o registro permanente. Não tivemos dificuldade com o processo na Anvisa”.

Recapitulando:

1.     As propostas de contrato para aquisição da vacina Pfizer no ano de 2020 não passavam de promessas – as testagens foram finalizadas apenas em novembro de 2020. Os países europeus que haviam pago pelas doses no ano passado reclamaram do atraso nas entregas. Portanto, o governo brasileiro agiu corretamente em não recair no crime de improbidade administrativa ao comprar promessas e não vacinas reais. Todavia, frustrou lobistas acostumados a ganhar muito dinheiro à custa do povo brasileiro;

2.     O contrato exigido pela Pfizer não se adequava às leis brasileiras. Assim sendo, a União agiu corretamente em efetuar a compra das vacinas somente após a legislação permitir – e o fez em tempo recorde após cinco dias da promulgação da Lei nº 14.124 que passou a aprovar esse tipo de contrato internacional, que retira inclusive o poder do $TF em dirimir questões sobre eventuais futuras ações.

Confesso que fiquei estarrecida ao assistir senadores apedeutas, a maioria com objetivo claro de fazer palanque político para as eleições de 2022, tentando obstinadamente incriminar um Presidente honesto para recolocar os antigos corruptos. Não demorei a fazer uma analogia com o Tribunal “popular” de Berlim. Na Alemanha hitlerista, o juiz enforcador, Roland Freisler, usava o critério do “alinhamento” pessoal ao Führer para sentenciar os réus.

Sem falsa modéstia, elegemos o melhor presidente do mundo e temos o melhor governo dos últimos 32 anos no Brasil. O povo brasileiro merece, e só D’us tira Bolsonaro da Presidência. Melhor comunistas e globalistas "Jair" se acostumando...

 

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