Metaforicamente, pode-se pensar o progressismo (socialismo) como uma cesta que contém maçãs graúdas, vermelhas e brilhosas, aparentemente suculentas que fazem salivar os gulosos, mas que em verdade as frutas são de gesso. O progressista socialista prega uma sociedade futura fake que jamais existirá, nunca existiu, pela própria condição imperfeita do homem, e seus asseclas estão cônscios dessa impossibilidade. Desde meados do século XX, eles labutam em um plano global de tomada do poder através de narrativas altruístas e democráticas mentirosas a fim de subtrair a liberdade dos povos, as riquezas das nações e perpetuarem-se ad eternum como castas privilegiadas.
Feito o introito, cujo conteúdo é de conhecimento geral, vamos discorrer sobre uma das mais obsessivas pautas da esquerda que entende a violência como um ato revolucionário e o criminoso como vítima da sociedade capitalista. Não é preciso ser um exímio estudioso da violência urbana para perceber que a criminalidade generalizada no Brasil foi implantada deliberadamente pelo PT, em troca de apoio político e financeiro de máfias internacionais.
Segundo o discurso dos progressistas, a violência é causa da vulnerabilidade econômica das pessoas. Ora, foi suficiente que fizéssemos uma grade comparativa entre os crescentes aportes financeiros no Programa Bolsa Família e os índices de violência no Brasil, entre 2005 e 2015, para que observássemos que tal premissa é mentirosa. Na mesma medida em que os benefícios assistenciais aumentavam, também cresciam os números da criminalidade. Enquanto os recursos do Bolsa Família em 2005 foram da ordem de R$ 6,8 bilhões, o índice de homicídios marcou 26 mortes por 100 mil habitantes. Já em 2015, os recursos destinados aos beneficiários do Programa foram de R$ 26,9 bilhões, enquanto o número de homicídios no mesmo ano chegou a 30 em 100 mil habitantes: números considerados pela própria ONU como os de guerras. Os dados foram cruzados a partir das informações do Ministério do Desenvolvimento Social, Anuário de Segurança Pública (2016) e o Mapa da Violência (2016). Observemos que mesmo à revelia da população o PT desarmou os brasileiros e instaurou uma guerra invisível somente perceptível através das consequências.
A pobreza nunca foi causa de violência. Os pobres compõem a massa de manobra dos políticos inescrupulosos, e por isso suprimir a miséria nunca foi, ou será, o objetivo da esquerda. Quem tem fome vota, criminosos votam. A esquerda costuma aprofundar e disseminar o caos de modo a expandir o exército de reserva revolucionário. Poucos sabem que nos Estados Unidos, sob o governo progressista de Barack Obama, parte da população fez disparar o consumo de ração canina nos supermercados em 2008. Na Venezuela e no Brasil, países mais vulneráveis socialmente, os governos progressistas foram ainda mais cruéis com a população. A “marolinha” econômica, a que se referiu o ex-presidente do Brasil e atual presidiário, custou aos brasileiros a maior recessão de toda a história do País. Na Venezuela, o governo madurista promoveu o maior genocídio e o maior êxodo humano de toda a história da América Latina. Silêncio total dos organismos de direitos humanos internacionais. Os meios de comunicação de massa são parceiros dos governos progressistas, seja pela formação universitária dos próprios jornalistas, orientada pelos “diários” do cárcere do criminoso italiano Antônio Gramsci, seja por cooptação através de vultuosos aportes de recursos públicos para veicularem propaganda a favor do governo. Mas, seja a prática da corrupção institucional ou o crime organizado e capilarizado na base da sociedade, os bandidos sempre contarão com o apoio dos progressistas que os identificam enquanto figuras políticas perseguidas ou vítimas de um sistema econômico perverso, dependendo do estrato social em que atuam. O “aliado” quando comete um crime em nome do ideal revolucionário não é criminoso, ele é herói. Foi dessa maneira que esse embuste político que atende pela alcunha de progressismo criou as narrativas das “minorias desamparadas”, das “vítimas da sociedade”, do “perseguido político” e do “bandido herói”. Todos esses devem ser perdoados pela lei do homem e de deus – embora saibamos que progressistas são ateus. Além de perdoados pelo “trabalho” em prol da “causa”, também costumam ser condecorados (leiam meu texto “A farra das medalhas”) ou presenteados com altos cargos institucionais. Sempre haverá também, obviamente, uma banca de experientes advogados para defendê-los. Por isso a ordem é roubar muito – se pegos, que tenham recursos para procrastinar as acusações até que a justiça arquive os processos, engavete-os ou abrande as penas.
Além disso, inventaram a tornozeleira eletrônica, a audiência de custódia, a liberdade para as “mamães” mulas do tráfico e para as corruptas da high Society, o semiaberto e mais um sem números de instâncias judiciais e uns mil recursos, tudo isso e mais coisas para amenizar o sofrimento das “pobres vítimas da sociedade”. O Molusco foi condenado por 21 juízes, mas os progressistas entram todos os meses com um novo recurso no Supremo para soltá-lo. Reverberam no mundo inteiro que o maior ladrão da história da humanidade é um inocente perseguido político e preso injustamente. A esquerda passa diuturnamente a mensagem de impunidade para a sociedade com fins a gerar confusão. É próprio dessa ideologia. Deveria ser ela criminalizada no Brasil, no entanto tem desembargador gaúcho na ativa militando Lulla livre. Total desmoralização da justiça brasileira.
Segundo o discurso dos progressistas, a violência é causa da vulnerabilidade econômica das pessoas. Ora, foi suficiente que fizéssemos uma grade comparativa entre os crescentes aportes financeiros no Programa Bolsa Família e os índices de violência no Brasil, entre 2005 e 2015, para que observássemos que tal premissa é mentirosa. Na mesma medida em que os benefícios assistenciais aumentavam, também cresciam os números da criminalidade. Enquanto os recursos do Bolsa Família em 2005 foram da ordem de R$ 6,8 bilhões, o índice de homicídios marcou 26 mortes por 100 mil habitantes. Já em 2015, os recursos destinados aos beneficiários do Programa foram de R$ 26,9 bilhões, enquanto o número de homicídios no mesmo ano chegou a 30 em 100 mil habitantes: números considerados pela própria ONU como os de guerras. Os dados foram cruzados a partir das informações do Ministério do Desenvolvimento Social, Anuário de Segurança Pública (2016) e o Mapa da Violência (2016). Observemos que mesmo à revelia da população o PT desarmou os brasileiros e instaurou uma guerra invisível somente perceptível através das consequências.
A pobreza nunca foi causa de violência. Os pobres compõem a massa de manobra dos políticos inescrupulosos, e por isso suprimir a miséria nunca foi, ou será, o objetivo da esquerda. Quem tem fome vota, criminosos votam. A esquerda costuma aprofundar e disseminar o caos de modo a expandir o exército de reserva revolucionário. Poucos sabem que nos Estados Unidos, sob o governo progressista de Barack Obama, parte da população fez disparar o consumo de ração canina nos supermercados em 2008. Na Venezuela e no Brasil, países mais vulneráveis socialmente, os governos progressistas foram ainda mais cruéis com a população. A “marolinha” econômica, a que se referiu o ex-presidente do Brasil e atual presidiário, custou aos brasileiros a maior recessão de toda a história do País. Na Venezuela, o governo madurista promoveu o maior genocídio e o maior êxodo humano de toda a história da América Latina. Silêncio total dos organismos de direitos humanos internacionais. Os meios de comunicação de massa são parceiros dos governos progressistas, seja pela formação universitária dos próprios jornalistas, orientada pelos “diários” do cárcere do criminoso italiano Antônio Gramsci, seja por cooptação através de vultuosos aportes de recursos públicos para veicularem propaganda a favor do governo. Mas, seja a prática da corrupção institucional ou o crime organizado e capilarizado na base da sociedade, os bandidos sempre contarão com o apoio dos progressistas que os identificam enquanto figuras políticas perseguidas ou vítimas de um sistema econômico perverso, dependendo do estrato social em que atuam. O “aliado” quando comete um crime em nome do ideal revolucionário não é criminoso, ele é herói. Foi dessa maneira que esse embuste político que atende pela alcunha de progressismo criou as narrativas das “minorias desamparadas”, das “vítimas da sociedade”, do “perseguido político” e do “bandido herói”. Todos esses devem ser perdoados pela lei do homem e de deus – embora saibamos que progressistas são ateus. Além de perdoados pelo “trabalho” em prol da “causa”, também costumam ser condecorados (leiam meu texto “A farra das medalhas”) ou presenteados com altos cargos institucionais. Sempre haverá também, obviamente, uma banca de experientes advogados para defendê-los. Por isso a ordem é roubar muito – se pegos, que tenham recursos para procrastinar as acusações até que a justiça arquive os processos, engavete-os ou abrande as penas.
Além disso, inventaram a tornozeleira eletrônica, a audiência de custódia, a liberdade para as “mamães” mulas do tráfico e para as corruptas da high Society, o semiaberto e mais um sem números de instâncias judiciais e uns mil recursos, tudo isso e mais coisas para amenizar o sofrimento das “pobres vítimas da sociedade”. O Molusco foi condenado por 21 juízes, mas os progressistas entram todos os meses com um novo recurso no Supremo para soltá-lo. Reverberam no mundo inteiro que o maior ladrão da história da humanidade é um inocente perseguido político e preso injustamente. A esquerda passa diuturnamente a mensagem de impunidade para a sociedade com fins a gerar confusão. É próprio dessa ideologia. Deveria ser ela criminalizada no Brasil, no entanto tem desembargador gaúcho na ativa militando Lulla livre. Total desmoralização da justiça brasileira.
Um conjunto de princípios amorais dessa ordem propicia o estado de anomia social, situação perfeita para a instauração de uma brutal ditadura. Objetivo precípuo do PT a ser concretizado não fosse um corajoso juiz de primeira instância, alguns destemidos membros do Ministério Público Federal, a revolta de milhões de patriotas e o respeito à Constituição por parte das Forças Armadas.
Eric Hobsbawm publicou em 1972 um livro sob título Les Bandits, ou “Os Bandidos”. A obra apresenta uma análise da trajetória dos bandidos mais conhecidos da história, incluindo o brasileiro lampião, e como eles conquistaram uma imagem romantizada de heróis. As características atribuídas aos “bandidos sociais” são universais e manipuladas inequivocamente até hoje pela esquerda mundial. Podemos citar genocidas, como Mao Tse Tung, na China, Che Guevara, em Cuba, Nicolae Ceausescu, na Romênia, Stalin, na União Soviética – todos venerados pela esquerda e tratados como heróis. Não esqueçamos da pobre Venezuela que enfrenta dias de fome, doenças e violência sob a ditadura madurista. Para a esquerda brasileira, no entanto, o genocida é uma pobre vítima das sanções americanas. Lembremo-nos da vergonha que passaram ao elevar como herói o criminoso, agora confesso, Cesare Battisti.
O bandido canônico nasceu no bojo de um determinado suposto contexto de revolta e injustiça social. Foi assim que ele atraiu a admiração dos pobres e oprimidos e também a culpa dos mais bem posicionados intelectualmente. O arquétipo do bandido social pressupõe que a sua ação violenta seja invariavelmente abrandada por uma condição de vida pregressa marcada pelo não reconhecimento social, pela pobreza e pelo racismo de classe. Segundo Hobsbawm, o bandido social “é, no plano simbólico e imaginário, invisível e invulnerável. Ele não é o inimigo do rei ou do imperador, mas apenas dos opressores locais”. Ou seja, no pensamento da esquerda, a ação criminosa do bandido é contra o sistema social injusto: ele age contra o sistema capitalista e seus “cruéis” defensores. Esquece de mencionar que sem o capitalismo, o socialismo onde foi implantado teve uma sobrevida pífia. Hoje o progressismo se financia através do tráfico de drogas, de pessoas, de órgãos humanos e da extorsão das Nações através dos ativismos: direitos humanos, ambientalismo, migrações, conflitos, indigenismo, entre outros.
O fenômeno do banditismo social, escreve Hosbsbawm, tem origem nos "movimentos sociais primitivos", embora continue a se manifestar no mundo contemporâneo com peculiaridades semelhantes àquelas surgidas na Antiguidade e na Idade Média. O bandido social emerge das rebeliões agrárias por ocasião das transformações bruscas nas sociedades rurais orientadas por um sistema de valores conservadores e inseridas em um sistema econômico baseado numa estrutura hermética de classes sociais e da propriedade privada nas quais os abastados e os pobres, proprietários e não proprietários, formavam segmentos sociais antagônicos.
A partir disso, fica esclarecido que o culto ao bandido social é uma justificativa farsesca para tomar o poder ilegitimamente através de um processo revolucionário que pressupõe um forte antagonismo social, mas que, ao mesmo tempo, contraditoriamente, insinua lutar pela igualdade, pela paz e pela justiça social. Um método insuspeito para humilhar, chantagear, ameaçar e eliminar os opositores sem macular os “altruístas” objetivos de uma caterva criminosa secular. Não é um projeto democrático que envolve a comunidade, mas é um projeto autoritário de um pequeno grupo que, sem argumentos políticos convincentes, cobiça tomar o poder à força. Toda a tentativa de coletivismo tem um aspecto fascista.
Na contemporaneidade, em que as relações antagônicas entre patrões e empregados ficaram diluídas pela própria transformação do mundo do trabalho e da decadência dos movimentos sociais - onde os salteadores ideológicos de esquerda recrutariam seu exército de revolucionários? Ora, nas periferias urbanas. Foi movido então todo um esforço intelectual e econômico a fim de inculcar na sociedade em geral, nos jovens em particular, que o crime cometido pelos “despossuídos” é um “instrumento de compensação das desigualdades materiais e sociais, à maneira de Robin Hood” (Geremek, 1988). Foi com esse discurso embusteiro, e com muito dinheiro, que o progressismo internacional cooptou setores estratégicos dentro do nosso País: professores, intelectuais, parte do judiciário, quase toda classe política, a grande mídia e demais instituições estratégicas de mediação como parte da classe dos advogados, psicólogos, assistentes sociais e médicos. Trabalhar para o progressismo passou a ser sinônimo de pessoa “iluminada”, de distinção e de privilégio no seu círculo de atuação profissional, como também fiança para a inserção no mercado de trabalho privado ou público. Acredito que não é necessário citar as inúmeras fraudes em concursos públicos que já são bem conhecidas, e o método Qi de seleção no setor particular. Dentro do setor público abundavam os privilégios, as promoções e a criação de cargos nos conselhos sovietes para presentear os “cumpanheiros” e amordaçar os que não se curvavam ao “modo petista de governar”. As perseguições e as transferências se destinavam aos que resistiam à “causa”. Percebam, por exemplo, a seleção dos membros da nossa Suprema Corte, são pessoas alienadas, muitas vezes descomprometidas com a nossa Constituição e com as necessidades do povo brasileiro, mas atentos às diretrizes do progressismo internacional. Quem tem a paciência de ler os votos dos ministros sabe do que estou falando.
Observemos a pantomima que se transformou a prisão do ex-presidente condenado em duas instâncias judiciais e com amplo direito à defesa, seus advogados retribuídos com honorários milionários, prisão especial com inúmeros privilégios, incluso a visita íntima. Como assim? Pensávamos que copular em instituição pública não fosse permitido – como isso acontece dentro das instalações da Polícia Federal?
Poderíamos citar também Dilma e Dirceu que pegaram em armas nas décadas de 1960/70 contra as instituições brasileiras. São considerados hoje anistiados políticos e perseguidos pelo regime militar. No entanto esses criminosos foram indenizados, recebem pensão vitalícia e ocuparam altos cargos no governo brasileiro. E ainda tem quem acredite na recuperação de bandidos?
Bem, muito ainda haveria para escrever sobre a formação do banditismo social e como a ideia de vitimizar o criminoso tem o objetivo de defender não o criminoso, mas o potencial revolucionário. Quando ocorreu o recrudescimento das manifestações na Venezuela no ano passado, centenas de presidiários foram soltos para engrossar as guardas comunitárias bolivarianas. Márcia Tiburi, “filósofa” e ex candidata à presidenta do Brasil, atualmente na França, defendeu em uma das suas “obras” que o assalto tem lógica, um livro básico nos cursos superiores de ciências humanas.
O desarmamento da população é uma pauta caríssima aos progressistas, mas vejam o que decidiu uma juíza da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: traficante de drogas ilícitas obtém absolvição por porte ilegal de arma sob a tese dele ter necessidade de portar uma arma para sua defesa pessoal. (Traficante de drogas é absolvido por portar arma para se defender dos concorrentes. (05.07.2016)
Reitero que parte da justiça brasileira, a que foi cooptada pelo progressismo, presta um desserviço à sociedade brasileira e se coloca como cúmplice do estado generalizado de violência que vivemos no Brasil.
O bandido canônico nasceu no bojo de um determinado suposto contexto de revolta e injustiça social. Foi assim que ele atraiu a admiração dos pobres e oprimidos e também a culpa dos mais bem posicionados intelectualmente. O arquétipo do bandido social pressupõe que a sua ação violenta seja invariavelmente abrandada por uma condição de vida pregressa marcada pelo não reconhecimento social, pela pobreza e pelo racismo de classe. Segundo Hobsbawm, o bandido social “é, no plano simbólico e imaginário, invisível e invulnerável. Ele não é o inimigo do rei ou do imperador, mas apenas dos opressores locais”. Ou seja, no pensamento da esquerda, a ação criminosa do bandido é contra o sistema social injusto: ele age contra o sistema capitalista e seus “cruéis” defensores. Esquece de mencionar que sem o capitalismo, o socialismo onde foi implantado teve uma sobrevida pífia. Hoje o progressismo se financia através do tráfico de drogas, de pessoas, de órgãos humanos e da extorsão das Nações através dos ativismos: direitos humanos, ambientalismo, migrações, conflitos, indigenismo, entre outros.
O fenômeno do banditismo social, escreve Hosbsbawm, tem origem nos "movimentos sociais primitivos", embora continue a se manifestar no mundo contemporâneo com peculiaridades semelhantes àquelas surgidas na Antiguidade e na Idade Média. O bandido social emerge das rebeliões agrárias por ocasião das transformações bruscas nas sociedades rurais orientadas por um sistema de valores conservadores e inseridas em um sistema econômico baseado numa estrutura hermética de classes sociais e da propriedade privada nas quais os abastados e os pobres, proprietários e não proprietários, formavam segmentos sociais antagônicos.
A partir disso, fica esclarecido que o culto ao bandido social é uma justificativa farsesca para tomar o poder ilegitimamente através de um processo revolucionário que pressupõe um forte antagonismo social, mas que, ao mesmo tempo, contraditoriamente, insinua lutar pela igualdade, pela paz e pela justiça social. Um método insuspeito para humilhar, chantagear, ameaçar e eliminar os opositores sem macular os “altruístas” objetivos de uma caterva criminosa secular. Não é um projeto democrático que envolve a comunidade, mas é um projeto autoritário de um pequeno grupo que, sem argumentos políticos convincentes, cobiça tomar o poder à força. Toda a tentativa de coletivismo tem um aspecto fascista.
Na contemporaneidade, em que as relações antagônicas entre patrões e empregados ficaram diluídas pela própria transformação do mundo do trabalho e da decadência dos movimentos sociais - onde os salteadores ideológicos de esquerda recrutariam seu exército de revolucionários? Ora, nas periferias urbanas. Foi movido então todo um esforço intelectual e econômico a fim de inculcar na sociedade em geral, nos jovens em particular, que o crime cometido pelos “despossuídos” é um “instrumento de compensação das desigualdades materiais e sociais, à maneira de Robin Hood” (Geremek, 1988). Foi com esse discurso embusteiro, e com muito dinheiro, que o progressismo internacional cooptou setores estratégicos dentro do nosso País: professores, intelectuais, parte do judiciário, quase toda classe política, a grande mídia e demais instituições estratégicas de mediação como parte da classe dos advogados, psicólogos, assistentes sociais e médicos. Trabalhar para o progressismo passou a ser sinônimo de pessoa “iluminada”, de distinção e de privilégio no seu círculo de atuação profissional, como também fiança para a inserção no mercado de trabalho privado ou público. Acredito que não é necessário citar as inúmeras fraudes em concursos públicos que já são bem conhecidas, e o método Qi de seleção no setor particular. Dentro do setor público abundavam os privilégios, as promoções e a criação de cargos nos conselhos sovietes para presentear os “cumpanheiros” e amordaçar os que não se curvavam ao “modo petista de governar”. As perseguições e as transferências se destinavam aos que resistiam à “causa”. Percebam, por exemplo, a seleção dos membros da nossa Suprema Corte, são pessoas alienadas, muitas vezes descomprometidas com a nossa Constituição e com as necessidades do povo brasileiro, mas atentos às diretrizes do progressismo internacional. Quem tem a paciência de ler os votos dos ministros sabe do que estou falando.
Observemos a pantomima que se transformou a prisão do ex-presidente condenado em duas instâncias judiciais e com amplo direito à defesa, seus advogados retribuídos com honorários milionários, prisão especial com inúmeros privilégios, incluso a visita íntima. Como assim? Pensávamos que copular em instituição pública não fosse permitido – como isso acontece dentro das instalações da Polícia Federal?
Poderíamos citar também Dilma e Dirceu que pegaram em armas nas décadas de 1960/70 contra as instituições brasileiras. São considerados hoje anistiados políticos e perseguidos pelo regime militar. No entanto esses criminosos foram indenizados, recebem pensão vitalícia e ocuparam altos cargos no governo brasileiro. E ainda tem quem acredite na recuperação de bandidos?
Bem, muito ainda haveria para escrever sobre a formação do banditismo social e como a ideia de vitimizar o criminoso tem o objetivo de defender não o criminoso, mas o potencial revolucionário. Quando ocorreu o recrudescimento das manifestações na Venezuela no ano passado, centenas de presidiários foram soltos para engrossar as guardas comunitárias bolivarianas. Márcia Tiburi, “filósofa” e ex candidata à presidenta do Brasil, atualmente na França, defendeu em uma das suas “obras” que o assalto tem lógica, um livro básico nos cursos superiores de ciências humanas.
O desarmamento da população é uma pauta caríssima aos progressistas, mas vejam o que decidiu uma juíza da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: traficante de drogas ilícitas obtém absolvição por porte ilegal de arma sob a tese dele ter necessidade de portar uma arma para sua defesa pessoal. (Traficante de drogas é absolvido por portar arma para se defender dos concorrentes. (05.07.2016)
Reitero que parte da justiça brasileira, a que foi cooptada pelo progressismo, presta um desserviço à sociedade brasileira e se coloca como cúmplice do estado generalizado de violência que vivemos no Brasil.
Um certo dia, estou convicta, os jovens das periferias urbanas vão compreender o círculo vicioso do crime em que deliberadamente a esquerda os aprisionou e os impediu de progredir intelectualmente e economicamente. A tóxica política progressista/socialista os fez escravos do crime, das drogas e da violência que financia a política podre da esquerda nacional. Isso nada tem de glamoroso – bandidos sempre serão vistos como os fora da lei pela sociedade e jamais terão reconhecimento algum. Todos vão morrer precocemente e perderão a oportunidade de viver uma vida plena por causa de um delírio ideológico. O progressismo é um movimento político que se alimenta dos ilícitos, da disseminação do ressentimento, da mentira, da vingança e do autoritarismo. Uma lástima que tenhamos tido essa experiência no Brasil.
Fontes:
GEREMEK, Bronislaw. La lutte contre le vagabondage à Paris aux XIV et XV Siêcles. In: Ricerche storicbe ed economiche in memoria di Corrado Barbagallo. Napoli, 1970.
HOBSBAWM, Eric. Les Bandits. Paris, 1972.
GEREMEK, Bronislaw. La lutte contre le vagabondage à Paris aux XIV et XV Siêcles. In: Ricerche storicbe ed economiche in memoria di Corrado Barbagallo. Napoli, 1970.
HOBSBAWM, Eric. Les Bandits. Paris, 1972.
Nenhum comentário:
Postar um comentário