Indisfarçadamente, há uma
propensão mundial de os legislativos, inoculados pelo nefasto progressismo, aprovarem
leis que criminalizam as condutas cujo fundo motivador julgam ser o
preconceito. Digamos que isso se constituiu numa “moda” legal que, pasmem, no
Brasil até a Suprema Corte de Alienados se outorgou o direito de legislar. Muita
gente já sabe que o partido das sombras – aquele que não tem pátria, não tem
legenda e seus membros não são eleitos pelo povo, mas governa o mundo porque
detém extraordinário poder econômico – possui um exército de lobistas bem
treinados que trabalham diuturnamente em quase todas as casas legislativas e
nos tribunais de justiça do planeta.
A título de curiosidade, entre os dias 29
de maio e 02 de junho, reuniram-se em Montreux, Suíça, os globalistas
progressistas do Clube Bilderberg. A 67ª reunião da elite financeira global, elegeu
pautas como, entre outras, o futuro da Europa, o Brexit, estratégias para uma
ordem mundial estável e, acreditem, o armamento das redes sociais. Olhem “nóis”
aí dando trabalho para os globalistas! Acreditaram que já haviam nos reprimido,
estão assustados com o avivamento dos conservadores.
Enquanto a esquerda dominava as
mídias sociais não se teve conhecimento de tentativas para regulamentar ou
restringir o terreno de convivência virtual. Bastou a direita ocupar legitimamente
o seu espaço na internet para que as ameaças e tentativas de regulamentação
começassem a popocar. Foi isso que ocorreu na Alemanha quando os nativos
passaram a compartilhar nas redes sociais as suas contrariedades em relação a conduta
dos adeptos da religião da paz e os crimes praticados por eles – criminalizaram
o “preconceito” dos que criticavam a destruição de igrejas e sinagogas, estupravam
e matavam mulheres que não usavam “der kopftuch” (o lenço na cabeça). Desde
janeiro de 2018 está em vigor a lei contra o “ódio”, ou lei de Execução da
Rede, na Alemanha. A Netzwerkdurchsetzungsgestz restringe vergonhosamente a
liberdade de expressão nas redes sociais, de modo que plataformas como Twitter
e Facebook têm até 24 horas para excluírem postagens que contenham supostamente
conotação agressiva. Embora a Constituição alemã no seu artigo 5º proíba a
censura no país, ela foi estrategicamente terceirizada a um grupo privado – é
isso o que os alemães discutem neste momento, a terceirização da censura. Uma
jogada “de mestre” dos governos autoritários que se “vendem” como democráticos.
Segundo o jornalista Reiner Wehaus, o ministro da justiça da Alemanha, Heiko
Mass – busca reiteradamente suprimir opiniões da direita na internet. O mesmo
ocorreu no mês passado na Rússia – duas leis foram aprovadas a fim de proibir e
punir a quem veicular notícia falsa ou se expressar “desrespeitosamente” contra
a sociedade russa, bem como contra símbolos e o poder do Estado. Se as redes
sociais não apagarem “notícias falsas” sobre o governo russo, receberão
vultuosas multas. É incontestável as iniciativas do poder público que insiste
em suprimir a liberdade de expressão dos cidadãos, iniciativas que ocorrem
simultaneamente na Europa e na América Latina. Assim, também o nosso legislativo
e judiciário sofrem pressão dos globalistas para que aprovem leis semelhantes
no Brasil. Se acaso a esquerda comprometida com o progressismo autoritário
mundial tivesse ganho as eleições de 2018, seria inevitável. Eleito Bolsonaro,
tenhamos esperança que isso não aconteça por aqui, em que pese todos nós já
sentimos, no mínimo, a restrição do alcance das nossas postagens.
Só para lembrar – José Dirceu, em
entrevista à Fôia, afirmou que o erro do PT foi não ter regulamentado as
mídias.
Retomando a questão da
criminalização do preconceito, o processo parece similar ao da punição para a
livre expressão nas redes sociais, desde que ela não esteja de acordo com as
regras do governo autoritário mundial. Frente a demanda por consolidar um
arcabouço jurídico global, tudo leva a crer que setores tanto do nosso
judiciário quanto do nosso legislativo estejam cooptados pelos interesses estrangeiros
dessa vertente globalista – só não se sabe exatamente o grau de comprometimento
dessas instituições com o deep state (governo paralelo). O que parece claro é a
obsessão em criminalizar a vida cotidiana do cidadão e legalizar o que aos
olhos da sociedade brasileira se configura crime, como o aborto e a posse de
drogas, por exemplo.
Não raro percebe-se situações públicas
estapafúrdias que denunciam a fragilidade dessas tentativas de incriminar o
sujeito preconceituoso – é o caso, por exemplo, que ocorreu em 2017, na
cerimônia de aposição de retratos na galeria de ex-presidentes da Suprema
Corte, ocasião em que o Ministro Luís Roberto Barroso chamou o ministro Joaquim
Barbosa de "negro de primeira linha". Outra situação absurda aconteceu
em junho do ano passado quando as pressões do Movimento Negro forçaram a
cantora e atriz negra Fabiana Cozza renunciar o papel no musical “Dona Ivone
Lara”. Segundo integrantes do Movimento, Fabiana teria a pele muito clara para
interpretar Dona Ivone. A cantora, à época, escreveu uma carta emocionante na
qual desabafou: “renuncio por ter dormido negra numa terça-feira e numa quarta,
após o anúncio do meu nome como protagonista do musical, acordar “branca” aos
olhos de tantos irmãos”. Nem citarei os casos de “tingimento” de pele praticados
por infratores a fim de pleitearem a reserva de cotas nos concursos públicos e
nas instituições de ensino superior.
O capricho é fazer nascer a fórceps
uma nova organização social mundial com regras éticas incompatíveis com o
estágio moral humano conquistado a duras penas ao longo da história dos povos.
O objetivo precípuo é destruir o padrão de humanidade atual e construir, à
revelia do Criador, sabe-se lá qual linhagem humanoide e para quais propósitos
– nobres é que não são.
A criminalização do racismo, da
homofobia segue os mesmos parâmetros – uma justificativa pífia e leis inócuas
que almejam dois intentos: fidelizar ideologicamente esses dois grupos, o dos negros
e o dos gays. A partir disso, se criam situações bizarras como, por exemplo,
negros portanto cartazes com a inscrição “miscigenação é genocídio”; gerando
negócios explicitamente só para negros, organizando eventos em que brancos são
barrados e fomentando ódio aos últimos com tal virulência que não raro negros
se referem nas redes sociais aos brancos como “aquela mulher não negra” ou “aquele
homem não negro”. Uma verdadeira estigmatização racial nunca antes vista na
sociedade brasileira, quando se sabe que o maior preconceito do brasileiro
nunca foi o racial, mas o cultural e o econômico. Afirmo com convicção – as instâncias
legislativas e judiciárias brasileiras não almejam acabar com o racismo e nem
com a homofobia, antes aprofundá-los.
Por outro lado, que futuro tem a lei
Maria da Penha? Entre um casal do mesmo sexo qual dos dois será “enquadrado” no
crime de feminicídio e ter sua pena aumentada? Com a criminalização da
homofobia, gays sofrerão discriminação não pela orientação sexual, mas pelo
privilégio no mercado de trabalho – quem vai os empregar sabendo que corre
risco de não conseguir demiti-los por causa de uma possível acusação de
homofobia? Ademais, quais estudos podem ser considerados conclusivos para que
coloquemos crianças na mais tenra idade em contato com a teoria da ideologia de
gênero? O intuito é arrefecer o preconceito ou provocar adesão a um determinado
tipo de comportamento sexual? As ditas ações afirmativas estão provocando uma
segregação social abismal no nosso País. Como já foi dito acima, tudo leva crer
que o intento não é o de resolver as questões que envolvem as discriminações e
os preconceitos, mas, ao contrário, acirrá-las de tal maneira que se tornem
nichos humanos ideologicamente fidelizados e refratários a qualquer posição
divergente – querem eliminar os debates e empurrar autoritariamente goela
abaixo as prescrições comportamentais ditadas por um grupelho “iluminado”, branco,
olhos azuis e hétero, ninguém se iluda. A introdução da teoria da ideologia de
gênero nas escolas para crianças de 6 anos é um crime, sequer a estrutura
psíquica delas está consolidada. É maliciosamente estimular o surgimento da
libido numa idade que sequer o aparelho reprodutor humano está amadurecido. A
qual finalidade isso serviria?
A palavra preconceito já indica que se trata de
uma opinião concebida antecipadamente sobre algo que não conhecemos em
profundidade. O preconceito é um pré-juízo que fazemos sobre um fato, uma coisa
ou alguém que não conhecemos intimamente. Isso é normal. Existem preconceitos
regionais, por exemplo, como o que nomeia os nordestinos de lânguidos e o que designa
os gaúchos de frios e indiferentes. Existem preconceitos de natureza social,
como o que relaciona favela e crime – a maior parte dos moradores das favelas
nada têm a ver com a criminalidade, apenas convive e é atingida por ela. Assim
também ocorre com o preconceito racial – durante longo tempo a literatura
sociológica associou pobreza ao crime. Só nos anos 1970 surgiram os primeiros
estudos sérios que demonstraram que uma condição econômica desfavorável não é
causa da criminalidade. Hoje esses estudos estão bem evoluídos e a causa e
efeito refutadas. Ocorre que as famílias negras, na sua maioria, povoavam as
regiões mais inóspitas e empobrecidas das capitais e foram assim associadas,
preconceituosamente, à criminalidade. A rede social não é o espaço adequado
para um debate aprofundado sobre o assunto, mas é facilmente comprovável que o
preconceito racial no Brasil tem como origem o preconceito sobre o pobre: seus
hábitos, costumes e expressões de linguagem. O preconceito racial diminui na
mesma proporção em que as famílias negras ascendem econômica e socialmente.
Infelizmente, a academia brasileira não demonstra interesse em estudos com esse
viés – mas elegeu a já bem conhecida linha da “vítima da sociedade”. Assim, é
mais fácil para os políticos inculcarem nos negros a existência do racismo pela
cor da pele, da vitimização e da dívida histórica do que resolver a questão
econômica e de educação de negros e brancos pobres, pessoas que diuturnamente
sofrem preconceito numa sociedade em que o status pessoal é o mote para o
reconhecimento social.
Para finalizar, faço algumas
provocações: sugiro que os especialistas midiáticos coloquem na mesa estudos
fidedignos, que convençam a sociedade e os pesquisadores não comprometidos
ideologicamente, que a criminalização do racismo diminuiu o preconceito contra
os negros; comprovem que o acirramento da legislação a favor das mulheres diminuiu
os casos de violência e homicídios contra elas; mostrem estatísticas bem
fundamentadas metodologicamente sobre a homofobia no Brasil – por favor, não as
que são traduzidas e transcritas de ONGS internacionais financiadas pelos
progressistas, ok?
Torno a afirmar, a criminalização
dos preconceitos tem como objetivo a aquisição de capital político para uma
determinada elite internacional bem definida ideologicamente e economicamente.
Para além, pretende dominar pelo uso da força aqueles que não comungam com os
ditames dos autoproclamados “iluminados” e pretensos detentores do direito ao
domínio dos povos e de suas terras. Só a desmistificação cultural dos
preconceitos, através do conhecimento aliado a políticas econômicas eficazes de
inserção no mundo do trabalho, será capaz de construir uma sociedade mais justa
e igual em qualquer lugar do mundo.
O progressismo é uma fraude política que acirra
as diferenças entre as pessoas com o fim de lucrar financeiramente, dominar as
sociedades através da degradação moral do povo e perpetuar os privilégios dos
que mantém esse perverso círculo vicioso de exploração e censura humana em
vigência. Vai levar um certo tempo até que o povo desvende essa perversa conspirata
e exija a punição de todos os lesas-pátrias envolvidos nesse esquema criminoso
de extorsão dos brasileiros. Vai acontecer, tenhamos paciência...