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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

O ninho das serpentes e o complô para subjugar o governo Bolsonaro


Tudo que nos cerca hoje já teve origem em um projeto anterior. Um projeto pressupõe um problema a ser resolvido. Para resolver um problema é necessário construir um caminho de solução. Tal processo se constitui de, no mínimo, quatro etapas: uma ideia; objetivos a serem alcançados, justificativa plausível que recompense os esforços e o risco do empreendimento e, finalmente, o método de ação para alcançar o propósito inicial – o agir em busca do resultado. A miscelânea de decisões legislativas e jurídicas perpetradas no Brasil hodierno, incompreendidas pela maioria da nossa população, só adquire sentido quando percebida no bojo de um grande projeto político internacional que encontrou, a partir dos anos 1990, amplo acolhimento por parte de um grupo político ideologicamente coeso e comprometido com as máfias europeias e americanas, desde então em ascensão na América Latina, em especial no nosso País. Esse projeto atende aos interesses de uma alta-roda econômica e intelectual internacional rancorosa, gananciosa, apátrida, amoral e sem ética com fins a interferir autoritariamente nas nações e se apoderar de nada menos do que de toda a riqueza natural disponível no Planeta.  Isso mesmo, o projeto é de tal magnitude perverso, quase impossível de ser assimilado por qualquer ser humano normal, que ao longo dos últimos duzentos anos vem sendo assuntado enquanto “teoria da conspiração”. Infelizmente não se trata de uma teoria conspiratória. A humanidade incauta, confusa e inerte não se dá conta que já está sendo atingida pelos flagelos da etapa final e de consolidação deste nefasto plano de substituição de uma civilização por outra totalmente condicionada politicamente. Percebam o sincronizado esforço que tem sido empregado para alienar a juventude através da promiscuidade, da drogadição, da prostituição, da pornografia, dos ritos místicos pagãos e da total deseducação científica. A característica principal dos jovens de hoje é o desinteresse por tudo o que é relevante para a vida e a para a alma humana. A grande mídia e os intelectuais de esquerda têm sido os coadjuvantes nesse processo que visa o impossível para nós mortais: o engodo de um mundo pacificado pelo amor, mas através da força e do extermínio do pensamento divergente. Ora, o que está sendo fomentado é a alienação, o estímulo aos instintos animalescos dos indivíduos para que não se ocupem com nada além de sexo, drogas e arte barata. Uma sociedade degradada e corrompida, facilmente domesticada e receptível a governos ímprobos e políticos corruptos.   
O projeto que visa um poder mundial absoluto nunca foi supra-ideológico, como muitos querem que pareça. Os progressistas, idealizadores e contumazes obreiros deste projeto, sempre se utilizaram dos princípios socialistas como modus operandi para chegar ao seu intento. Assim, forçam revoluções através da anarquia social e institucional, quebram paradigmas morais e científicos, destroem a cultura e a arte nativa dos povos e ainda promovem a segmentação do pensamento coletivo com o fim de instituir o ódio entre os patrícios. Tudo isso essencial para dominar os indivíduos que, em antagonismo, tendem a romper com a ordem, tornando-se vulneráveis e aceitando ferrenhas ditaduras. Não faltam exemplos na história da humanidade. Atualmente é desta forma que em muitos países do mundo as elites política e empresarial labutam para obterem a tão desejada fidelidade canina ao governo central – o grande "pai" protetor dos vulneráveis cidadãos do mundo, e não estão medindo esforços para o intento.
 Jordan Peterson, um psicólogo canadense, explica que a ordem é uma necessidade do ser humano. Para mudar uma ordem estabelecida é preciso primeiro promover o caos. Depois da anarquia estabelecida, a tendência dos sujeitos é implorar pela paz e pela segurança aceitando docilmente, pela ausência de alternativas, um poder centralizado que planeja a vida pública e privada de todas as pessoas – desde a alimentação às atividades íntimas. Não é isso que os organismos internacionais ligados à ONU, como a Organização Mundial da Saúde, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Organização Internacional do Trabalho, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados  estão a prescrever para todos nós? E logo chegará a Organização Mundial da Internet, aguardemos. Fica a faltar apenas a “Organização Mundial do Controle da Intimidade”.
Diante de um contexto social completamente controlado, em quem poderemos confiar quando submetidos a um governo invisível totalitário, que impõe normas de consistência gelatinosa que não servem a  toda sociedade, mas a uma ínfima casta moralmente promíscua que se autodenomina de “iluminada”, “humanista” e “democrática”, uma justificativa metafísica que dá o direito a ela de tomar o poder sorrateiramente à revelia da vontade popular?
Assim foi quando pessoas dessa baixa estirpe tiveram acesso ao judiciário brasileiro pela porta da frente  e empurraram a justiça pela porta dos fundos.

No Estado petista aparelhado, os protegidos e privilegiados passaram a ser os que aceitaram vergar-se ao plano de transformar a América Latina em um grande Bloco socialista – a URSAL. Bloco este que seria comandado pelos russos, chineses e pelas ditaduras do Oriente Médio.  Muitos dos que foram designados para a “linha de frente” literalmente para sujar as mãos de sangue, sequer sabiam verdadeiramente o seu papel nesta funesta trama. Evidente que isso atenua o crime, mas não suprime a culpa e a pena que se não agora, um dia terão de amargar. 
Os que estão no topo da pirâmide cometem crime de leso-patriotismo. Ora, mas estes têm as Offshores “abastecidas” a cada decisão judicial ou votação legislativa favorável aos interesses globalistas. Não correm risco algum. Nenhum de nós, simples mortais, tenhamos a ilusão de que eles sofrerão justa punição. Continuarão viajando para o exterior levando consigo malas com conteúdo suspeito; continuarão a desfrutar de alta segurança particular e se fartando de lagostas regadas a vinhos premiados; continuarão adquirindo imóveis no exterior: continuarão a jogar bananas ao povo.
Por onde passam - socialistas deixam para trás, cedo ou tarde, terra arrasada: economia destruída, povo faminto e criminalidade generalizada. Não investem um centavo no bem-estar das pessoas, antes maquinam diuturnamente métodos de exploração das riquezas alheias para que desfrutem das suas “sagradas” orgias profanas. Através do patrocínio em Ongs, eles invadem territórios estrangeiros com o discurso fraudulento da filantropia, quando na verdade espionam, exploram, manipulam e roubam a população. Verdadeiros piratas terrestres e anelídeos nativos.
A psicopatia é característica dos globalistas progressistas, marca indisfarçável dos membros do judiciário brasileiro e dos congressistas que atendem aos interesses dessas máfias internacionais. O sociólogo alemão de esquerda, Axel Honneth, explica que as patologias sociais ocorrem devido a uma malformação grupal. Enquanto o psicanalista austríaco, Sigmund Freud, enfatiza o lado negativo da formação grupal que frequentemente, segundo ele, são associações regressivas e promovem o enfraquecimento do eu, Honneth discorda e sustenta que a participação em grupos por afinidades aflora a autoconfiança do indivíduo ao receber o reconhecimento dos “iguais” e de um líder. Porém, ele próprio reconhece que em determinados casos pode ocorrer uma malformação congênita nos grupos que passam então a gerar patologias sociais. Existem duas situações que favorecem uma malformação ética e moral em determinados grupos: a primeira situação acontece quando “há acúmulo de um tipo de personalidade que permaneceu estacionada no estágio das idealizações primitivas. Sujeitos assim, quando associados com outros cujo comportamento se caracteriza como reativos, inclinam-se a uma relação de medo com o objeto afetivo ao qual eles atribuem habilidades onipotentes”. 

Uma segunda situação em que ocorre a patologização grupal é quando há um acúmulo de participantes com personalidade potencialmente incontrolável de agressividade. O autor adverte que “membros desse tipo estarão inclinados a projetar suas fantasias destrutivas sobre o ambiente de modo que se percebam constantemente como cercados e ameaçados por inimigos externos. Se essas fantasias se espalham pelo resto do grupo através de ressonâncias comunicativas e incitamento, então também este grupo desenvolverá um estilo coletivo patológico¨.

Na minha visão, explicação que não admite engano sobre o aparelhamento de parte do judiciário brasileiro, sob o comando do governo petista. Na primeira situação fica claro que a doutrinação nas universidades e uma pífia formação técnica dos operadores do direito, incluindo aí as faculdades e os tais cursos de iniciação à magistratura, ligada a personalidades autoritárias e gananciosas, mas medrosas e inábeis, favorecem a “adesão” destas ao grupo político dominante que lhes oferece reconhecimento, segurança e privilégios, o que pelo mérito jamais alcançariam. Que tal relembrar o deplorável episódio, gravado em vídeo, em que o presidente da Suprema Corte do Brasil conta às gargalhadas a história de um roubo de processos efetuado por um amigo, diante de uma atônita plateia de estudantes de Direito? Certamente, a sua experiência profissional serviu de modelo para a preparação do conteúdo da palestra deveras “relevante” para um público de universitários.

Indivíduos agressivos não raro padecem da síndrome persecutória e, no caso abordado, gera neles um sentimento de perseguição pelos “fascistas” e pelos “nazistas”. Na verdade, são indivíduos autoritários que não admitem sequer tolerar o pensamento divergente: os consideram uma afronta pessoal e não um direito inalienável. 
Bem, sobre o comportamento agressivo da esquerda brasileira há uma lista interminável de incidentes a relembrar: cito alguns.
2000 – Incitada por José Dirceu, militância petista agride o governador Mário Covas (SP), após ouvir o comando do ex guerrilheiro “Eles têm que apanhar nas ruas e nas urnas”;
2015 – Líder da Cut ameaça pegar em armas e declara – “não vai ter golpe!”;
2015 – O professor universitário, Mauro Iasi, em palestra, defende o fuzilamento de brasileiros que não aderirem ao projeto socialista;
 2016 – O deputado federal Jean Willys cospe no rosto do então colega deputado Jair Bolsonaro porque ele foi a favor do impeachment;
2016 – O MST divulga vídeo em que comete terrorismo oficial ao prometer incendiar o País caso Dilma sofra o impeachment;
2017 – Benedita da Silva (PT) adverte que “sem derramamento de sangue não haverá redenção”;
2018 – A Cut declara – “agora vai ter guerra para libertar Lula”;
2018 – A presidenta do PT anunciou nas redes sociais – “para prender Lula, vão ter que matar gente”;
2019 – Solto, Lula incita os jovens brasileiros a agirem como os badernistas chilenos e bolivianos. Segundo o larápio condenado “o Brasil precisa fazer igual ao povo do Chile e da Bolívia e atacar, não apenas se defender”.

A esquerda destila ódio in natura contra a sociedade brasileira que respondeu com um “redondo” NÃO ao projeto progressista socialista.
Diante do acima exposto, parece bastante verossímil que os asseclas do esquerdismo, infiltrados em todas as estruturas do Estado, especialmente no judiciário e no Legislativo, padecem em algum grau de tais anomalias. Digo isso porque sequer se manifestaram em relação aos crimes acima citados. Por outro lado, o STF manda investigar jornalista de ideologia conservadora, mas não aceita denúncia de jornalista estrangeiro progressista que cometeu crime contra a segurança nacional.
E quando pessoas contagiadas pela malquerença ao povo detêm o poder, toda a sociedade adoece. Hoje somos um povo que luta contra patologias sociais que desconhece, não identifica claramente os agentes patogênicos causadores da doença e, por isso, tem dificuldade em adotar o antídoto correto para neutralizar o veneno das serpentes.
É possível afirmar, então, que as estruturas da política e do judiciário, colonizadas pela ideologia de esquerda, passaram respectivamente a interpretar as leis exclusivamente sob a hermenêutica progressista. Sem entender esse processo de “sequestro” dos sistemas judiciário e legislativo, pelos interesses espúrios do projeto globalista, não é possível compreender as esdrúxulas leis e decisões judiciais que têm deixado estarrecida a nossa sociedade.  
Dou-lhes alguns exemplos: a lei de abuso de autoridade; a audiência de custódia, o juiz de garantia e, pasmem, até mesmo tentaram “emplacar” um promotor de defesa. Um conjunto de medidas que servem tão somente para proteger bandidos e corruptos.
As aberrações que envolvem o sistema judiciário são inúmeras: enquanto um desembargador defende a liberdade do maior ladrão da história da humanidade em via pública, na frente do TRF4, em Porto Alegre, um promotor de justiça gaúcho foi punido pelo Conselho Nacional do Ministério Público por ter feito críticas ao comunismo. Bizarra ainda foi a decisão da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que absolveu um traficante pelo crime de porte ilegal de arma, cuja tese foi a de que “a arma era utilizada para proteção pessoal em razão do comércio de entorpecentes praticado e ao guarnecimento da atividade ilícita”. Pior ainda, em 2019, o Tribunal de Justiça do mesmo Estado excluiu dois acusados de tentativa de homicídio contra policiais. Segundo os desembargadores, “não se pode presumir que quando alguém efetua um disparo de arma de fogo em fuga de policiais está atirando para matar os agentes”. Os honoráveis desembargadores concluíram que atirar na polícia não é crime, é autodefesa.
Porém, tudo mudou após o resultado das eleições de 2018 e o séquito globalista dentro do Brasil está se insurgindo contra o governo eleito. No pensamento da esquerda, o povo já havia sido dominado e a meta final – a grande Pátria, citada até pelo Sumo Pontífice, seria então inaugurada. O projeto frustrou. Inconformados, querem inviabilizar a governança de Bolsonaro retirando do Executivo os recursos orçamentários, aprovando leis que engessam as ações do governo apoiadas pelas estarrecedoras decisões judiciais que temos visto. Vejam, sequer vou mencionar a descarada lavagem cerebral que é realizada intramuros das universidades. Saliento apenas o caso da “professora” que escreveu o livro “como conversar com um fascista” e defende que os assaltos têm lógica. Neste momento, a também honorável docente, junto com seu marido juiz de direito, membro da Ong progressista, Juízes para a Democracia, está a desfrutar uma prolongada temporada em Paris. Ele, com licença remunerada. É assim que este pessoal vive à custa do miserável povo brasileiro.
Um mundo esquizofrênico lucidamente arquitetado para enganar, roubar, criar o caos e matar o povo à míngua.
Todavia, se um número expressivo de brasileiros entenderem que se trata de um conjunto de práticas com vistas a um determinado Projeto, então essas práticas se apresentarão como perfeitamente lógicas. Quero dizer com isso que o povo derrubou o governo criminoso do PT, mas ainda não conseguiu frear o seu projeto progressista/totalitário que continua sendo colocado em prática por boa parte do Congresso e pelos integrantes do judiciário aparelhado. Serei mais clara ainda, tanto o presidente da Câmara Federal, quanto o presidente do Senado, mancomunados com grupos dentro do judiciário, simpatizantes deste catastrófico projeto internacional, trabalham diuturnamente contra a sociedade brasileira.
Os progressistas maquinam sorrateira e obstinadamente formas de derrubar o governo Bolsonaro. Uma das tentativas mais recentes e indecorosas foi a da aprovação da PEC do Orçamento impositivo na Câmara dos Deputados, no dia 5 de junho do ano passado. Quase nada foi veiculado nos meios de comunicação a fim de a sociedade não ser alertada. O povo somente tomou conhecimento após o desabafo do Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno, ao nominar o Congresso de chantagista. Ora, o Ministro disse o que o Brasil se não tinha certeza, desconfiava. O curioso é que o pagamento das emendas coletivas nunca antes foi obrigatório. Havia uma “negociação” entre o Presidente da República diretamente com deputados e senadores para liberar um determinado montante de recursos públicos aos congressistas. Deu para entender? O governo Bolsonaro quer acabar com a prática do toma lá dá cá, está inclinado a não ceder às chantagens dos deputados e senadores. Então, “democraticamente” resolveram subtrair à força os recursos do Estado e aplica-los como bem entenderem à revelia do Executivo e do povo. O Congresso resolveu por conta própria surrupiar os cofres do Executivo em R$ 30,1 bilhões, sem contar os R$ 9,5 bilhões que já são obrigatórios para as emendas parlamentares. Os recursos que deveriam beneficiar as áreas prioritárias para o povo brasileiro certamente serão usados pelos chantagistas para obras pontuais com objetivos populistas visando a própria reeleição e a eleição de comparsas; quiçá o desvio dessas verbas para o projeto totalitário em curso. O Orçamento impositivo vai inviabilizar a aplicação do dinheiro público nas áreas consideradas essenciais pelo governo Bolsonaro.
Se o legislativo derrubar nos próximos dias o veto presidencial, ficará evidente que senadores e deputados federais estarão a tentar a mudança na cara de pau do sistema político brasileiro do presidencialismo para o parlamentarismo, sem anuência do povo. É golpe!
Outra situação inaceitável é a de um deputado federal exercer a presidência da Câmara tendo sido ele eleito com miúdos 74 mil votos, e acusado oficialmente pela Polícia Federal de crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. Também o presidente do Senado é investigado em dois inquéritos no STF por irregularidades nas eleições de 2014: falsificação de notas fiscais. A Procuradoria Geral da União inclusive chegou a solicitar a quebra de sigilo bancário do contador de campanha do atual presidente do Senado. São esses políticos que querem governar o Brasil na mão grande.

Finalizando...
Sabemos, contudo, que todas as serpentes são surdas. Por isso, o diálogo costuma não surtir efeito.

Uma coisa é certa: o povo está com o governo Bolsonaro para o que der e vier. Resta saber se a caterva progressista, inconformada com o resultado das eleições de 2018, vai querer ver para crer.

Dia 15 de março nas Ruas!  

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Uma vitória contra a intolerância e o autoritarismo

O jornalista Sérgio Camargo, nomeado em 27 de novembro de 2019 pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, para presidir a Fundação Cultural Palmares, foi finalmente conduzido ao cargo. A Instituição vinculada ao Ministério da Cultura tem o importante papel de promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira. Porém, o governo obrigou-se a suspender a nomeação em 11 de dezembro para cumprir uma ordem judicial expedida na 18ª Vara Federal do Ceará, decisão do juiz Federal do Ceará, Emanuel José Matias. A justificativa foi a de que Sérgio Camargo tem um "discurso" contrário ao movimento negro, ao dos artistas e ao dos movimentos sociais. Vejam só, o magistrado simplesmente subtraiu da Constituição Federal de 1988 o artigo 5º, inciso IV que diz ser "livre a manifestação do pensamento sendo vedado o anonimato"; ademais, usurpou a discricionariedade administrativa do executivo federal, interferindo na composição do governo sem ter obtido sequer um voto...

Em 9 de dezembro de 2019, a Advocacia Geral da União (AGU) apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 5ª região (TRF-5), contra a decisão, inequivocamente política, do juiz Emanuel José Matias, já que o jornalista preenche plenamente os critérios técnicos exigidos para exercer o cargo.
Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou a liminar da 18ª Vara Federal do Ceará, que suspendeu a nomeação de Sérgio Camargo. O presidente do STJ, João Otávio de Noronha, acatou o pedido da Advocacia Geral da União, e finalmente Sérgio Camargo tomou posse como presidente da Fundação Cultural Palmares.


Todavia, nós já sabemos, a esquerda não dá trégua e a Defensoria Pública da União recorreu no dia 18 último contra a decisão do STJ. Fundamentada não sabemos em quê, a DFU afirma que a nomeação de Camargo "só serve para causar redução da proteção à igualdade racial". Igualdade esta que a DPU não aplica a todos os negros, mas só àqueles que concordam com a ideologia de esquerda.
Sérgio, à frente da Fundação Palmares, tem a hercúlea missão de resgatar a comunidade negra do Brasil da "senzala ideológica" onde a esquerda a aprisionou. A expressão "senzala ideológica" é uma expressão cunhada pelo advogado José Antonio Rosa.


Parabéns, Sérgio! Sucesso na gestão da Fundação.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

A amizade intocável entre Brasil e Israel


Yossi Shelley, embaixador de Israel no Brasil, concedeu uma longa e elucidativa entrevista ao jornal paranaense GP, na qual deixou transparecer a inequívoca afinidade entre o governo Bolsonaro e o atual governo israelense. Para além dos protocolos oficiais, Shelley e Bolsonaro já foram vistos juntos assistindo partidas de futebol e na própria embaixada de Israel, em Brasília. Segundo o embaixador, é a primeira vez que Israel não sofre discriminação em uma parceria diplomática entre brasileiros e os israelenses.
A entrevista é longa, de modo que vou salientar, a meu ver, os pontos importantes.
Segundo o embaixador, já existem cerca de 300 empresas israelenses atuando no nosso país. As áreas de atuação destas empresas estão ligadas à alta tecnologia (drones e satélites), segurança pública, agricultura e extração de água, em especial no nordeste brasileiro. Shelley afirmou que nos próximos dois anos as relações comerciais entre os dois países tendem a se multiplicar.
Yossi Shelley não vê motivos para duvidar da promessa de Bolsonaro quanto à transferência da embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém. O diplomata salientou os avanços alcançados pelo governo brasileiro em apenas um ano de gestão, e citou a aprovação da reforma da Previdência como exemplo. A abertura de um escritório comercial brasileiro em Jerusalém também foi vista como muito positiva para Israel. O Brasil igualmente será beneficiado porque “Israel é uma referência mundial em negócios, em pesquisa e desenvolvimento”. A abertura do escritório de negócios já devia ter acontecido há 20 anos, mas por questões políticas nunca aconteceu. Segundo o diplomata, “agora chegou um governo racional, que está pensando no povo, não nas suas pretensões políticas”.
Sobre a manutenção das relações comerciais do Brasil com os países árabes, Shelley não vê problema algum. Ele disse que Brasil e Israel são nações soberanas e agem conforme seus interesses econômicos. Tanto é verdade que não se soube até agora de alguma tentativa séria de influência dos árabes na relação entre Brasil e Israel: “quando os países sabem que o objetivo da relação comercial é fazer negócio, não têm que ser contra”.
O embaixador de Israel no Brasil também elogiou a mudança de perspectiva política no Brasil, a partir do ano passado. Na sua visão, nunca antes as relações entre os brasileiros e os israelenses foram tão amistosas. Ele sinalizou que “há um nível de cultura e de valores compartilhados, e não mais uma política barata em que se discrimina um e se apoia outro.”
Em relação à segurança nacional dos dois países, o diplomata se mostra apreensivo pela demora de o Brasil declarar o Hezbollah como um grupo terrorista. Para ele, o Hezbollah é um perigo mundial e espera que toda a América Latina declare o grupo como criminoso.
Só para lembrar, o governo Lula permitiu a livre circulação desse grupo dentro do nosso País o denominando como associação política. Vai vendo...
Para finalizar, reitero que a entrevista é longa e colocarei a referência no fim do texto para os que quiserem a ler na íntegra.  O embaixador também não se furtou de falar sobre um fato que causou certo estranhamento para alguns brasileiros que não conhecem bem a cultura israelense e judaica.
Causou espanto em alguns a veiculação do cartaz do coletivo “Judias e Judeus com Lula”, no mês passado. O evento teve como objetivo a entrega de uma carta de solidariedade ao ex-presidente condenado. O partido político em questão divulgou amplamente o evento querendo parecer que se tratava de uma iniciativa de toda a comunidade judaica. Isso não é verdade. Mais uma vez a trupe esquerdista usou do oportunismo para confundir brasileiros incautos com suas narrativas fraudulentas. Quiseram usar o caso lamentável do secretário de cultura para de alguma forma “vestir” o governo Bolsonaro de nazista. O evento realizado em São Paulo foi organizado tão somente pelo movimento de judeus progressistas, e não obteve alguma repercussão.
Vejam o que o embaixador de Israel pensa sobre o apoio ao ex-presidente condenado por parte do “coletivo judaico-progressista” no Brasil: ele esclareceu que judeus não têm pensamento unificado em relação a ideologias ou política, assim como é comum em qualquer outro grupo de pessoas – existem judeus que votam na direita, há judeus que votam na esquerda, e devemos respeitar a opinião das pessoas. Porém, ele advertiu que "pessoalmente, como embaixador, eu acho que quando as pessoas se manifestam contra um governo que é muito bom na relação com Israel, isso é uma coisa feia, e o que eu sei sobre as relações entre Israel e Brasil é que agora, nesse período, ninguém tem do que reclamar. Ao contrário, tem que lançar flores para o governo Bolsonaro”.
Disse tudo o embaixador de Israel no Brasil.
Um brinde a Ysrael!

Fonte da entrevista: Jornal GP. 16.02.2020.